02/05/2024

US$ 21 milhões

boa tarde. esse foi total em vendas arrecadados pela amazon web services (aws) em 2006, ano de seu lançamento. em 2023, essa vertical da amazon faturou sozinha quase US$ 91 bilhões.

A história de reinvenção da Abercrombie & Fitch
INFOGRÁFICO #266

(Imagem: PYMNTS | Reprodução)

Quem cresceu nas décadas de 1990 e 2000 sabe que ir ao shopping era mais que um simples passeio, era uma diversão. Para muitos americanos, uma parada obrigatória eram as lojas da Abercrombie.

À época, a marca do alce, característica pelas camisetas polo e seus jeans rasgados, era a principal escolha dos adolescentes e jovens adultos — pessoas na faixa dos 18-25 anos.

  • Há quem diga que ir a uma Abercrombie — com cores escuras, música alta e uma atmosfera meio provocativa — era quase como frequentar uma balada para esses adolescentes.

No entanto, com a ascensão do e-commerce e das redes sociais, a competição se intensificou e os consumidores passaram a ser mais minimalistas, deixando de se interessar pelo estilo “gritante” da marca.

O maior erro de Mike Jeffries, à época CEO da empresa, foi não aceitar que a moda e o varejo estavam mudando, especialmente nos preços — as roupas da Abercrombie não eram baratas.

Para piorar, comentários controversos feitos pelo executivo, destacando o que a empresa considerava como padrão de beleza, pegaram fogo na mídia.

O resultado: A reputação da Abercrombie despencou e, em dezembro de 2014, Jeffries deixou seu cargo.

  • Dois anos depois, a varejista se tornou, literalmente, a mais odiada dos EUA, segundo o American Customer Satisfaction Index.

A ascensão e queda da Abercrombie foi tão marcante que até ganhou um documentário a Netflix.

A era Fran Horowitz

Em 2017, a executiva Fran Horowitz foi a escolhida para liderar o que seria uma maiores reviravoltas dos últimos anos… Ela seria construída sobre quatro pilares:

  • Tornar o feedback do cliente a maior prioridade entre as equipes;

  • Identificar um propósito específico da marca para o desenvolvimento de produtos versáteis, estilosos e com alta qualidade;

  • Eliminar barreiras internas para melhorar a colaboração e inovação;

  • Adotar uma estratégia de marketing focada em redes sociais.

Reposicionamento de marca. A Abercrombie mudou de a essência do privilégio e luxo para estilo americano simples enraizado em qualidade com foco nos clássicos modernos.

Na operação, uma das primeiras grandes mudanças foi a eliminação das unidades de mais 740 m² que estivessem desempenhando aquém do esperado.

By the numbers: Sob a liderança de Horowitz, o número total de lojas do Grupo Abercrombie — dona da Hollister — diminuiu de 868 em 2017 para 765 em 2023.

As lojas, inclusive, passaram por uma repaginação, desde iluminação e música até a decoração.

Pensando no produto, a marca passou a ser mais ágil para capitalizar tendências como, por exemplo, jeans com a cintura alta, roupas oversize e, mais recentemente, roupas básicas sem a exposição do logo.

O resultado: Mais de 12 milhões de novos consumidores desde 2018.

Esses novos consumidores são justamente o “ingrediente mágico” dessa reinvenção, organicamente evangelizando novos produtos, descobertas e descontos para milhões no Instagram e no TikTok.

A rede social chinesa, inclusive, foi utilizada para reintroduzir a Abercrombie aos consumidores mais jovens e mostrar que sua transformação era realmente autêntica.

Logo, a varejista — junto a uma consultoria focada na geração Z — passou a trabalhar com influenciadores da moda, bem como outro tipo de criadores de conteúdo, incluindo dançarinos e comediantes.

O grande diferencial: Em vez de dizer especificamente o que deveria ser postado, a marca optou por fornecer aos creators uma estratégia criativa e um pouco mais de liberdade.

A estratégia funcionou e o TikTok começou a virar tendência com hashtags como #AbercrombieIsBack e #abercrombie — a segunda possui mais de 350 milhões de views no app.

E se existe atenção e boa reputação, existem vendas… Bilhões em vendas. Em 2023, o faturamento líquido da Abercrombie foi de quase US$ 4,3 bilhões, a melhor marca da empresa desde seu auge em 2012.

Para coroar essa reviravolta, as ações da empresa subir 285% no ano passado, tornando-se a ação com melhor desempenho no Índice S&P e superando nada mais e nada menos que a NVIDIA.

👀 E pensar que, em 2016, especialistas acreditavam que seria impossível reverter a situação na qual a empresa estava... Fran Horowitz riu disso. risos.

Teste rápido: Você tá pronto para a vida adulta?
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Outras manchetes para você ficar por dentro
BITS & BYTES

(Imagem: MKT Esportivo | Reprodução)

BITS TO BITE

🎙 Uma voz conhecida por muitos. Como Wendel Bezerra revolucionou na dublagem brasileira dando vida a personagens memoráveis como Bob Esponja e Goku, de Dragon Ball-Z.

🏀 Mente criativa que fala. Bate-papo com Aaron Cooper, o gênio por trás de alguns dos tênis de basquete mais importantes lançados pela Nike.

👃 Negócio fedorento, mas lucrativo. Como funciona a economia da gestão de resíduos e como esse segmento projeta chegar nos US$ 229 bilhões em valor de mercado até 2027.

Por que você gosta do McDonald's?

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O McDonald’s é divertido e vende fast food, mas quem realmente te contou que não tem nada igual à 🍟 do mac? Seus amigos, as redes e a mídia.

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Trazendo sabor para a vida profissional

SHOW YOUR BIZNESS #75 — TEMPORADA 7 • EP.05

O Show Your Bizness é uma série em que convidamos founders de startups para mostrarem e contarem sobre suas empresas — e contamos a histórias delas aqui. 100% independente.

🧐 Conheça a Caju

A Caju é uma empresa brasileira de tecnologia que oferece benefícios e soluções para RHs, empregadores e gestores evoluírem a experiência e o cuidado com suas operações e colaboradores.

A empresa opera em um modelo B2B, recebendo taxas de intercâmbio sobre as transações realizadas no cartão de multibenefícios.

Com o lançamento de novos produtos, a Caju passou também a ter um modelo de receita baseado em SaaS (Software as a Service).

O grande objetivo da Caju é construir um relacionamento de décadas com seus clientes.

🛣 Como tudo começou

A ideia inicial da Caju surgiu em abril de 2019, quando um dos fundadores, Eduardo del Giglio, era entrepreneur in residence (EIR, na sigla em inglês) no fundo de investimento Canary.

  • Na Canary foi onde o empresário conheceu seu cofundador Renan Mendes.

Anteriormente, Eduardo já tinha fundado e vendido um marketplace de serviços domésticos e atuado como consultor na McKinsey, período em que conheceu o mercado de benefícios e se convenceu de que conseguiria construir um produto que melhorasse a experiência que os colaboradores tinham com o vale-refeição.

Falando em vale-alimentação… O produto, em geral, é comprado pela equipe de Recursos Humanos das empresas e utilizado por 100% da base de colaboradores, todos os dias — até acabar o crédito. risos.

  • Por conta disso, seu engajamento é muito elevado.

Ao fazer essa análise, del Giglio percebeu que esse não era apenas um produto legal, que possuía uma “dor” clara no mercado, mas que poderia ser uma porta de entrada para mais benefícios.

Eu tinha muita convicção que as pessoas queria um produto novo de vale-refeição”, comentou o empresário. “[Às vezes], o produto é tão ruim que as pessoas até o vendiam, isso sem contar que muitos restaurantes odeiam o VR”.

Do lado das empresas, eles tinham muito claro que eles acabariam escolhendo o serviço de benefícios que os colaboradores preferissem, pensando especialmente na prospecção e retenção de talentos.

A dupla se organizou, apresentou sua ideia e, em junho daquela ano, conseguiu levantar uma rodada de investimentos liderada pela própria Canary. A partir daí, foram contratados seus primeiros colaboradores.

Foco em um primeiro produto matador. O primeiro produto tinha 3 grandes pilares:

  • Grande foco na experiência do usuário;

  • Aceitação — utilização da bandeira Visa;

  • Ajudar o RH.

Explicando o último ponto, a lei permite vários benefícios, mas as empresas oferecem poucos, porque, muitas vezes, é mais trabalhoso para a equipe de RH.

Neste caso, a ideia dos fundadores foi deixar que a empresa definisse as políticas de benefícios e eles iriam correr atrás do resto.

Eis que, em janeiro de 2020, a Caju se apresentava ao mercado com um produto de benefícios que oferecia:

  • Vale-alimentação e vale-refeição;

  • Vale-cultura;

  • Vale-educação;

  • Vale-saúde;

  • Vale-mobilidade.

O nome da empresa foi escolhido (i) pela simplicidade da palavra, (ii) pela vontade dos fundadores de ter algo que simbolizasse o Brasil e (iii) por conta de sua versatilidade, algo que remetesse seu primeiro produto.

Você pode comê-la pura, saborear um doce de caju e até tomar um "leite" a base de castanha caju”, disse del Giglio. “Eu, por exemplo, gosto na caipirinha”, brinca.

Do mesmo jeito, as empresas montam os benefícios oferecidos pela Caju da maneira que acharem que fará mais sentido para seus colaboradores.

Primeiros passos e desafio com a pandemia 🦠

A percepção inicial foi positiva, e as pessoas passaram a comentar sobre o produto. Com isso, del Giglio e Mendes perceberam que haviam acertado em algo.

Maaass… Chegou a COVID-19 para atrapalhar as várias negociações que a Caju estava tendo com possíveis clientes — que agora estavam analisando como seria a vida de seus colaboradores no home office...

E foi aí que surgiu uma nova oportunidade: poucos vales-alimentação eram aceitos no online, nos aplicativos de delivery — e isso ocorre até atualmente. As companhias, por sua vez, precisavam resolver esse problema.

A Caju, entretanto, mesmo resolvendo essa dor, teria que ajustar o jeito de entregar seu produto. Pra se ter uma ideia, a empresa mandava uma caixa para as empresas contendo todos os cartões dos colaboradores.

Quase que da noite para o dia, tiveram que comprar uma impressora para acelerar essa logística e fazer a entrega porta a porta.

Durante o dia nós ficávamos vendendo, conversando com o cliente e fazendo o trabalho de pós-venda e, durante a noite, virávamos uma mini operação de pick & packing e logística”, disse del Giglio.

Vale ressaltar que, fora esse esforço extra, a empresa introduziu mais um benefício: o vale home office.

O resultado: Dobraram ou até triplicaram de tamanho todos os meses, conseguindo um novo aporte e finalizando 2020 com quase 700 empresas em seu portfólio

Fast forward para 2021, a Caju voltou a levantar mais uma rodada de investimentos — no valor de US$ 8 milhões — e fechou o ano com 3.600 clientes.

Quando perguntado sobre a concorrência, del Giglio disse que o foco da Caju sempre foi em construir o melhor produto e, especialmente, “construir um relacionamento de décadas com seus clientes”.

O objetivo era e é arrebentar na forma de vender”, comentou o empresário. “Era arrebentar na forma de entregar a experiência ao cliente. Sempre olhando para frente e não para os lados”.

Lidando com o crescimento e a importância de um cliente engajado

Em 2022, o sonho dos fundadores de iniciar com benefícios e abrir novas frentes começou a se tornar realidade. A empresa lançou novos produtos e passou a melhorar sua oferta de um jeito diferente.

O empresário explica que, quando você tem centenas de milhares de usuários, não existe momento que não tenha alguém mexendo no app, não existe momento que não tenha alguém realizando alguma transação.

Por isso, pensando em oferecer o melhor produto, sem dar muita margem ao erro, e continuar crescendo, eles investiram muito em times de infraestrutura, segurança, design, entre outros.

O que muda com a escala é que vc precisa ser mais robusto”, disse del Giglio. “Ser mais robusto para 99% de uptime é muito mais difícil que 95%”.

Esse ano também marcou o início de um investimento mais estruturado em marketing, com times focados em performance, conteúdo, canais e ativação.

  • Segundo o fundador, o boca a boca foi nossa máquina de crescimento e aquisição de clientes até o final de 2021.

Em 2022, a empresa conseguiu um novo aporte de US$ 25 milhões e terminou o ano com 15 mil empresas.

No ano passado, algo que ficou claro para a Caju foi a importância de um usuário engajado — neste caso, carinhosamente chamados de “cajuzetes”.

Eles são muito apaixonados pela marca, citou Luiza Terpins, líder de conteúdo e comunicação da empresa. “Isso não é comum quando se fala de um negócio B2B. Tem pessoas que se fantasiam de cartão Caju no Carnaval e até em festas corporativas.

Eles perceberam que muitos desses usuários realmente se identificam com a marca, seja pelo tom de voz ou pelos memes compartilhados pela Caju nas redes sociais.

E ainda tem o Jucão, mascote da empresa, que pelo visto tem uma legião de fãs que correm para tirar uma foto sempre que o veem em eventos.

O futuro da Caju

Para este ano, a startup está com um foco muito grande em seguir aprimorando a experiência do cliente e aprimorar seus novos produtos:

  • Caju Despesas: permite que as empresas façam a gestão de despesas corporativas;

  • Caju Ciclos: plataforma que centraliza a jornada do colaborador de ponta a ponta, para admissão e gestão de dados.

A ideia é que as novas ofertas atinjam um nível de maturidade para atender bem seus atuais clientes.

Del Giglio disse que a empresa já “matou ideias, mas não produtos”. Quando sentiam a necessidade, os ajustes eram feitos.

Um dos grandes objetivos de 2024, entretanto, é continuar na liderança do segmento de benefícios.

Ao falar sobre sua trajetória com a Caju, o fundador disse que seu principal aprendizado foi: “tenha gente boa do seu lado”.

Para ele, é desproporcional o impacto que essas pessoas podem causar na sua empresa e, em suas palavras, “a vontade de você trabalhar é proporcional ao número de pessoas boas que trabalham com você.”

Hoje, o time da Caju possui mais de 400 colaboradores, além de um portfólio com mais de 30 mil clientes, desde empresas com apenas 2 funcionários até companhias com 45 mil.

👫 Quem está por trás desse negócio?

A Caju foi fundada por Eduardo del Giglio e Renan MendesAo clicar, você vai para o LinkedIn deles.

O único Shorts a bater um bilhão de views
EXTRA

Você sabia que, em todo o planeta, em 2023, só um único Shorts — TikTok do YouTube — ultrapassou a barreira do bilhão de visualizações? Clique para entender quais as razões por trás dessa viralização.

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