06/08/2024

In today’s edition:

• 🥤 A curiosa história de como surgiu a Coca Light.

• 🧒 OpenAI quer ajudar crianças através da inteligência artificial.

• 🧀 O banco que aceita queijo como garantia de empréstimos.

• 👟 Criação da ON vai mudar o processo de fabricação de tênis.

📉 Mercado tem Black Monday no mundo todo e derruba valor de mercado de todas as BIG TECHs

⚽️ Arábia Saudita revelou o esboço do estádio futurístico que quer construir pensando em sediar uma Copa o Mundo

🇺🇸 Pela primeira vez desde 2018, EUA têm mais empresas no Fortune 500 Global do que a China 

OpenAI investe em app de AI para crianças

AI user desde pequenininho. A OpenAI, por meio de seu fundo focado em startups, investiu na Heeyo, empresa de inteligência artificial que quer ajudar crianças entre 3 e 11 anos a aprender usando AI.

Por um lado, a startup oferece um chatbot — que serve como uma espécie de tutor — e mais de 2 mil jogos e atividades interativas, como livros e trívia.

• Por outro, permite que pais e filhos criem jogos de aprendizagem adaptados aos valores familiares e aos interesses das crianças.

Por que isso importa? Um estudo recente concluiu que os games digitais podem ter um impacto positivo na autonomia, confiança e identidade das crianças, sempre e quando apoiem resultados positivos.

E quando falamos de crianças, estamos falando de bilhões de pessoas no mundo que, segundo a fundadora da Heeyo, Xiaoyin Qu, não estão recebendo suporte das BIG TECHs.

Pensando nisso, ela trabalhou com uma equipe de psicólogos infantis para desenvolver os chatbots, que podem falar 20 idiomas, além de lidar bem com conversas delicadas e ajudar crianças com necessidades especiais, que geralmente têm dificuldade em fazer amigos.

Quantas abas você abre pra fazer uma tarefa simples?

Se a resposta for mais de 3, se manter organizado com tantas ferramentas fica difícil. Seu PC que o diga… 💻

Por isso, a Zoho decidiu unir tudo o que os especialistas da área precisam em uma única plataforma, deixando o trabalho mais intuitivo, organizado e seguro.🎯

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🏀 Esse é fã mesmo. Armário usado Kobe Bryant no Staples Center quando jogava pelo Los Angeles Lakers é vendido em leilão por US$ 2,9 milhões

🌿 Mais um celebribizness. YouTuber e comediante Whindersson Nunes lança a WhinCBD, marca de produtos à base de cannabis medicinal focada em tratamentos de ansiedade e TDAH

🥟 Por falar em celebridades… Após vender 14 milhões de empanadas, a chef e jurada do MasterChef, Paola Carosella, vai expandir sua marca por meio de franquias

🤑 Abrindo o bolso. L’Oréal anuncia a compra de 10% da Galderma, fabricante suíça especializada em preenchimentos injetáveis e produtos para a pele

🤝 Juntos somos mais fortes. Número de fusões e aquisições no Brasil sobe 16,7% no 2T e alcança maior marca em 2 anos

📒 “Seu desejo é uma ordem.” Após enxurrada de menções — inclusive aqui no dêbiz — Tilibra anuncia que fará caderno com icônica foto de Gabriel Medina nas Olimpíadas como capa

A On fez o sapato “mais maluco” de todos os tempos?

De um projeto de faculdade a algo que pode ser game-changer na forma como um calçado é criado. Em vez dos habituais 150 a 200 componentes necessários para um tênis de corrida, a criação da ON tem apenas 7. Vale assistir.

E se você for aquele “tio do WhatsApp” no trabalho?

Referência pra quem não entende muito de tecnologia 👴🏽

Se você trabalha como Product Manager e já sentiu dificuldade de traduzir os requisitos técnicos do produto, ou se ficou perdido com os termos do time, sentimos te informar…

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Como a Coca-Cola matou seu produto líder de mercado

Quando se trata de bebidas não-alcoólicas, a Coca-Cola não é apenas uma das marcas mais populares do mundo, como também uma das mais valiosas.

Em 2023, seu brand value foi de US$ 58 bilhões, a 8⁠ª mais valiosa do mundo, a frente de gigantes como Nike, McDonald’s e Disney. A Pepsi, sua maior concorrente, apareceu somente na 35⁠ª colocação.

Vale lembrar o que valor da marca não sempre se traduz a rentabilidade, mas é geralmente determinado por uma combinação de:

• Informações financeiras;

• Impacto da marca na escolha do consumidor (independentemente de outros fatores como preço);

• Avaliação qualitativa da força global da marca.

Falando em money, a The Coca-Cola Company, vem em uma crescente desde 2020, faturando quase US$ 46 bilhões apenas no passado, com US$ 10,7 bi de lucro líquido.

Entre os muitos fatores que contribuem para esse desempenho, ajuda o fato que a Coca-Cola é o refrigerante mais popular do mundo, além das mais de 500 marcas que a empresa possui em seu portfólio.

Mas esse não foi o primeiro refrigerante light da empresa…

A verdade é que a Coca-Cola, lançada oficialmente em 1886, demorou quase 80 anos para introduzir uma versão menos calórica de seu carro-chefe.

No entanto, o produto só foi ver resultados expressivos durante os anos 70, pois a venda de refrigerantes dietéticas estava crescendo 3x mais rápido que o resto da categoria. Isso passou a preocupar os executivos da empresa.

O motivo? Temor de que todo o patrimônio da marca construído com o nome Coca-Cola fosse perdido caso a TaB se tornasse sua maior fonte de receita — uma vez que já era a bebida light mais vendida nos EUA.

Foi então que, em 1980, iniciaram-se os projetos para o novo produto, que viria para canibalizar a TaB. O primeiro desafio veio na escolha do nome:

• “Sugar-Free Coke”, desconsiderado por ser muito crítico em relação ao principal ingrediente da Coca original;

• “Light Coke”, desconsiderado porque suas concorrentes já usavam a palavra “light”.

A escolha final: “diet” com “d” minúsculo, para reforçar o posicionamento do produto e porque, por incrível que parece, os advogados de registro de marca da Coca-Cola não iriam permitir o “D” maiúsculo.

Segundo eles, Diet com “D” maiúsculo era um substantivo, e o uso de um substantivo mudaria o nome da marca registrada. Já o “d” minúsculo era um adjetivo e, portanto, não alterava a base legal da marca.

Lançada em 1982, a campanha da “diet Coke” optou por enaltecer o gosto mais suave da Diet Coke ao invés de enfatizar o aspecto menos calórico da bebida. Seu slogan: “Just for the Taste of It”. Veja um ad da época:

A Coca-Cola também adotou uma estratégia de marca mais neutra e, ao contrário da TaB, não visou apenas o público feminino.

O resultado: No final de 1983, a diet Coke era a 4⁠ª marca mais vendida nos Estados Unidos, atrás apenas de sua irmã mais velha, a Coca-Cola, da Pepsi e da 7-Up.

Tá, mas e a TaB? Foi descontinuada em 2020.

Você aceitaria queijo como garantia de empréstimo?

Quando se pede empréstimo ao banco para financiar alguma coisa, é comum ter que usar algum bem como garantia (carro ou casa, por exemplo). Mas, existe um banco que aceita queijo como garantia.

🤌🏻 Sim, o banco italiano Credito Emiliano, aceita rodas gigantes de Parmigiano Reggiano — normalmente com menos maturação — como garantia desde 1953.

Explicando: A valorização dessas rodas é baseada no preço atual de mercado do queijo já maduro, com uma proporção entre o valor do empréstimo e o valor da garantia de 70%-80%.

Com isso, o banco se protege contra flutuações de preços de mercado e degradação do produto.

Ficou curioso? Esse vídeo mostra quanto Parmigiano Reggiano tinha no banco há alguns anos.

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