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06/03/2024
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boa tarde. boas empresas são, antes de qualquer coisa, um grupo de boas pessoas caminhando juntas por um objetivo. o setor, o modelo de negócio… isso tudo é secundário.

In today’s edition:
📺 Netflix vê aumento no número de horas consumidas no 2º semestre de 2024;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
⚡️ O ex-monge que viu uma brecha não explorada por Red Bull e Monster;
🍻 Qual geração consome mais bebidas alcoólicas no Brasil;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Quinta-feira, 06/03/2025
ENTRETENIMENTO
Cresce o número de horas consumidas na Netflix

(Imagem: Collider)
A Netflix divulgou o seu relatório de engajamento do segundo semestre de 2024. Entre julho e dezembro, foram mais 94 bilhões de horas consumidas, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior (YoY).
A 2ª temporada de Round 6, que estreou 6 dias antes do término do ano, foi a série mais assistida com 87 milhões de views;
Já entre os filmes, o suspense Bagagem de Risco superou por pouco a comédia A Liga e ficou no topo com 137 milhões de visualizações.
Já um ponto de destaque foi que quase um terço de toda a visualização na Netflix veio de produções de língua não inglesa. O resultado é um reflexo do crescimento que a rainha do streaming tem tido em territórios nos quais o inglês não é o idioma primário.
Inclusive, uma previsão sugere que a região da Ásia-Pacífico deverá ver o crescimento mais substancial nos próximos anos, atingindo potencialmente cerca de 70,1 milhões de assinantes até 2029.
A visualização da empresa do Tudum é um cálculo de quanto tempo as pessoas passam assistindo a uma série ou um filme, dividido pelo tempo de duração dessa série ou longa-metragem.
Maasss… Existem alguns pontos de atenção 👀

(Imagem: The Hollywood Reporter)
O primeiro, é que os assinantes da plataforma passaram mais tempo assistindo “reprises” de produções como Suits e Prison Break do que quase todos os conteúdos originais da Netflix.
O motivo? Muitas temporadas, favorecendo o consumo contínuo (o tal do binge-watching);
No entanto, considerando temporadas únicas desses programas antigos, nenhuma delas ficou no top 50.
Já no quesito “programação ao vivo”, não há um meio termo. Ou elas são um estouro, como os jogos de Natal da NFL e o especial de comédia em que Tom Brady foi constantemente zoado, ou são “pífias”, como o programa de culinária ao vivo de Dave Chang.
Por último, mas definitivamente não menos importante, a quantidade de tempo que o telespectador médio consome caiu em cerca de 11% em 2024. Um dos principais motivos é que muitos que costumavam compartilhar as suas senhas tiveram que criar suas próprias contas.
Contudo, foram quase 190 bilhões de horas assistidas em 2024, um aumento de 3% YoY. Isso também faz sentido, já que a Netflix adicionou 41 milhões de assinantes no ano passado.
🔮 Looking forward. Em 2025, a empresa do Tudum deve investir mais de US$ 18 bilhões em conteúdo original, um aumento em relação aos supostos US$ 17 bi gastos no ano anterior.
Será que você consegue adivinhar qual foi a produção mais assistida na Netflix em 2024 (considerando todas as temporadas disponíveis)?Resposta no final da edição. |
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No primeiro momento, a resposta pode ser óbvia. Mas vamos mudar a pergunta: você sabe falar bem ao ponto da comunicação ser o seu diferencial?
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TRENDING

(Imagem: Bloomberg)
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GRÁFICO DO DIA

🚫🍺 A geração sem álcool. No Brasil, a Gen Z é a que menos consome bebidas alcoólicas, com apenas 45% de consumo, em comparação com 57% dos Millennials.
As marcas já estão surfando no mercado das bebidas não alcoólicas, que deve chegar aos US$ 55 bilhões só no Brasil até 2034, um crescimento de mais de 75% em relação a 2024.
Não é só aqui. Nos EUA, a queda nos gastos com bebidas foi de US$ 23,4 bilhões na geração Millennial para US$ 3,1 bilhões na Gen Z.
CASE
O ex-monge que viu uma brecha não explorada por Red Bull e Monster

(Imagem: The Business Journals)
O ano era 2003. Manoj Bhargava entrou em uma feira de produtos naturais e se deparou com uma bebida energética com pouco menos que 500ml que alegava aumentar a produtividade por horas.
Pensando nas reuniões que iria ter ao longo do evento, ele decidiu provar o produto, e realmente se sentiu mais energizado nas próximas 6 ou 7 horas. Logo, após não conseguir licenciá-lo, decidiu que iria criar algo parecido… Mas sabia que o tamanho teria que ser diferente.
Por um lado, Bhargava não queria competir com Red Bull e Monster, nem dividir espaço na geladeira com latas de Coca-Cola ou Pepsi;
Por outro lado, ele acreditava que as pessoas que estivessem cansadas não estariam necessariamente com sede. Por isso, uma alternativa com menos mililitros fazia sentido.
Já em 2004, após meses de experimentação, nascia o 5-hour Energy, um pequeno frasco com menos de 60 ml de vitaminas B com infusão de cafeína, como a niacina, misturadas com ácidos como a taurina.
A lógica por trás do nome foi simples. As pessoas decidem se vão ou não comprar algo em segundos. Então, o produto tinha que comunicar o que era e o que fazia de forma super rápida.
O começo não foi muito bom
Bhargava conseguiu colocar o 5-hour Energy na maior rede de lojas de suplementos dos EUA da época: a GNC, que alocou o produto do lado do caixa por conta de seu tamanho.
No entanto, ao não realizar muito marketing, foram vendidas apenas 200 “garrafinhas” entre as 1.000 unidades na qual estava disponível na primeira semana.
Ainda assim, Bhargava foi paciente. Por 6 meses, vendeu o 5-hour Energy apenas na GNC. Ao final desse período, muito por conta do boca a boca, as vendas passaram para 10 mil unidades por semana.
Com o sucesso, a marca expandiu para redes de farmácia de grande porte como Walgreens e Rite Aid. E em todos os lugares onde estava, a estratégia era clara: estar próximo do caixa.

(Imagem: Living Essentials)
Além disso, o 5-hour Energy se destacou nas lojas de conveniência em postos de gasolina, pois o tamanho era perfeito para caminhoneiros que estivessem cansados e que não quisessem beber uma lata de energético.
Crescimento e domínio do mercado
Em 2006, a mesma estratégia foi implementada no Walmart — em 2012, os caixas da gigante varejista correspondiam a cerca de 15% das vendas gerais do 5-Hour Energy.
Corta para 2012, a marca passou de desconhecida a gerar US$ 1 bilhão em vendas no varejo. Mais importante ainda, Bhargava praticamente criou um mercado: energy shots, no qual tinha impressionantes 90% de market share nos EUA.
Nos anos seguintes, Coca-Cola, Pepsi e Monster lançaram um concorrente, e isso fez com que a participação do 5-Hour Energy caísse para 67%. Só que, em 2017, subiu novamente, agora chegando a 93%.
No ano seguinte, as vendas da marca foram mais de 30x maiores que as da principal concorrente.
Ainda assim, desde 2020, as vendas do 5-Hour Energy têm caído ano após ano, fechando 2024 abaixo dos US$ 160 milhões.
Ah… Detalhe. Em 2021, a empresa finalmente lançou uma versão do energético em uma lata com pouco menos que 500ml.
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RESPOSTA DA ENQUETE
Em 2024, CoComelon foi a série mais assistida na Netflix, totalizando 231,1 milhões de visualizações.
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