05/06/2025

10.957 dias

boa tarde. um aeroporto no japão está há 30 anos sem extraviar uma mala sequer. chegar na excelência até vai, mas ter constância na excelência não é para qualquer um.

In today’s edition:

🚗 Como a Xiaomi criou um dos carros elétricos mais falados da atualidade.
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios.
💎 As marca premium mais valiosas do mundo.
💦 Encontramos um produto bem inusitado.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Quinta-feira, 05/06/2025

EDITOR’S PICK

Imagine ter uma mentoria com o Bernardinho. Quanto você estaria disposto a pagar por isso? E com o João Branco, ex-CMO do Méqui?

E com o Ricardo Dias, da Adventures e ex-Ambev? Ou com a Camila Coutinho, da GE Beauty?
Ou com o Romero Rodrigues, do Buscapé e da Headline?
Ou com o Gabriel Ferreira, da BOLD?
Ou com a Isabela Matte, ou Luis Justo, CEO do Rock in Rio, ou Erich Shibata, da CIMED?

Bom, você pode estar a um dia de aprender de perto com todos esses — de uma vez só. Basta estar com a gente lá no seis&seis, o evento do the news.

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CASE
Como a Xiaomi criou um “celular com rodas”

(Imagem: InsideEVs)

O ano era 2021. Enquanto a Apple, discretamente, desistia de montar seu carro elétrico, uma empresa chinesa, famosa pelos seus celulares a preços acessíveis, fazia exatamente o contrário.

Liderada por Lei Jun — apelidado de “Steve Jobs chinês” —, a Xiaomi decidiu entrar de cabeça no mercado de veículos elétricos.

O primeiro anúncio foi feito em março de 2021, quando o CEO revelou um investimento de US$ 10 bilhões no projeto, a ser realizado ao longo dos próximos 10 anos.

Inspirado em Jobs, Lei Jun tinha uma visão clara: aplicar tecnologia de ponta a um preço acessível, aumentando a participação da marca na vida do consumidor.

  • Além disso, a nova divisão serviria como forma de diversificar a receita logo após a empresa ser sancionada pelo governo dos EUA.

Assim, em agosto de 2021, com 300 funcionários iniciais, nasceu a Xiaomi EV Company Limited, acompanhada de perto pelo próprio Jun.

A princípio, foram investidos cerca de US$ 1,4 bilhão no projeto, que tinha como objetivo criar o primeiro carro: um esportivo elétrico, pensado para otimizar as linhas aerodinâmicas e a eficiência energética.

Para acelerar o desenvolvimento, a Xiaomi adquiriu a Deepmotion, uma startup chinesa de direção autônoma, justamente para suprir a demanda dessa área no veículo.

O grande lançamento 🚗

No final de março de 2024, a Xiaomi lançou seu primeiro carro, o SU7, com 2 milhões de pessoas assistindo ao vivo.

(Imagem: CnEVPost)

O lançamento, restrito ao mercado chinês, foi um sucesso. Em apenas 27 minutos, a empresa recebeu mais de 50 mil pedidos, superando as expectativas da companhia.

  • O hype foi tão grande que 120 mil modelos foram vendidos nos primeiros 3 dias.

  • Para se ter uma ideia, a fábrica da Xiaomi em Pequim tinha a projeção de produzir 100 mil veículos por ano.

E o preço? Pensando no mercado local, a estratégia foi clara: superar o Model 3 da Tesla, que custava 245 mil yuans (US$ 34 mil), vendendo o SU7 por 215 mil yuans (US$ 30 mil).

Ao todo, foram mais de 135 mil unidades entregues em 2024. No ano, a nova divisão foi responsável por quase 10% do faturamento global da Xiaomi.

Corta para 2025…

A empresa lançou a “versão ultra” do modelo, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 1,98 segundo e velocidade máxima de 350 km/h.

O carro, inclusive, bateu o recorde para sedãs de 4 portas no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. Confira a volta abaixo:

Já no final de maio, a Xiaomi anunciou o YU7, um SUV de luxo e alta performance para competir com o Model Y, da Tesla — o início das vendas está previsto para julho deste ano.

Agora, a empresa pretende lançar mais dois modelos até 2026: o MX11 e o N3. Veja eles aqui.

Por enquanto, a empresa continua focada em consolidar-se mais no mercado chinês. A exportação direta dos carros está programada para começar apenas em 2027.

Takeaways ✍️

A Xiaomi começou com bastante clareza na missão: superar os modelos da Tesla, integrar mais um “dispositivo” à vida dos consumidores e oferecer um preço competitivo.

Além disso, em vez de montar uma estratégia do zero, a empresa replicou o modelo de sucesso dos celulares: preços acessíveis, lançamento rápido e muita tecnologia embarcada.

Ao analisarmos o macro da empresa, é possível identificar outro objetivo estratégico: o lançamento do carro foi planejado para ampliar a "cobertura" da marca na vida do usuário.

Vale lembrar que, além de celulares e dos carros, a Xiaomi tem assessórios eletrônicos e até produtos para smart home, que vão desde escovas de dente até uma cama inteligente.

QUIZ: Você consegue adivinhar em que ano foi desenvolvido o primeiro carro elétrico da história?

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TRENDING

(Imagem: KIRO 7)

TOGETHER WITH TRYBE
Essa é para Product Managers que precisam integrar IA no produto

Todo mundo já criou bons prompts, gerou texto, montou e-mail bonitinho. Mas quando a liderança pede pra colocar IA em produto de verdade… isso vai muuuito além.

"Onde integrar IA? Com qual objetivo? Quanto custa? Que ferramenta e modelo usar?”

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GRÁFICO DO DIA

🚗 Porsche na frente. Pela 8ª vez, a marca alemã lidera o ranking das marcas de luxo mais valiosas, segundo a Brand Finance, mesmo com uma queda de 5% em relação a 2024, reflexo da menor demanda na China e na Europa.

  • A fórmula? Valor acima de volume. A montadora tem nota 9,3 em aceitação de preço, além de aparecer entre as líderes globais em confiabilidade (9,6) e reputação (9,7).

Já a Chanel ultrapassou a Louis Vuitton e se tornou a 2ª marca de luxo mais valiosa do mundo, com um salto de 45% e valor estimado em US$ 37,9 bilhões — também foi a que mais cresceu no ranking. Confira aqui o TOP 50.

PS: O brand value é estimado com base nas receitas futuras atribuídas à marca, usando uma taxa de royalties hipotética para calcular o valor que ela teria se fosse licenciada no mercado aberto.

DEEP DIVE
“A ‘corrida espacial’ da inteligência artificial ​​pode remodelar a ordem mundial”

A frase é de Mary Meeker, conhecida como The Internet Queen por seus relatórios anuais de tendências, que previram grandes mudanças tech e no comportamento do consumidor desde a década de 1990.

Em seu novo report — o primeiro desde 2019 —, a investidora traça um panorama completo sobre o impacto da AI no mundo, como: relevância da Índia, aceleração de startups nativas, alertas geopolíticos etc.

Vale a leitura para quem quer se aprofundar e se diferenciar de quem só fica no superficial. Clique aqui para ler o relatório completo.

TOGETHER WITH CIELO
O VTEX Day passou, mas o papo continua

Pra quem não conseguiu ir ao evento, aqui vai um spoiler do que rolou no stand da Cielo: As soluções que ajudam seu e-commerce a vender mais e melhor.

Teve demonstração de antifraude, autenticação com 3DS, detector de tentativas suspeitas e muito mais. Tudo focado em segurança e fluidez no checkout.

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PRODUCT HUNT

Descobrimos nesta semana esse produto. Um energético em formato de água. Com o slogan The energy drink that tastes like water.

A empresa Orka foi fundada por dois ex-colegas de faculdade que ficaram alguns anos para conseguir fazer um produto que tivesse 0 calorias, 0 açúcar. Apenas água com cafeína.

A embalagem inusitada chama atenção: uma latinha transparente, que fica fácil de ver que dentro é literalmente água. Parece até um tubo de bolas de tênis.

Eles saíram em uma matéria do Wall Street Journal recentemente, e o conteúdo deles no TikTok mostrando a construção do business também é bem legal. Vale ver.

AROUND THE WEB

RODAPÉ

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