07/10/2024

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • ⚾️🍌 Savannah Bananas: um dos maiores fenômenos do esporte e do entretenimento dos últimos anos.

  • 🔥 As notícias mais quentes do mundo dos negócios.

  • 📈📉 As maiores oscilações de ações em um único dia da história dos EUA.

  • 🤖 O burburinho atual gerado pelos ex-funcionários da OpenAI.

Como um casal transformou baseball em circo e fatura milhões hoje

Em 2008, o ex-lançador (pitcher) universitário, Jesse Cole, aceitou se tornar gerente geral do Gastonia Grizzlies, equipe amadora de baseball. Mas a proposta era bastante desafiadora.

Para começar, o time fechou 2007 com um prejuízo de US$ 100 mil. Já naquele ano, só estava atraindo algumas centenas de pessoas por jogo e tinha US$ 268 em sua conta bancária — sim, você leu certo. 

Como solução imediata, Cole passou a ligar para comércios locais para tentar gerar algum tipo de receita por meio de patrocínios. No entanto, ninguém se mostrou muito interessado. Eis que veio a grande sacada. 

Apaixonado por teatro e performance, ele apresentou ao dono da equipe a seguinte ideia: 

“Nós não podemos ser mais uma equipe de baseball. Nós precisamos ser um circo e, quem sabe, realizamos algum jogo como parte do espetáculo.”

(Imagem: Ball Park Digest | MalcolmTullyPhotography)

Por não ter nada a perder, seu chefe topou e Cole, inspirado em artistas como Walt Disney, começou a pensar em diferentes ideias e promoções exclusivas para atrair mais pessoas ao estádio. Abaixo algumas delas:

  • Torcedores pagavam para lançar (pitch);

  • A cada inning (entrada) — algo mais ou menos equivalente aos sets do tênis — os jogadores dançavam;

  • Concursos de beleza de vovós.

O resultado disso: O público médio aumentou de 200 torcedores para 2.000 e o time começou a ganhar dinheiro.

Observando isso, Cole e sua atual esposa, Emily, perceberam que tinham algo em mãos e decidiram apostar tudo, literalmente. Ele deixaria de ser gerente (funcionário) para virar dono.

O começo do fenômeno

Em outubro de 2015, os dois se mudaram para Savannah, na Geórgia, assinaram um contrato de aluguel do histórico Grayson Stadium pelo valor de US$ 20 mil por ano e convenceram a liga Coastal Plains a conceder-lhes a permissão de ter uma equipe na cidade. 

Para fazer tudo isso acontecer, ficaram com uma dívida de US$ 1,8 milhão.  

O começo não foi muito animador. Nos primeiros meses, venderam apenas alguns ingressos e, em janeiro de 2016, faltando alguns meses para seu 1º jogo oficial, as contas da equipe já estavam no vermelho

Jesse e Emily acreditavam que ter um nome chamativo poderia mudar o rumo do time. Então, eles anunciaram um concurso em um jornal local para que os fãs enviassem sugestões. 

Mais de 1.000 pessoas participaram, mas uma sugestão se destacou: Savannah Bananas

No dia 25 de fevereiro de 2016, eles anunciaram o nome publicamente. Em questão de horas, o nome se tornou #1 nos trending topics do Twitter e pedidos de merchandise chegavam de todo o país. 

(Imagem: WBUR | Savannah Bananas)

Além disso, o casal decidiu remover toda a publicidade do estádio e os ingressos custavam apenas US$ 20 — incluindo comida e bebidas. Por último, o estádio passou a se chamar "Bananaland".

O Savannah Bananas começou bem. Seu primeiro jogo, em junho de 2016, literalmente teve lotação máxima de 4.000 fãs cerca de 10 mil pessoas entraram na lista de espera por ingressos

A virada de chave

Jesse Cole percebeu que os torcedores estavam gostando do jogo, mas muitos ainda decidiram sair mais cedo. Então ele introduziu um novo conjunto de regras chamado Banana Ball:

  • Limite de tempo de 2 horas (jogos de baseball podem durar inúmeras horas)

  • Conceder um ponto ao time que vencesse um inning;

  • Permitir que os torcedores desafiassem uma jogada; 

  • Caso um torcedor pegasse uma foul ball — que é rebatida, mas cruza “fora do campo permitido” —  na arquibancada, o jogador no “ataque” estaria fora. 

Seu objetivo era um só: aumentar o entretenimento dos fãs. Essas novas regras enviaram a popularidade do Savannah Bananas para outro patamar.

Suas danças no meio do jogo se tornaram virais no TikTok e o time ganhou mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais. Esse vídeo aqui é sensacional.

(Imagem: ESPN)

Em 2022, a ESPN lançou um documentário sobre a equipe e revelou que 98% dos torcedores ficavam até o final de cada jogo.

Corta para 2023. O Savannah Bananas conseguiu capitalizar financeiramente esse sucesso, gerando cerca de US$ 200 mil por jogo e com um negócio de produtos online que fatura 6 dígitos.

O time lota estádios em todo o país e, desde então, embarca em uma turnê pelos EUA. O tour deste ano incluiu:

Looking forward: O Savannah Bananas anunciou que sua turnê de 2025 vai incluir paradas em estádios da NFL nas cidades de Charlotte e Nashville.

Mudar o público-alvo foi a 🔑 para essa empresa

Mudança de rota… Em 2013, o empresário Marcelo Lombardo era dono de um negócio de gestão que tinha como público alvo grandes empresas.

Naquele ano, ele percebeu que a ferramenta era “pesada” e o mercado estava saturado. Foi aí que mudou de estratégia e focou em um sistema mais simples e intuitivo, criando a Omie 🔎

Essa virada fez o negócio crescer a tal ponto que empresa saltou de 7 para 1.600 colaboradores, atendendo mais de 150 mil clientes.

  • A sacada de mestre? Pensar na digitalização e automação de processos para pequenos e médios negócios.

Hoje, a Omie conta com 142 franquias, adaptadas para cada tipo de empreendedor. Elas têm um faturamento que vai de R$ 400 mil a R$ 1,8 milhão e contam com apoio no gerenciamento — aqui você conhece as opções pra ser um franqueado.

(Imagem: Hypebeast | Rm Sotheby’s)

No dia 31 de julho de 2024, as ações da Nvidia saltaram 12%, consequência dos resultados acima do esperado registrados pela AMD, empresa norte-americana de semicondutores também focada em inteligência artificial.

Com isso, a BIG TECH adicionou cerca de US$ 327 bilhões em valor de mercado e, nesse dia, chegou a valer US$ 2,88 trilhões.

Por outro lado, a Nvidia também foi responsável por 8 das 10 maiores perdas de capitalização de mercado em um único dia da história dos EUA — todas em 2024.

Isso só mostra como 2024 está sendo um ano volátil para as ações de empresas de tecnologia, já que os investidores recentemente passaram a olhar para setores mais defensivos, como serviços e bens de consumo, com bons olhos.

Enquanto a conta de luz fica mais cara…

O calor aumenta — e vice e versa. Por conta da seca que atravessa o Brasil, a conta de luz vai ficar R$ 7,87 mais cara a cada 100 kWh.

Ao mesmo tempo, a previsão é que as temperaturas continuem altas, o que leva ao maior uso de ventiladores e ares-condicionados. ☀️

Pensando em sustentabilidade e em ajudar a fugir do desconforto térmico e financeiro, a Philco está à frente no mercado de ar-condicionado e oferece a opção do inverter, que economiza de 40% a 70% de energia em um sistema com refrigeração uniforme sem picos de consumo.

💨 Os heróis do verão: Escolha aqui entre as opções de climatização para fugir do calor com qualidade e garantia Philco.

Ex-funcionários da OpenAI estão gerando burburinho no setor tech

(Imagem: The Information)

Há mais ou menos 2 semanas, uma notícia “chocou” o mercado de tecnologia: Mira Murati (CTO), Bob McGrew (Presidente de pesquisas) e Barret Zoph (VP de post-training), se demitiram da OpenAI.

Corta para terça-feira (01/10), e já surgiram especulações de que Zoph está planejando se lançar no empreendedorismo.

O executivo liderou a equipe OpenAI responsável pela preparação de modelos de IA para lançamento — conhecido como pós-treinamento —, além de desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento do ChatGPT.

Por que isso importa? Embora não se saiba ao certo qual tipo de startup será lançada por Zoph, o movimento pode representar mais uma “ameaça” ao grupo de pesquisadores talentosos da OpenAI.

Acontece que rivais da empresa, como a Anthropic, foram fundados por ex-trabalhadores da empresa e contrataram ou tentaram contratar researchers do criador do ChatGPT.

A Anthropic, inclusive, anunciou a chegada do cofundador da OpenAI, Durk Kingma, na semana passada — em maio, ela contratou John Schulman, outro dos founders.

A realidade é que, dos 11 cofundadores da empresa, apenas 3 seguem na equipe: O CEO, Sam Altman, o pesquisador, Wojciech Zaremba, e o presidente, Greg Brockmanque vai tirar um período sabático até o final do ano. O resto:

  • Ilya Sutskever fundou a Safe Superintelligence — e já levantou um US$ 1 bilhão;

  • Andrej Karpathy fundou a Eureka Labs;

  • Pamela Vagata foi para a Stripe;

  • Vicki Cheung foi para a Lyft;

  • Trevor Blackwell continuou o trabalho no Y Combinator.

Por fim, depois de sair por discordâncias com Altman, Elon Musk fundou a xAI, outra grande concorrente da OpenAI — que levantou US$ 6 bi no começo do ano.

Zoom out. Não são só as rivais da dona do ChatGPT que estão competindo por esses pesquisadores de AI mais experientes. Microsoft, Amazon e outras BIG TECHs estão investindo grandes montantes para tê-los em suas equipes.

O Google, por exemplo, fechou um acordo de cerca de US$ 3 bilhões para recontratar Noam Shazeer, que ajudou a inventar a tecnologia que alimenta chatbots como o ChatGPT.

O perigo de liderar sem saber como

Estar em uma posição de liderança não é uma tarefa fácil e encarar essa missão sem preparo pode gerar sobrecarga, frustração, baixa produtividade do time e alta rotatividade de funcionários.

A GS1 Brasil te prepara para esses desafios através de um programa de liderança reconhecido no mundo todo: o Harvard ManageMentor. 🤝🏻 Aprenda de casa as maiores lições para um líder.

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