03/12/2024

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • 🤝 Como a Apple faz fusões e aquisições;

  • 🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;

  • ⚽️ John Textor: O nome do futebol fora dos campos;

  • 🎵 Faturamento da música passa bilheteria global do cinema;

  • 📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

CASE

O que faz a Apple abrir o bolso na hora de comprar empresas?

No início deste mês, a Apple comprou o app de edição de imagens Pixelmator. O acordo ajuda a fortalecer as ferramentas criativas da empresa da maçã e oferece uma alternativa ao Photoshop da Adobe.

Embora os valores não tenham sido divulgados, estima-se que a compra tenha ficado na faixa de 8 dígitos, o que seria “barato” considerando que a BIG TECH tem mais de US$ 160 bilhões em caixa.

Acontece que a Apple nunca foi de gastar muito em fusões e aquisições (M&As) ao longo de sua história — seu maior cheque foi o de US$ 3 bilhões pela Beats, em 2014. Abaixo o TOP-10:

Apesar de US$ 3 bilhões ser uma valor significativo, ele é “fichinha” quando comparado às maiores aquisições de seus principais concorrentes: 

  • Google: Motorola Mobility em 2012 (US$ 12,5B);

  • Facebook: WhatsApp em 2014 (US$ 19B);

  • Amazon: Whole Foods em 2017 (US$ 1,7B)

  • Microsoft: ActivisionBlizzard em 2022 (US$ 68,7B).

O que está por trás?

Ao que parece, a empresa da maçã usa os M&As para adquirir talentos — geralmente de equipes pequenas — que trazem experiência para uma tecnologia emergente ou necessária para produtos Apple já existentes.

No caso da Beats, embora a grande maioria conheça a marca pelos fones de ouvido, poucos sabem que ela possuía o serviço de streaming de música Beats Music, utilizado para dar início ao Apple Music.

Quando a BIG TECH quer expertise em um setor, ela compra várias empresas. Foi assim no caso do segmento de semicondutores:

  • P.A. Semi — US$ 278 milhões em 2008;

  • Intrinsity — US$ 121 milhões em 2010;

  • Passif Semiconductor — comprada em 2013 por valor não divulgado. 

Na última década, a Apple contratou muitos talentos relacionados a carros, para seu extinto projeto de veículo autônomo, e muitas empresas de realidade virtual/aumentada por conta do Vision Pro.

(Imagem: Apple)

Segundo Neil Cybart, um dos nomes conhecidos do meio tech quando se trata de análises sobre a BIG TECH, há três critérios que a empresa fundada por Steve Jobs não procura em uma aquisição:

  • Marca: A Apple já é uma das principais marcas do mundo — para muitos, deve ser a principal;

  • Receita: A empresa não precisa adicionar faturamento por meio de aquisições, apenas por meio de seus próprios produtos;

  • Base de usuários: A companhia já tem mais de 2 bilhões de usuários.

Considerando os pontos acima, talvez seja por isso que o atual CEO da empresa, Tim Cook, recusou a proposta de se reunir com Elon Musk para negociar a compra a Tesla em 2017

No entanto, a Tesla sempre teve “uma tonelada” de tecnologia e talento. Então, a solução da Apple foi convencer essas pessoas a se juntar ao time da maçã — só em 2018, contratou cerca de 50 ex-funcionários da montadora.

Será que a Apple mudaria essa abordagem?

Talvez. Até porque, hoje, nada que a empresa crie será tão lucrativo quanto o iPhone, que é um dos maiores produtos de consumo de todos os tempos, mas está em uma categoria agora madura. 

Ao mesmo tempo, a Apple conseguiu criar novas linhas de negócios altamente lucrativas internamente.

  • Transformou os Wearables em uma vertical que gera aproximadamente US$ 40 bilhões anualmente vendendo AirPods, relógios, entre outros produtos;

  • Aumentou sua vertical de serviços da Apple em um bizness de que fatura por volta de US$ 100 bilhões por ano.

(Imagem: Apple)

Maaas… Caso os óculos de realidade aumentada não sejam um sucesso e o iPhone não consiga decifrar a AI generativa, será que a Apple se aventuraria em algo grande?

Por anos, especula-se que a BIG TECH possa comprar a Disney. O CEO da casa do Mickey, Bob Iger, até escreveu em sua biografia que achava que as duas empresas teriam se fundido se Jobs ainda estivesse vivo.

Contudo, esse mega-acordo parece muito improvável. Alguns ativos da Disney — sobretudo os relacionados a conteúdo — até fazem sentido para a Apple, mas outros, como os parques, nem tanto. Pelo menos agora…

Você consegue adivinhar quantas aquisições a Apple já fez?

(Resposta no final da edição)

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TRENDING

(Imagem: Forbes Brasil)

NÚMERO DO DIA

Esse foi o faturamento anual de música protegida por direitos autorais no ano passado, um aumento de 26% em relação a 2021 e quase o dobro do valor de 2014.

As gravadoras representaram a maior fatia dos direitos autorais globais de música, com US$ 28,5 bilhões em 2023, um aumento de 21% em relação a 2022

Para se ter uma ideia do tamanho desse número, a bilheteria global do cinema no ano passado foi de US$ 33,2 bilhões e de US$ 41,9 bilhões em 2019.

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BIZ HISTORY

John Textor: O cartola do momento 🎩

(Imagem: Portal Tela)

Hoje, a não ser que você tenha se desconectado totalmente da mídia nos últimos dias, provavelmente deve ter visto que o Botafogo se sagrou campeão da Libertadores no último sábado — falamos tudo sobre essa conquista aqui.

O título inédito do torneio intercontinental pode ser atribuído a muitos aspectos, mas o principal tem nome e sobrenome: John Textor, que comprou 90% do clube em 2022 prometendo transformá-lo em uma equipa campeã.

Contudo, por mais que ele atualmente seja uma das figuras mais importantes do futebol brasileiro fora dos gramados, seu relacionamento com o esporte demorou a começar. Na verdade, ele fez muito dinheiro antes de faturar com o mundo da bola…

Senta que lá vem história 🛋

Em 1996, o empresário, através de sua holding, aportou US$ 2,4 milhões na Art Technology Group, startup especializada na criação e personalização de sites.

🎬️ Corta para 2005. Após várias empreitadas em diversos setores, o empresário compra a Digital Domain, uma empresa de efeitos especiais fundada pelo renomado cineasta James Cameron.

Após a aquisição, a companhia se tornou referência mundial em produções em 3D, participando de mais de 80 filmes de sucesso comercial e conquistando inúmeros prêmios, incluindo o Óscar na categoria “Melhores Efeitos Especiais” em 2009.

Mas a empresa passou um grande litígio judicial, gerando acusações até contra Textor — que depois foi inocentado e indenizado. 

Já no futebol… ⚽️

Sua trajetória começou em 2021, quando ele, junto a outros sócios, fundou a Eagle Football, uma holding de aquisição e gestão de clubes que não demorou muito para começar a adicionar ativos a seu portfólio.

  • 🇬🇧 40% do Crystal Palace por cerca de US$ 116 milhões em 2021 — a cifra subiu para 46% dois anos depois;

  • 🇧🇪 80% do RWD Molenbeek no mesmo ano;

  • 🇫🇷 Por volta de 80% do Lyon em 2022 numa negociação com valor estimado em mais de US$ 800 milhões.

(Imagem: Get French Football News)

Ainda em 2022… O Botafogo oficializou sua venda para a Eagle Football, que prometeu investir R$ 400 milhões até 2025 — à época, o time carioca vivia uma situação financeira delicada.

Só que, em apenas 2 anos, a situação mudou. A receita do clube aumentou em 151% para chegar aos R$ 355 milhões em 2023 e, neste ano, com o título da Libertadores, pode alcançar os R$ 700M.

A Eagle Football também informou que a dívida do Botafogo foi reduzida de US$ 184 milhões (R$ 1 bilhão) para menos de US$ 70 milhões (R$ 404 milhões) entre 2021 e o quarto trimestre de 2024.

Ao que tudo indica, os investimentos de Textor no futebol não vão parar tão cedo. No mês passado, o empresário revelou seu desejo de comprar uma equipe da Premier League, a principal liga britânica.

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AROUND THE WEB

PESQUISA DA EQUIPE

Tá calor aí?

O verão mal chegou, mas dezembro já começou trazendo calor, chuvinha e aquele clima que só o Brasil sabe viver. É tempo de aquecer os motores para a melhor estação do ano. Afinal, ninguém celebra como a gente, né? Mas queremos saber o que é a cara do seu verão!

Conta para gente aqui, coisa rápida!

RESPOSTA DA ENQUETE

A Apple concluiu 114 aquisições, com um valor médio de aquisição de $805M. Seu ano mais ativo foi 2013, com 15 aquisições.

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