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06/05/2025
constância
boa tarde. enquanto alguns buscam atalhos, quem pensa no longo prazo constrói estradas sólidas. não tenha pressa. tenha direção, disciplina e visão.

In today’s edition:
👕 Tommy Hilfiger: o estilista que ficou famoso antes mesmo de ser famoso;
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
📈 A torre de dinheiro de Warren Buffett ao longo dos anos;
👗 A noite de gala mais importante do mundo da moda;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Terça-feira, 06/05/2025
CASE
Como a Tommy Hilfiger “fabricou” a sua reputação?

(Imagem: Highsnobiety)
O ano era 1985. O estilista americano Tommy Hilfiger havia aberto sua primeira loja no bairro do Upper West Side, em Nova York, e estava prestes a lançar sua primeira coleção masculina. No entanto, havia dois problemas:
Diferente de nomes estabelecidos como Ralph Lauren e Calvin Klein, ninguém fazia ideia de quem ele era. Ele ainda não tinha reputação nem pedigree na indústria.
Além disso, o orçamento para publicidade era minúsculo.
Só que, em vez de seguir o caminho tradicional — lançamentos discretos, boca a boca e anos de construção —, Hilfiger optou por uma jogada ousada: fabricar a própria fama.
Foi então que seu investidor, Mohan Murjani, o apresentou a George Lois, um publicitário lendário conhecido por campanhas provocativas e inovadoras.
Hilfiger explicou sua ideia: um ensaio de moda bonito, na praia dos Hamptons, com modelos estilosos vestindo sua coleção no estilo preppy — camisas de botão, blazers, suéteres de malha e calçados como sapatilhas e mocassins.
Lois o interrompeu com um balde de realidade: “Você nunca vai se destacar assim. Vai parecer mais do mesmo.”
Chegaria, então, a proposta inusitada…
Lois mostrou anúncios das grandes marcas. Todos pareciam iguais. Disse: “Esse é o problema. Se você não fizer algo disruptivo, ninguém vai notar você.”
Ele então revelou o plano: um outdoor em formato de jogo da forca, com as iniciais dos quatro maiores designers de moda masculina da época — Calvin Klein, Ralph Lauren, Perry Ellis e… Tommy Hilfiger.
No rodapé, o logo da Tommy Hilfiger, inspirado no sinal náutico para a letra H, acompanhado da frase: “Este é o logo do menos conhecido entre os quatro.”
Tommy ficou em choque. Achou que pareceria arrogante, e até meio ridículo. Mas Joel Horowitz, presidente da empresa, o convenceu. Eles seguiram em frente, e o anúncio foi mostrado em plena Times Square, em Nova York.

(Imagem: Murjani Group)
O resultado? O telefone da marca não parava de tocar. A imprensa entrou em frenesi. O mundo da moda torceu o nariz, mas os consumidores prestaram atenção.
As pessoas começaram a visitar sua nova loja e a procurar — e comprar — suas roupas em lojas de departamento como Bloomingdale’s e Macy’s.
O outdoor não era apenas uma peça publicitária. Era uma tentativa calculada de usar percepção para gerar realidade. E funcionou.
Nos primeiros 18 meses, a Tommy Hilfiger faturou mais de US$ 11 milhões;
Em 1989, a receita anual saltou de US$ 28 milhões para US$ 50 milhões.
Alguns anos depois, em 1992, a Tommy Hilfiger abriu capital na Bolsa de Nova York. Faturava cerca de US$ 100 milhões anuais. Em mais cinco anos, as receitas ultrapassavam US$ 660 milhões.
A visão de Lois e a ousadia de Hilfiger haviam vencido. O designer já era o que fingiu ser desde o início. Goste você ou não, o famoso Fake Until You Make It deu certo.
Um detalhe importante no meio do caminho…
Em 1994, o rapper Snoop Dogg apareceu no clássico programa americano Saturday Night Live usando uma camiseta oversized da Tommy — clique no Reels abaixo para ver. As vendas dispararam no dia seguinte.
Por volta desse mesmo período, Hilfiger começou a notar que o estilo náutico da marca ganhava força entre artistas e fãs do hip hop. Eles usavam suas peças — mais largas, mais ousadas — e davam um novo significado ao “preppy”.
Não é loucura comparar o movimento com a recente tendência de MCs e trappers vestindo Lacoste (Lalá) no Brasil, e transformando o tom da marca por aqui.
Esse novo público ampliou ainda mais o alcance da Tommy. Hilfiger abraçou a cultura com autenticidade e começou a vestir nomes como Snoop, Aaliyah e Usher. Uma ponte entre o luxo clássico americano e o streetwear urbano.
Em 2006, a marca foi comprada por US$ 1,6 bilhão pela Apax Partners. Hoje, está presente em mais de 100 países, com mais de 1.800 lojas no mundo.
Takeaway ✍️
Você não precisa esperar ser reconhecido para agir como um gigante. Em branding, muitas vezes, a percepção antecede a realidade.
Hilfiger vendeu mais do que roupas. Ele vendeu pertencimento, identidade e um pedaço do sonho americano. A marca veio antes. A coleção veio depois.
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(Imagem: Billboard)
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GRÁFICO DO DIA

Já imaginou ter US$ 377 bilhões em caixa? Pois é. Essa é a realidade da Berkshire Hathaway, empresa comandada por ninguém menos que Warren Buffett.
Só em 2024, o “Oráculo de Omaha” vendeu mais de US$ 134 bilhões em ações, o que explica o salto no caixa da empresa de um ano para o outro.
Mas… Nem tudo são flores. Desde o anúncio da aposentadoria de Buffett, feito no último sábado, as ações da Berkshire já caíram 5%. Entenda aqui o que está por trás da reação do mercado.
Hoje, a Berkshire investe em 42 empresas diferentes — de Apple a Nubank. Veja a carteira completa.
DEEP DIVE
“Pela primeira vez, a tecnologia não está apenas oferecendo ferramentas para os humanos trabalharem.”
A frase de Marc Benioff, cofundador e CEO da Salesforce, em seu artigo “Como a ascensão de novos trabalhadores digitais levará a uma era sem limites”, resume bem a revolução que estamos vivendo.
A tecnologia deixou de ser apenas suporte para o trabalho humano. Com a chegada dos agentes de AI, ela passa a executar tarefas de forma autônoma, tomar decisões e interagir com outros sistemas. Estamos falando de um salto de escala.
Empresas ganham eficiência, reduzem custos e rompem os limites tradicionais de tempo e espaço.
Para as pessoas, sobra mais espaço para o que só os humanos fazem bem: criatividade, empatia e pensamento crítico.
A “Era dos Agentes” promete produtividade e abundância. Mas Benioff alerta que isso só será possível com responsabilidade, confiança e colaboração entre empresas, governos e sociedade. Clique aqui para ler o artigo na íntegra.
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Até a Wall Street fecha, mas esse mercado não
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NÚMERO DO DIA
US$ 31 milhões
Esse foi o valor arrecadado pelo Met Gala em prol do Costume Institute — a ala de tecidos e têxteis do Museu Metropolitano de Arte de Nova York — antes mesmo do início do evento, na noite de ontem (05/05).
O departamento é responsável por adquirir, preservar e promover a história da moda por meio de uma coleção com mais de 33 mil peças.

Lançado em 1948 como um jantar à meia-noite no luxuoso hotel Waldorf Astoria, o Met Gala se transformou em uma das maiores noites da moda mundial.
📊 By the numbers: Em 2023, o Met Gala gerou quase US$ 1 bilhão em valor de impacto de mídia — o valor estimado do burburinho publicitário gerado pelas marcas participantes.
Para efeito de comparação: quase o dobro do impacto do Super Bowl.
Já no ano passado, esse número saltou para US$ 1,4 bilhão.
AROUND THE WEB
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