09/01/2025

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boa tarde. você não está competindo com mais ninguém além de quem você era ontem. torne-se implacável com seus próprios padrões.

In today’s edition:

📱 Como o Google converteu US$ 50 milhões e mais de US$ 30 bilhões;

🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;

🧑‍💻 Mercado de data centers começa 2025 com anúncios bilionários;

🧱 As peças de LEGO mais caras do mundo;

📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

CASE

Seria essa a melhor aquisição tech de todos os tempos?

(Imagem: Ars Technica)

O ano era 2003. Uma pequena startup chamada Android teve uma ideia considerada “louca” para a época: criar um sistema operacional que conectasse câmeras digitais à nuvem.

No entanto, a equipe percebeu que as pessoas estavam trocando câmeras autônomas por celulares. Os motivos:

  • Processadores mobile correspondiam à potência dos computadores pessoais de 1998;

  • Em 2004, foram cerca de 675 milhões de celulares vendidos contra 178 milhões de PCs.

Então, eles mudaram sua estratégia e passaram a focar em celulares, acreditando que poderiam convencer as operadoras de telefonia móvel a encomendar telefones com o software Android. Para ganhar dinheiro, cobrariam taxas de licenciamento.

Contudo, quando o Android apresentou a ideia à Samsung, a gigante sul-coreana praticante riu da startup. Só que, duas semanas depois, a empresa recebeu uma ligação do cofundador do Google, Larry Page.

O empresário viu algo que ninguém havia enxergado: o celular não era sobre vender software, mas sobre controlar o gateway (porta de entrada) para a própria internet.

Olhando para o próprio umbigo, caso a Microsoft dominasse o mobile assim como o fez com os PCs, o futuro do Google estaria em risco. Logo, em 2005, Page e Sergey Brin decidiram comprar o Android por US$ 50 milhões — o valor foi revelado posteriormente.

O Google o manteve em segredo por 2 anos enquanto aperfeiçoava a sua plataforma e, em 05/11/2007, anunciou que o sistema operacional Android seria em código aberto, permitindo que qualquer um o usasse e modificasse.

  • No mesmo dia, revelou a Open Handset Alliance, com inúmeras empresas unindo forças para criar um novo ecossistema móvel.

A HTC e Samsung focaram em construir um hardware de ponta, a Qualcomm em otimizar o desempenho do chip, a T-Mobile abriu canais de distribuição e a Motorola forneceu experiência em rádio.

Eis que veio a grande sacada… 💡

A BIG TECH adicionou um requisito em que, para usar o Android, os fabricantes teriam que passar por rigorosos testes de compatibilidade, além de terem o Google como o mecanismo de busca padrão.

  • Como o Android não era um sistema operacional fechado como o iOS, da Apple, operadoras e fabricantes podiam ficar confiantes de que o Google não abusaria de seu poder sobre a plataforma.

♽ Isso acabou criando um flywheel imparável. Afinal, quanto mais marcas de celulares utilizassem o software da startup, maior o número de usuários alcançáveis. Logo, quanto maior o número de users, mais apps seriam criados, podendo atrair ainda mais pessoas. Efeito de rede na veia.

Ainda assim, superar a Apple não seria fácil. Em 2009, o iOS detinha 40% de participação do mercado global de sistemas operacionais, enquanto o Android tinha apenas 7%.

(Imagem: AdMob)

Só que, no mesmo ano, o Android teve a sua 1ª grande vitória. A gigante de telecomunicações americana Verizon investiu US$ 100 milhões para promover o Droid da Motorola como uma alternativa ao iPhone. 

Corta para maio de 2010, o Android ultrapassou o iOS em market share nos EUA e, em 2011, se tornou o maior sistema operacional do mundo — título que ainda mantém até hoje. 

  • Em 2016, foi divulgado que o investimento de US$ 50 milhões do Google se transformou em US$ 31 bilhões de receita — sendo US$ 22 bi em lucros.

  • Ao final do ano passado, havia 3,3 bilhões de usuários do Android no mundo, capturando 71,85% do mercado global.

Ao longo dos anos, o Google expandiu a presença do sistema operacional para tablets, smart watches, televisões e até carros. A fórmula vencedora estava clara: Controle a plataforma, não apenas os produtos.

👀 Para os curiosos de plantão… Clique aqui para ver a apresentação original usada pelo Android antes de ser comprado pelo Google. 

É verdade que quem converte não se diverte? 💵

Depende. risos. Com o boom do trabalho remoto, as fronteiras ficaram pra trás. Empresas estrangeiras estão de olho nos profissionais brasileiros e a contratação deles cresceu 46% no último ano.

  • Pra se ter uma ideia, o Brasil foi o 5º país com mais trabalhadores atuando pra companhias de fora — ficando atrás de Filipinas, Estados Unidos, Colômbia e Argentina.

Quem consegue a vaga, tem um saldo que compensa: Um sênior de tecnologia que ganha R$ 15 mil pode ganhar R$ 42 mil mensais na cotação atual do dólar, trabalhando da sua casa no BR.

🤑 E pra receber o pagamento? A TechFX é a plataforma que ajuda esses trabalhadores a obterem os pagamentos em 5 moedas diferentes.

Com mais de R$ 1 bilhão transacionados, a empresa gerou uma economia de mais de R$ 5 milhões para os clientes com uma taxa de câmbio de 0,5%.

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GRÁFICO DO DIA

Ao longo de sua história, LEGO se tornou mais do que apenas uma marca infantil e muitos de seus conjuntos agora são vistos como itens colecionáveis ​​valiosos.

Para se ter uma ideia, até outubro de 2024, a minifigura do Homem-Aranha, lançada na San Diego Comic-Con de 2013 e com apenas 350 unidades feitas, está avaliada em mais de US$ 17 mil.

Entre outras raridades, uma que chama muito a atenção é a réplica da casa do fundador da empresa, Ole Kirk Kristiansen, com apenas 32 conjuntos produzidos, cada um valendo cerca de US$ 10 mil. Confira o TOP-10 completo aqui.

Somente em 2023, a empresa gerou US$ 10 bilhões em receita, superando concorrentes como Mattel e Hasbro — se quiser saber mais sobre a trajetória de sucesso da LEGO, contamos ela aqui.

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TECNOLOGIA

Microsoft vai gastar US$ 80 bilhões em data centers em 2025

(Imagem: Sarah Grillo | Axios)

💰 Investe y investe. Na última sexta-feira, a Microsoft disse que deve aportar US$ 80 bilhões em data centers feitos sob medida para executar software de inteligência artificial nos 12 meses que terminam em junho deste ano.

  • Mais da metade dessa cifra será investida nos EUA.

O investimento representa um aumento significativo em relação aos US$ 53 bilhões que a BIG TECH gastou em despesas de capital no mesmo período do ano anterior.

Por que isso importa? O aumento nos gastos com centros de dados reflete a aposta da Microsoft de que a demanda por treinamento e execução de software de AI continuará a crescer ao longo do ano.

A empresa fundada por Bill Gates tem dito repetidamente aos investidores que a procura por aluguel de servidores entre clientes desenvolvedores da tecnologia de seu serviço de nuvem, a Azure, ultrapassou a oferta.

Além disso, a Microsoft pediu à administração de Donald Trump que se comprometesse a investir mais dinheiro em pesquisas de AI e ajudasse a acelerar o desenvolvimento de data centers.

A BIG TECH também está otimista de que o futuro presidente dos EUA e seus indicados tornarão mais barato e fácil conectar os centros de dados que consomem muita energia à rede elétrica.

🇺🇸 Por falar em Donald Trump… O presidente eleito recentemente comunicou que a empresa imobiliária dos Emirad

os Árabes, a Damac Properties, planeja investir pelo menos US$ 20 bilhões para desenvolver data centers nos EUA — a cifra pode chegar a US$ 40B.

Já a vertical de nuvem da Amazon, a AWS, revelou um novo plano de no mínimo US$ 11B para ampliar seus centros de dados no estado da Geórgia.

Enquanto isso, no Brasil… 🇧🇷

O aumento exponencial da AI e às restrições de crescimento em mercados maiores como EUA e Europa estão tornando o nosso país em um hub essencial para data centers, com bilhões de dólares em investimentos esperados nos próximos anos.

  • Em setembro de 2024, a Microsoft anunciou um aporte de R$ 14,7 bilhões ao longo de 3 anos para expandir sua infraestrutura de nuvem e inteligência artificial em data centers em São Paulo;

  • No mesmo mês, a AWS comunicou que irá desembolsar R$ 10,1 bilhões até 2034 para aumentar seus centros de dados por aqui.

Segundo um levantamento da consultoria JLL, os investimentos para a construção de data centers no Brasil devem girar cerca de US$ 400 milhões em 2025 e US$ 1,5 bilhão em 2026.

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