06/02/2024

fórmula do sucesso

boa tarde. se A é sucesso, então A é igual a X, Y e Z. trabalho é X, diversão é Y e manter sua bola calada é Z. essa é do einstein.

Será que o domínio da Nike está com os dias contados?
INFOGRÁFICO #242

Pelo visto esse tem sido um consenso emergente entre analistas, pessoas que trabalham no setor (os famosos insiders), clientes, funcionários e até mesmo atletas.

Para eles, depois décadas de crescimento rápido e uma supremacia no segmento de vestuário esportivo — superando a marca de US$ 50 bilhões de faturamento anual em 2023 —, a Nike está virando “apenas mais uma marca de calçados”.

Isso porque, em dezembro, a empresa reduziu as perspectivas para o ano fiscal que termina em maio, prevendo que as vendas cresceriam apenas 1%.

Caso confirmado, isso marcaria o pior desempenho da empresa desde o final da década de 1990 — excluindo a recessão de 2009 e o ano pandêmico de 2020.

Essa projeção negativa é consequência, em parte, de uma das primeiras diretrizes da gestão de John Donahoe, que assumiu o posto de CEO em janeiro de 2020:

Investir cada vez mais recursos de design e marketing no crescente negócio de tênis retrô, capitalizando a procura aparentemente interminável dos modelos vintage das linhas Jordan e Air Force 1.

É claro que a decisão não foi ao todo ruim, trazendo ótimos resultados no curto prazo:

  • Aumento de 19% nas vendas ao término do ano fiscal em maio de 2021.

  • Margens brutas alcançando 46% no ano seguinte, a máxima da Nike em 6 anos.

  • US$ 6,6 bilhões em faturamento anual com a marca Jordan, mantendo-se na ponta como o acordo de patrocínio de atletas mais bem-sucedido da história.

Só que, no longo prazo, a Nike passou a perder terreno rapidamente em uma de suas principais categorias: produtos de performance.

O resultado? As vendas da companhia criada por Phil Knight e Bill Bowerman não tem vivenciado bons desempenhos trimestrais nos EUA e China, seus principais mercados.

Enquanto isso, as ações de rivais emergentes nessa categoria, como a suíça On e a francesa HOKA, dispararam nos últimos tempos.

Outro fator que tem contribuído para a dor de cabeça atual da Nike é a falta de pessoas que conhecem bem a “receita de sucesso” da empresa, que focam em produto e brand marketing.

Explicando… Antes de Donahoe, a única pessoa “de fora” a ocupar o posto mais alto da Nike havia sido William Perez — sua gestão, no entanto, durou menos de 2 anos.

Quando o atual CEO foi apontado, muitos funcionários que estiveram durante a era dourada da marca deixaram a companhia.

O reflexo desse movimento foi visto em produtos com designs considerados “repetitivos”, peças publicitárias sem o brilho e a diversão que os caracterizou e, assim como mencionado, uma dependência maior no “vintage”.

Além disso, essas mudanças afetaram especialmente os atletas e as áreas do negócio mais intimamente associadas ao espírito “Just Do It”.

Em 2022, a Nike finalizou seu contrato altamente lucrativo com o jogador de basquete Kyrie Irving em meio a ações polêmicas do astro da NBA e, em 2020, viu Neymar trocar a marca pela Puma após 15 anos de parceria.

Olhando para o futuro…

A Nike ainda possui uma boa margem perante a seus concorrentes no setor de roupas esportivas. Do mesmo modo, seu logotipo ainda veste inúmeras pessoas, desde atletas de elite até viajantes urbanos.

No entanto, recuperar a “magia” que levou a marca a seus dias de glória está no topo da agenda de Donahoe… E isso passa pela necessidade de produtos inovadores, narrativa diferenciada e oferta de experiências mais imersivas.

De dentro para fora. Em dezembro, a gigante do esporte anunciou uma reestruturação – que economizará US$ 2 bilhões aos cofres da empresa – como parte de uma série de medidas para “sacudir” a cultura da gigante do esporte.

  • Junto a ela, veio a promoção de executivos associados aos bons velhos tempos para funções-chave em supervisão da inovação, design e marketing.

  • Entre eles está John Hoke, um veterano de 31 anos na Nike, que agora lidera a inovação sob Heidi O’Neill, presidente de consumo, produto e marca, que está na empresa desde 1998.

Falando de produtos… A empresa já tem alguns lançamentos previstos para este ano, começando em março com o Air Max Dn.

Focado em lifestyle, o tênis terá uma silhueta futurista que carrega a tecnologia “Air” mais avançada até o momento. Inclusive, rumores já estão circulando sobre uma possível parceria do novo modelo com a gigante do streetwear Supreme.

A segunda metade do ano fiscal de 2024 representa o início de um ciclo plurianual de inovação de produtos que introduzirá novas franquias, conceitos e plataformas

Essa foi a frase que o CEO Donahoe disse em dezembro. Bom… Nos resta esperar para ver.

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Outras notícias que estão movimentando o mercado
BITS & BYTES
Arezzo&Co e Grupo Soma oficializam união de suas operações

(Imagem: ELLE | Reprodução)

Após alguns dias de negociação e especulação, a Arezzo&Co e o Grupo Soma, dois gigantes da moda brasileira, finalmente oficializaram a fusão de suas empresas.

O anúncio fez com que as ações das duas organizações subissem para um valor de mercado combinado superior a R$ 12 bilhões. O the news trouxe outros dados importante sobre a nova holding.

Uma novidade anunciada foi que a nova empresa deve ser dividida em 4 unidades:

  • Calçados e acessórios

  • Vestuário e lifestyle feminino

  • Vestuário e lifestyle masculino

  • Vestuário democrático (que inclui marcas como Hering)

Falando em Hering… O futuro CEO da nova companhia, Alexandre Birman, disse que o foco principal será escalar a marca. Por sua vez, o atual CEO do Grupo Soma, Roberto Jatahy, já diz existe um “sonho grande” de criar algo global com a nova companhia.

Dada a magnitude dessa transação, uma das principais dúvidas que fica é sobre a aprovação (ou não) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade.

Segundo os líderes das duas companhias, não deve haver nenhuma implicação, pois o órgão deve analisar esse acordo sob a perspectiva do mercado de vestuário e calçados como um todo.

  • A Lojas Renner, por exemplo, possui um valuation de mais de R$ 14 bilhões, enquanto a Guararapes, dona da Riachuelo, possui um valor de mercado de cerca de R$ 7 bilhões.

  • O processo de aprovação deve ser concluído em meados de 2025.

Se tiverem luz verde, essa será uma das maiores fusões da história do mercado brasileiro. Veja outros 4 exemplos clicando na thread abaixo:

CNA aumenta sua aposta em “língua” nada convencional
TRENDING

(GIF: Gifer | Reprodução)

🤖 Nem mandarim, nem alemão. A gigante escola de idiomas está inaugurando 60 unidades focadas em programação e robótica.

Explicando… Em 2023, a CNA adquiriu a campinense Ctrl+Play, rede de franquias nascida em 2015 e especializada no ensino dessas vertentes tecnológicas para crianças e adolescente de 7 a 17 anos.

No entanto, o jeito que esse movimento ocorreu destaca a importância dos testes preliminares antes do fechamento de um negócio de grande escala. Segue a “linha do tempo”:

  • Um franqueado do CNA comprou a carteira de um franqueado da Ctrl+Play em São José dos Campos, interior de São Paulo.

  • Décio Pecin, CEO do CNA, autorizou um teste no qual colocaria os alunos das duas marcas convivendo no mesmo espaço.

  • O resultado do teste: 20% das pessoas matriculadas na escola de idiomas adquiram cursos de programação e robótica.

O otimismo é tanto, que a CNA, já anunciou que 60 unidades passarão a “bandeira dupla” entre abril e maio. O objetivo da empresa é finalizar o ano com 200 estabelecimentos Ctrl+Play e 800 CNAs.

Looking forward: A companhia planeja a incorporação de uma nova marca ainda este ano — possivelmente algo ligado a matemática — com o intuito se tornar um hub de soluções educacionais.

Em 2022, apenas 15% das escolas brasileiras planejavam oferecer pelo menos uma aula de programação e robótica.

Pra fechar…
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