02/04/2024

April 02, 2024

“a observação é uma arte em extinção”

boa tarde. essa é uma das frases do lendário diretor stanley kubrick, que neste exato dia, porém em 1968, lançou o aclamado “2001 - uma odisseia no espaço”. o filme arrecadou US$ 56,8 milhões.

A invenção que revolucionou o e-mail

INFOGRÁFICO #258

O dia 1º de abril pode até ser conhecido como Dia da Mentira, mas foi exatamente nessa data que o Google anunciava a chegada do seu serviço de e-mail, o Gmail, lá em 2004. Veja aqui o comunicado oficial.

Hoje, 20 anos depois, o serviço tem estimados 1,8 bilhão de usuários, cifra que cresce exponencialmente desde 2012, ano que fechou com menos de 500 mil.

São mais de 121 bilhões de e-mails enviados diariamente usando o Gmail. Isso nada menos é que 30% do total disparado globalmente. Loucura.

Como tudo começou?

No Google, uma maneira de incentivar a inovação é estar sempre aberto ao risco e ao fracasso.

Neste caso, o gigante de pesquisas tem uma política permitindo que os engenheiros dediquem 20% de suas horas de trabalho para projetos pessoais.

Foi a partir dessa regra que o Gmail foi inventado pelo desenvolvedor Paul Buchheit.

A ideia surgiu depois que um usuário do Google se queixou sobre os serviços de e-mail existentes na época. Abaixo os principais motivos:

  • Velocidade;

  • Espaço de armazenamento limitado;

  • Incapacidade de pesquisar informações de forma adequada.

Tempo depois, no dia 1º de abril de 2004, era lançado o Gmail. A data, inclusive, foi escolhida a dedo pelos fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, pois a empresa era notória por fazer brincadeiras no dia.

Então, quando o serviço de e-mail foi lançado, oferecendo 1 GB de armazenamento por conta criada, espaço suficiente para guardar em torno de 13.500 e-mails, ninguém acreditou que isso fosse possível.

Para se ter uma ideia, com os principais servidores da época, Yahoo e Microsoft, o máximo que você conseguia armazenar eram de 30 a 60 e-mails.

Maaaas… Nem todos tiveram acesso desde o início. Assim como o Orkut, as contas do Gmail eram apenas para convidados no início — e eram tão cobiçadas que chegaram a ser vendidas por até US$ 250 no eBay.

  • Em 2007, o Google disponibilizou o serviço para todos.

Em 2012, o Gmail se tornou o provedor de e-mail mais popular do mundo, ultrapassando o Outlook, o Yahoo Mail e muito mais. Confira a trajetória do domínio do setor ao longo dos anos no vídeo abaixo:

Quais os próximos passos do Gmail?

Embora aplicativos de mensagens como o Teams e o Slack estejam dominando cada vez mais as comunicações no ambiente de trabalho, o Gmail não parece ir a lugar nenhum.

O serviço, inclusive, terá novas regras para remetentes em massa de e-mails para contas pessoais do Gmail que devem começar rodar a partir deste mês para ajudar na redução de fraudes e spams.

Os e-mails poderão “retornar” exceto se novos requisitos de autenticação sejam cumpridos. Atenção aos times de marketing de plantão. risos.

  • Ainda assim, essa regra vai se aplicar apenas a e-mails enviados para titulares de contas pessoais do Gmail e não para contas do Google Workspace.

Como será o aniversário de 30 anos? A AI da Gemini já está senda integrada ao Gmail, então podemos esperar que ela antecipe nossas necessidades de maneira ainda mais integrada no futuro.

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Dona da Fórmula 1 compra principal liga de moto do mundo

(Imagem: Sky Sports | Reprodução)

Como se a Fórmula 1 não fosse o suficiente, a Liberty Media também será dona da MotoGP, responsável pelas principais competições de motovelocidade do mundo.

O acordo de compra está na casa dos US$ 3,8 bilhões.

Por que isso importa? Quando a empresa americana pagou US$ 4,4 bilhões pela F1 em 2016, a entidade esportiva tinha pouco mais 400 milhões de fãs globais.

Seu antigo dono, Bernie Ecclestone, se recusava a deixar que os patrocinadores utilizassem imagens das corridas em campanhas publicitárias ou que os pilotos as compartilhassem nas redes sociais.

  • A Liberty Media, que visava fãs mais novos, era a favor dessa exposição digital.

Eis que entra a Netflix…. Quando a ideia chegou para a gigante do streaming, a empresa buscava conteúdos esportivos que atraíssem espectadores europeus — principal mercado da F1.

Ao mesmo tempo, a Fórmula 1 queria crescer nos EUA, principal mercado da Netflix. Ou seja… Melhor match impossível — com um timing perfeito.

Em 2019, estreou a série “F1: Dirigir para Viver”. Na época, a média de telespectadores por corrida nos EUA era de cerca de 500.000. Em 2023, essa média chegou a 1,1 milhão.

A F1 também tem aumentado suas receitas, fechando o ano passado com US$ 3,2 bilhões, um crescimento de 25% na comparação ano a ano.

A MotoGP, por sua vez, terminou 2023 com mais de 50 milhões de fãs em plataformas sociais e digitais e viu quase 3 milhões de pessoas assistirem ao vivo aos 20 Grandes Prêmios realizados.

  • Falando de faturamento, foram quase US$ 220 milhões entre patrocínio e venda de ingressos.

Looking forward: Para o CEO da Liberty Media, Greg Maffei, “o negócio tem vantagens significativas” e a pretensão é de crescer o esporte globalmente “para os fãs da MotoGP, equipes, parceiros comerciais e acionistas”.

Microsoft separa Teams do Office por pressão europeia
EXTRA

(Imagem: Microsoft | Reprodução)

Com medo de tomar multa antitruste, a Microsoft vai vender seu aplicativo Teams separado do pacote Office.

Explicando… Desde 2020, a gigante tech está sendo investigada pela Comissão Europeia por usar estratégias para dominar o mercado de comunicação corporativa.

Pense que, pelo fato de receber o Teams como um bônus — gratuito — do Pacote Office, a ferramenta ganha vantagem sobre suas concorrentes, como Slack e outros.

A plataforma Slack foi a primeira a fazer uma reclamação de “injustiça com a concorrência”. Será que dá para entender o motivo?

Por precaução, a BIG TECH já começou a vender os produtos separados na Europa desde outubro. Agora, vai ser assim no mundo todo.

Esse “hábito” de agrupar produtos já criou uma dívida para a Microsoft de mais de 2 bilhões de euros.

Agora, a depender do resultado do processo, ela pode subir para 10% da receita anual da empresa, o que daria US$ 21 bilhões. Será que o Bill Gates tá com medo? risos.

Para fechar, que tal essa opinião sobre o possível banimento do TikTok nos EUA?
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