03/09/2024

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • 📸 O crescimento inicial meteórico do Instagram.

  • 👟 Como criar um produto novo mantendo a essência do antigo.

  • 🤖 ChatGPT ultrapassa cifra impressionante de usuários ativos.

  • ⚽️ Será que o Magic Johnson vai investir no futebol BR?

Como o Instagram conquistou Mark Zuckerberg em 551 dias

Tudo começou em 2009. À época, aplicativos de check-in baseados em localização como o Foursquare estavam ganhando popularidade e se tornando o foco de investidores e empreendedores no Vale do Silício.

Quem também estava de olho nessa tendência era o americano Kevin Systrom que, ao final do ano, após desenvolver alguns conceitos, decidiu focar em apenas um: o Burbn.

Sua invenção era um app que permitia que os usuários fizessem check-in em locais, combinassem planos com conhecidos, ganhassem pontos por sair com amigos e publicassem fotos.

Em março de 2010, Systrom foi a uma festa e conheceu representantes dos fundos de capital de risco Baseline Ventures e Andreessen Horowitz.

No mesmo evento, ele os mostrou o protótipo do produto, gerando curiosidade o suficiente para conseguir uma seguinte reunião. Pouco tempo depois, levantou US$ 500 mil e foi atrás de um time.

A mudança que virou o jogo

O 1º a ser contratado foi o engenheiro brasileiro Mike Krieger e, logo após sua chegada, os 2 decidiram que o produto tinha que ter ao menos 1 característica que fosse realmente boa.

  • Ao analisar o Burbn na totalidade, perceberam que a funcionalidade de fotos era a mais popular.

Eis que, em agosto de 2010, Systrom e Krieger decidiram descartar todos os features do app, exceto os de fotos, comentários e curtidas. Nascia então um novo produto, o Instagram.

(Imagem: Inc. Magazine)

Nas 8 semanas seguintes, o objetivo era aperfeiçoá-lo, fazendo testes e compartilhando com amigos para resolver qualquer problema rapidamente e coletar a maior quantidade possível de feedback.

Em outubro do mesmo ano, o Instagram foi oficialmente lançado e, para alegria dos fundadores, conseguiu mais de 10 mil usuários em poucas horas. Essa alegria, entretanto, ficaria ainda maior:

  • Ao final de sua 1⁠ª semana, o app havia sido baixado 100 mil vezes;

  • Na metade de dezembro, alcançou 1 milhão de usuários;

  • Dois meses depois, bateu 1,75 milhão. À época, quase 300 mil fotos eram postadas por dia.

Durante esse período, algo que chamou a atenção foi que o produto ganhou alguns novos recursos, porém nenhum que gerasse receita.

(Imagem: Wired)

O motivo: Os fundadores se concentraram exclusivamente no produto principal, respondendo às necessidades da comunidade de usuários o mais rápido possível. Nas palavras de Systrom:

Não queremos que [o Instagram] seja mais um serviço de compartilhamento de fotos. Queremos dar grandes saltos na Web.

E eles deram...

Em março de 2012, o número de usuários saltou para 27 milhões. Com isso, começaram a surgir rumores de que a empresa estava planejando levantar US$ 50 milhões, avaliando o Instagram em US$ 500 milhões.

  • O Twitter ofereceu US$ 525 milhões pela empresa;

  • A Sequoia, um dos principais VCs do mundo, disse que iria financiar os US$ 500 milhões para que ela permanecesse independente.

Entra em cena Mark Zuckerberg. Após insistir bastante, o fundador do Facebook convenceu Systrom de se encontrar com ele em sua casa numa sexta-feira.

Durante o encontro, Zuck foi direto e disse que pagaria o dobro do que eles estariam valendo, colocando o valuation do Instagram em US$ 1 bilhão, cifra jamais antes paga por um app de celular.

No entanto, eles teriam que dar o “sim” naquele final de semana, para “garantir” que o app faria parte do Facebook antes que alguém pudesse intervir.

Eis que, no dia 08 de abril de 2012, 551 dias após sua criação, Systrom acertou os detalhes para a venda do Instagram — assim como relembrou Zuckerberg nesse post de 2017.

Naquele então, o aplicativo tinha 30 milhões de usuários.

Corta para os dias de hoje, o Instagram possui mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais e, em 2023, estima-se que gerou quase US$ 50 bilhões em receita. Belo investimento, Sr. Zuckerberg.

O caminho pra morar nos EUA não passa pelo altar

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(Imagem: Bloomberg)

(Imagem: Glamour)

Esse é o número de usuários ativos semanais que o ChatGPT possui, segundo a OpenAI, cifra 2x maior que em novembro do ano passado.

Em termos de receita, o ChatGPT está a caminho de gerar cerca de US$ 2 bilhões por ano.

No entanto, um dos problemas enfrentados pela OpenAI é que milhões de pessoas utilizam a versão gratuita do produto, aumentando os seus custos de computação sem gerar qualquer faturamento adicional.

Com o investimento para treinar e operar o chatbot podendo chegar a US$ 7 bilhões, existem especulações de que a OpenAI possa perder até US$ 5 bi este ano.

Ir pro trabalho dirigindo e ganhar com isso

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A regra que traz o ditado “menos é mais” para a realidade

(Imagem: GQ)

Em 2023, um anúncio envolvendo 2 grandes marcas reverberou muito nos veículos de comunicação e nas redes sociais: a parceria entre Nike e Tiffany.

A colaboração teve uma edição especial do icônico modelo Air Force 1 — que completou 40 anos no ano. O que ela teve de diferente? Praticamente nada.

O par de calçados (que recebeu o nome de Air Force 1 1837) foi feito de camurça preta, com alguns detalhes em prata e o logo da Nike, o famoso Swoosh, utilizando o azul clássico da Tiffany.

O preço em questão: US$ 400, quase 4x mais do que as versões do modelo original.

Tá, mas por qual motivo as pessoas pagariam tão mais caro por algo que apresenta poucas novidades?

Para o falecido Virgil Abloh, fundador da Off-White e ex-diretor criativo da Louis Vuitton, isso é consequência do desejo por (1) familiaridade, algo que nos traz conforto, e (2) novidade, pois isso satisfaz nossa curiosidade.

  • Observando esses 2 fatores, ele decidiu que certas mudanças não necessariamente devem ser enormes para despertar um desejo nas pessoas.

Por isso, passou a adotar a regra dos 3%, na qual se altera um produto ou ideia em apenas 3% para criar algo totalmente novo, assim como vemos abaixo na famosa collab de Virgil com o Air Jordan 1.

Segundo ele, o produto era tão bom que, para não perder sua essência, ele quis apenas agregar alguns detalhes, uma espécie de toque pessoal. Confira os demais produtos da parceria Abloh x Nike.

Um dos benefícios dessa regra — especialmente para a venda de produtos — é a preservação da identidade, importante para a fidelização de clientes.

Corta para 2023, é exatamente isso que vimos na parceria entre Nike e Tiffany, uma vez que não faria muito sentido se afastar da estética das marcas, muito conhecida pelo público.

Outro empresa que usou bem a regra dos 3% é a vodka sueca Absolut, realizando diversas campanhas nas quais mudava apenas a estética de sua garrafa.

Na opinião do estagiário, a que mais chamou sua atenção foi a ABSOLUT UNIQUE, de 2012, que apresentou uma coleção limitada com quase 4 milhões de garrafas numeradas e com design exclusivo. Vale a pena rever.

Para uma análise mais completa sobre a regra dos 3%, clique aqui.

Essa logo dispensa apresentações

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“Magic Sizing”

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