03/10/2024

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Os Beatles ganharam US$ 500M da Apple… E isso não tem nada a ver com música

(Imagem: Glory Days Collectibles | Beat Publications)

🛋 Senta que lá vem história. Em 1968, os Beatles criaram uma empresa chamada Apple Corps, que serviria como empresa-mãe e gravadora da banda.

  • Alguns anos depois, em 1976, um tal de Steve Jobs, junto a Steve Wozniak e Ronald Wayne, fundou a Apple Computer Company.

Essa iniciativa não agradou muito os ingleses e, dois anos depois, eles processaram a empresa de tecnologia pelos direitos de uso do nome Apple.

O resultado: A empresa de Jobs pagou US$ 80 mil aos Beatles e ambas partes concordaram que a Apple Computers não lançaria nada relacionado à música e a Apple Corps não desenvolveria computadores. A história terminaria por aí…

No entanto, em 1986, a empresa de tecnologia decidiu adicionar recursos de gravação de áudio aos seus computadores… E é claro que levou mais um processo da companhia dos músicos — que se estendeu até 1991.

A empresa de Jobs pagou à empresa dos Beatles US$ 26,5 milhões — o que equivale a cerca de US$ 60 milhões hoje.

No novo acordo, a Apple Corps manteve o nome “Apple” nos lançamentos musicais e a Apple Computers obteve o direito de reproduzir e tocar música em seus dispositivos, mas concordou em não lançar materiais musicais físicos.

Durante esse período, a empresa de computadores estava desenvolvendo seu sistema operacional System 7, que incluía, pela primeira vez, um gerenciador de som e um efeito sonoro específico (escute aqui).

Como se isso não bastasse, o designer de som da empresa de Jobs, Jim Reekes, queria chamar sua criação de “xilofone”, mas o departamento jurídico, que não queria irritar ainda mais os Beatles, disse que o nome não poderia ser nada relacionado a música.

O que Reekes fez? Primeiro, decidiu chamar o som de “Let it Beep”, em referência à famosa canção do grupo britânico Let it Be. Seus colegas, entretanto, não acharam que ele iria se safar.

  • Por isso, ele decidiu que o nome seria “sosumi”, uma forma não tão sutil de dizer “so sue me (em português, “então me processe”).

Quando foi a hora de comunicar a decisão para a empresa dos Beatles, o designer de som pediu para que o departamento jurídico da Apple Computers enviasse um e-mail em vez de ligar.

O motivo: Ao pronunciar “sosumi” por telefone, ficaria claro que a Reekes está zombando da banda. Já por e-mail, eles poderiam explicar que se tratava de alguma história relacionada ao Japão.

A estratégia funcionou e o som permaneceu com essa nomenclatura até 2020, quando a Apple mudou para “sonumi” — mas o arquivo dentro das pastas dos computadores ainda se chama “sosumi”.

Reekes, inclusive, foi quem criou o icônico som que os computadores da empresa fazem ao serem ligados. Confira aqui como ele o criou.

Mas é claro que a “briga” não parou por aí. Em 2003, a empresa dos Beatles processou novamente a companhia de Jobs, agora, por conta do iTunes. Só que, dessa vez, a decisão dos juízes favoreceu a empresa de tecnologia.

Já em 2007, a agora Apple Inc. supostamente pagou à Apple Corps US$ 500 milhões por todas as marcas registradas da “Apple”, mas permitindo que a gravadora da banda continuasse usando o nome por meio de um acordo de licenciamento. Isso, sim, que é uma reviravolta. 

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(Imagem: CNBC)

A OpenAI acabou de anunciar que fechou sua tão esperada e especulada rodada de investimento, de US$ 6,6 bilhões por cerca de 4% da companhia — valuation de US$ 157 bilhões.

Essa foi a maior captação de todos os tempos no Vale do Silício — e no mundo — superando a rodada de US$ 6 bi do início do ano da xAI, do Musk.

Para se ter uma ideia do quão incrível é esse feito, em 2014, todas as startups de Nova York, Texas e Flórida levantaram, juntas, US$ 6,5 bilhões. This is huge, Mr. Altman.

A evolução do valuation da OpenAI ao longo do tempo:

Julho/19: US$ 1 bilhão

Abril/21: US$ 14 bilhões

Janeiro/23: US$ 29 bilhões

Fevereiro/24: US$ 86 bilhões

Outubro/24: US$ 157 bilhões

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Em 2011, após conduzir projetos significativos no setor financeiro da Gol, Yvon Gaillard recebeu um convite para trabalhar em uma consultoria de tecnologia.

  • Por lá, era responsável por uma nova unidade de suporte para clientes estratégicos, como AMBEV, Nestlé, GM, GE, Volvo e Apple.

Em busca de expandir o time, ele convidou Thiago Moraes, um amigo de longa data que estava insatisfeito na B3 e buscando novas oportunidades.

Aceito o desafio, os dois passaram a enfrentar diariamente o trânsito de 1h30 para o trabalho, tempo no qual discutíamos desde assuntos profissionais até conversas mais descontraídas.

Em meados de agosto de 2011, a empresa passou por um layoff e Gaillard acabou acumulando algumas funções, o que passou a pesar em seu dia a dia.

Além disso, ambos perceberam que não concordavam com uma série de decisões que a empresa havia tomado.

Nós estávamos certos e a empresa estava errada,” comentou o empresário. “Daí eu virei pro Thiago e falei: ‘Sé é para ter esse tipo de trabalho que os caras estão fazendo vamos fazer nós mesmos. A gente faz o modelo de negócios que entendemos ser o melhor para o cliente.’

Moraes topou e lembrou de outro amigo para se juntar a eles nessa empreitada, Luis Pessoto, especialista em soluções fiscais que era uma grande referência para as consultorias do segmento.

Em outubro de 2011, após um proveitoso happy hour, decidiram fundar a consultoria FLUX-IT, que existe até hoje e que daria origem à Dootax.

No começo, bancaram a empresa com capital próprio. Com R$ 2 mil cada um, alugaram uma pequena sala comercial e a equiparam com o essencial: uma mesa, quatro cadeiras e uma cafeteira para, nas palavras de Gaillard, “garantir a energia nos dias de maratona!

🏃 Os primeiros passos

À época, um dos principais desafios foi a falta de apoio técnico e financeiro para empreender, além do fato de precisar conciliar o lançamento do próprio negócio com o emprego CLT.

De outubro de 2011 até março de 2012 a gente ficou nessa ilusão,” relembra Gaillard. “Daí chegou um momento em que falamos: ‘não faz sentido nenhum a gente fazer esse esforço e ficar patinando sem abrir mão da estabilidade. Nós temos que correr algum risco.’”

Após essa conversa, os 3 combinaram que, até o final de maio, teriam que terminar seus respectivos compromissos com seus empregadores para depois focar 100% na FLUX-IT.

Seu primeiro grande cliente, a Apple, foi conquistado graças à experiência prévia que a BIG TECH teve com Gaillard e Moraes na consultoria.

Quando eu pedi as contas, o pessoal da Apple me ligou e disse: ‘como assim você saiu de lá e nem avisou a gente,’” comentou o empresário. “Daí eu falei que não tinha sumido, mas que tinha fundado minha própria consultoria e chamei eles para conversar.

Essa parceria foi crucial para que eles encontrassem o mercado que mais necessitasse da solução da FLUX-IT — o tal do Product-Market Fit —, pois as dificuldades que a Apple enfrentava ao expandir seus negócios no Brasil eram semelhantes às de todo o setor.

Segundo o fundador, o apetite por inovação da Apple, aliado à sua flexibilidade para compreender as necessidades de uma empresa recém-fundada, foi de suma importância para que eles pudessem definir o produto e o modelo ideal.

Após a empresa da maçã, a FLUX-IT conquistou clientes de grande porte como a multinacional francesa Louis Dreyfus e a Warner Bros.

Menos é mais: A importância do foco

O grande erro inicial de negócios que a empresa cometeu foi querer “abraçar o mundo”, oferecendo todas as soluções possíveis, desde cálculo tributário e entregas de relatório para o governo até emissão de documentos e pagamento de produtos.

A gente bateu muita cabeça,” disse Gaillard. “A gente ficou uns 2-3 anos e colocou uma grana razoável para tentar fazer essa solução mirabolante sem testar o mercado.

Segundo ele, a sorte foi que uma das primeiras soluções, a automação de pagamento de impostos — que passou a se chamar Dootax — deu muito certo e começou a ter uma boa distribuição.

Ao longo desse período, eles aprenderam que, por mais que a área tributária pareça ser única, ela possui muitas vertentes.

A gente quis focar em todas e acabou virando o grande pato,” relembra o empresário. “A gente fazia tudo, mas não era realmente bom em nada. Então decidimos focar na automação e isso foi uma virada de chave para nós.

Gaillard disse que eles acabaram mantendo esse portfólio robusto basicamente por conta do contrato que eles tinham com a Apple — que acabava pagando as contas. Caso eles descontinuassem, isso impactaria o desenvolvimento dos outros serviços.

A partir do momento que eles decidiram dividir a empresa em 2 unidades, uma focada na FLUX-IT e a outra na Dootax, o negócio saiu de um faturamento de R$ 500 mil em 2016 para R$ 10 milhões em 2019.

Esse é só começo. Você pode continuar lendo essa história, sabendo:

  • Como a Dootax solucionou uma grande dor de cabeça gigante da Gerdau;

  • Como a empresa ajudou a Magalu a economizar milhões por mês.

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