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06/02/2025

sempre dá para recuperar
boa tarde. não importa como você começou, como você termina é o que realmente conta. foque e dê tudo de si. não tenha arrependimentos.

In today’s edition:
📺 Como a Apple revolucionou a publicidade no Super Bowl;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
🧗 Quanto custa para tentar subir o Monte Everest;
🛒 Quantas pessoas utilizaram o Prime nos EUA em 2024;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Quinta-feira, 06/02/2025
CASE
O comercial que mudou a história da publicidade no Super Bowl

(Imagem: InsideHook)
O ano era 1983. O império da IBM parecia imparável. Seu lucro líquido de US$ 5,5 bilhões fez com que a companhia se tornasse a corporação industrial mais lucrativa do mundo.
Suas receitas eram cerca de 9x superiores às da Digital Equipment Corporation, a 2ª empresa com maior receita na parte de computadores;
No mercado de grandes computadores centrais — ou mainframes —, sua participação de mercado ultrapassava 70%.
O que eles não esperavam era que um tal de Steve Jobs estava prestes a mudar o jogo... Começando com uma decisão que, naquela época, foi considerada como a mais ousada na história da Apple.
O cofundador da empresa da maçã contratou Ridley Scott, cineasta responsável pelos filmes Alien, o 8º Passageiro (1979) e Blade Runner (1982), para dirigir um anúncio do Super Bowl.
Seu orçamento? US$ 600 mil (US$ 1,8 milhão quando ajustado pela inflação) por 60 segundos, cifra maior do que todo o gasto anual com TV. O conselho da Apple ficou horrorizado e exigiu que Jobs vendesse o espaço publicitário imediatamente… O que não aconteceu.
A filmagem “jogou lenha na fogueira” 🔥
O conceito original era mostrar a luta pelo controle da tecnologia informática como uma luta de poucos contra muitos.
A Apple queria que o Mac simbolizasse a ideia de empoderamento, com o anúncio apresentando-o como uma ferramenta para combater a conformidade e afirmar a originalidade.
Eis que entra a visão e, em partes, loucura, de Ridley Scott. Ele filmou durante 3 dias em Londres e trouxe 200 skinheads reais como figurantes para simbolizar um público preso a um olhar opressivo. Veja os bastidores no vídeo abaixo.
Inicialmente, na década de 1960, os skinheads faziam parte de um movimento enraizado na cultura jovem da classe trabalhadora. Contudo, no final dos anos 70, tornaram-se violentos devido a fatores como dificuldades econômicas, vandalismo no futebol e radicalização política.
Não à toa, no último dia de gravação, o caos irrompeu e os figurantes começaram a atirar pedras uns nos outros. Para se ter uma ideia, a equipe de segurança utilizou cães policiais para controlar a situação.
Maass… O grande momento ainda estava por vir 👀
O dia era 22/01/1984. Quase 100 milhões de pessoas sintonizaram para ver a partida entre Los Angeles Raiders e Washington Redskins pelo Super Bowl XVIII. Mas o jogo terminou sendo um figurante.
O comercial da Apple sobre um futuro industrial sombrio trouxe fileiras de figuras carecas que marchavam em sincronia. Na tela, uma espécie de “Big Brother” falava monotonamente sobre “purificação de informações”.
Em seguida, um flash de cor deu lugar a uma atleta que entrou correndo e lançou uma marreta em direção à telona. Após a explosão, veio a seguinte frase:
“No dia 24 de janeiro, a Apple Computer apresentará o Macintosh. E você verá por que 1984 não será como 1984.”
O impacto foi enorme. As emissoras de notícias repassavam constantemente, gerando US$ 5 milhões em publicidade gratuita.
Em 100 dias após a transmissão do ad, a Apple arrecadou US$ 150 milhões com a venda de computadores.
Mas isso foi apenas o começo. O ad da Apple transformou a publicidade do Super Bowl para sempre. O que antes era apenas um espaço publicitário tornou-se um momento cultural.
Em 1984, as empresas desembolsavam cerca de US$ 300 mil (cerca de US$ 900 mil nos dias atuais) para estar no evento. Para a edição deste ano, o preço por 30 segundos chegou a ser comercializado por US$ 8 milhões.
Há 41 anos, a Apple entendeu algo mais profundo: Um bom marketing não tem a ver com produtos, mas sim sobre transformação. O Macintosh não era apenas um computador, mas uma “arma contra a conformidade”. A IBM não era uma concorrente, mas um “império a ser derrubado”.
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😁 Jeff Bezos está feliz. Em 2024, o Amazon Prime foi usado por 194 milhões de americanos, um recorde para a plataforma, e o equivalente a 75% da população adulta dos EUA.
No mesmo período, os membros do Prime desfrutaram das velocidades de delivery mais rápidas de todos os tempos: Foram 9 bilhões de entregas no mesmo dia ou no dia seguinte à compra de um produto ao redor do mundo.
Para se ter uma ideia do tamanho do número do Prime, o Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, tinha 100 milhões de usuários ativos em toda a região em setembro de 2024.
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TURISMO
O custo para escalar o Monte Everest está… Escalando

(Imagem: ABC27)
🇳🇵Partiu pro Nepal no próximo mês? A partir de setembro, o país do Sul da Ásia vai aumentar em 36% as taxas de autorização para escalar a montanha mais alta do mundo.
Essa é a primeira vez em quase uma década que o país sobe os fees. Contudo, o movimento é compreensível, pois mais de 4% da economia da nação é alimentada por montanhismo e expedições de trekking.
Além disso, a alta nos preços também pode ser uma forma para aliviar a “superlotação” do Everest nos últimos anos que, segundo escaladores, trouxe sérias consequências.
Do lado da saúde, os alpinistas agora são obrigados a trazer sacos de cocô para a subida, depois que muitos resíduos foram deixados para trás.
Já do lado da segurança, a montanha ficou tão superlotada que muitas vezes os alpinistas precisam ficar na fila por horas em condições de frio congelante para chegar ao topo, onde o ar é tão rarefeito que é necessário uma máscara de oxigênio para respirar.

(Imagem: Vinayak Jaya Malla | Instagram)
Em 2019, onze alpinistas morreram na montanha. Quatro anos depois, o número de mortos ou desaparecidos subiu para 18 em 2023 — até julho do ano passado, a cifra era 9.
Então, quais são exatamente esses novos preços? Durante a popular temporada de escalada de março a maio, a taxa subirá de US$ 11 mil para US$ 15 mil.
Para aqueles que querem economizar, mas assumem riscos de enfrentar condições menos ideais, os novos valores sairão de US$ 5.500 para US$ 7.500 entre setembro e novembro;
Já entre dezembro e fevereiro e de junho a agosto, os preços saltarão de US$ 2.750 para US$ 3.750.
No entanto, segundo o alpinista veterano Jake Meyer, com uma viagem ao Everest variando de US$ 40 mil a US$ 150 mil, as taxas de licença mais altas representam apenas um aumento mínimo no custo geral.
Ou seja, o aumento nos fees provavelmente não desencorajará os que querem entrar para o seleto grupo dos que subiram a montanha mais alta do mundo — cerca de 300 licenças são emitidas a cada ano.
PS: O Nepal é o lar de 8 das 14 montanhas mais altas do mundo. Se você se interessou pelo tópico, esse documentário vai te deixar em êxtase.
EDITOR’S PICK
“Para crescer você precisa de um fluxo de caixa bom. Não adianta você querer vender R$ 1 milhão por mês se você não tiver matéria-prima para produzir isso”
Essa frase foi dita por Lucas Castro, empresário que, em 2017, investiu R$ 50 mil para criar a Dr. Peanut, uma marca de pastas de amendoim que focaria muito em sabor. Seu primeiro produto: uma pasta sabor chocolate branco.
Ao longo dos anos, foram vários os movimentos que a empresa fez para crescer e superar obstáculos, de participar de feiras do mundo saudável e entrar para o segmento de sobremesas saudáveis até a internacionalização.
Corta para 2024, a empresa fechou o ano com mais de 30 itens em seu portfólio e faturou quase R$ 200 milhões. Ficou curioso para conhecer essa história? Então clique no botão abaixo para conferir os insights que o próprio Lucas Castro nos contou sobre sua trajetória com a Dr. Peanut.
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