10/04/2025

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In today’s edition:

🌯 A fórmula que fez o Chipotle bater de frente com gigantes do fast food;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
🥃 Os principais destinos da cachaça brasileira;
🥚 Estados Unidos se tornam o maior importador de ovos do Brasil;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Quinta-feira, 10//04/2025

CASE
Como o Chipotle se tornou uma potência de “fast food” de US$ 60 bilhões

(Imagem: The New York Times)

🌯 Cumbucas, burritos, nachos. O cardápio do Chipotle tem apenas alguns itens, mas é altamente personalizável — mais ou menos como é o Spoleto no Brasil.

Esse é um dos principais fatores que transformou a marca em uma das redes de restaurantes de fast casual de maior sucesso nos EUA. Os números não mentem.

  • Mais de US$ 11 bilhões de faturamento em 2024, um aumento de quase 15% em relação ao ano anterior;

  • Um valor de mercado superior a US$ 60 bilhões, atrás apenas do McDonald’s.

Todo esse sucesso fez com que seu fundador, Steve Ells, CEO da empresa até 2018 e presidente executivo até 2020, se tornasse um dos 288 novos rostos na lista dos bilionários da Forbes deste ano.

Inclusive, muitos consideram que o Chipotle criou a categoria fast casual para restaurantes, combinando a rapidez do fast food com a qualidade dos restaurantes tradicionais.

Começando do começo 🔙

Inspirado pela culinária mexicana de São Francisco, Ells abriu a primeira unidade do Chipotle — nome de uma pimenta — em 1993 na cidade de Denver, no Colorado. 

(Imagem: 9NEWS Denver)

O local tinha uma estrutura de balcão inovadora e, por conta da experiência profissional como chefe de cozinha, Ells sabia da importância de uma cozinha aberta. Ele queria que os clientes pudessem ver os ingredientes e a preparação na frente deles.

Seu cardápio era limitado, mas altamente customizável. No entanto, cobravam-se preços altos — à época, um burrito do Taco Bell custava US$ 0,59, enquanto o do Chipotle valia mais de US$ 4

Mas, apesar do ceticismo inicial, a combinação entre comida de qualidade servida a uma velocidade de fast food ganhou tração. Ells expandiu para uma segunda loja em 1995 e uma terceira em 1996.

  • Dois anos depois, já com 16 unidades, ele precisava de uma injeção de caixa para seguir crescendo. Logo, mandou seu plano de negócios para 13 fundos de investimento… E recebeu 13 “nãos”

Só que, no mesmo ano, vendeu uma grande fatia para o McDonald’s em troca de ajuda para expandir o Chipotle para quase 500 locais.

Corta para 2006A empresa abriu o capital na bolsa e viu seu valor de mercado ultrapassar o US$ 1 bilhão. No entanto, quem viu os grandes frutos foi o Méqui, que tinha 91% de participação — vendida em sua totalidade no mesmo ano.

Nova década, novas mudanças

Nos anos seguintes, a empresa só cresceu, tanto em número de unidades quanto em faturamento. Só que, entre 2015 e 2018, teve que lidar com 5 surtos de doenças transmitidas por alimentos — em 2016, a receita caiu 13%

  • Logo, foram implementadas várias mudanças, como melhorar a preparação e armazenamento de comida, encorajar funcionários doentes a ficarem em casa e trazer um novo CEO.

Sob a liderança de Brian Niccol, o Chipotle passou a focar em plataformas de pedidos digitais — a marca já tinha um modelo de retirada nas unidades após um pedido feito na loja online desde 2008.

Logo, quando a pandemia chegou em 2020, a empresa tinha algumas vantagens uma vez que já tinha essa plataforma de pedidos digitais configurada e dimensionada

O Chipotle também projetou suas lojas para ter duas estações de preparação separadas, uma apenas para pedidos in-loco e a outra para pedidos digitais. Isso tornou as retiradas mais rápidas para clientes que não queriam passar tempo em ambientes fechados.

O resultado: Em 2008, as vendas digitais chegaram a US$ 13 milhões, apenas 1% de suas vendas totais. Em 2022, cresceram para US$ 3,4 bilhões, representando quase 40% da receita de alimentos e bebidas

Abraçando a internet 📱

O Chipotle passou usar as redes sociais para atrair os mais jovens, lançando vídeos de receitas, curtas-metragens animados e campanhas como o “desafio de virar a tampa” — idealizado por um funcionário — com grandes influenciadores.

(Imagem: Shorty Awards)

Além disso, social media foi usado para gerar entusiasmo sobre novos itens e inovar suas opções de cardápio para acompanhar as tendências do consumidor. 

Todas essas mudanças fizeram com que o faturamento da empresa crescesse mais de 200% entre 2012 e 2022 e suas ações subissem quase 800% entre 2018 e 2024

🔮 Looking forward. No longo prazo, a empresa tem como meta atingir 7 mil locais apenas na América do Norte e espera obter, em média, vendas de até US$ 4 milhões por ano por unidade.

Como a Dolce Gusto revolucionou as “máquinas de café”

Durante muito tempo, a ideia de ter uma máquina de café em casa foi sinônimo de praticidade: um botão, um café, e só — um avanço, sem dúvida, mas limitado. Em um mundo onde tudo se personaliza e otimiza, ser apenas uma máquina de café já não é o suficiente.

Foi aí que surgiu um sistema que mudou tudo: a Dolce Gusto, um ecossistema multibebidas que entrega de espresso a cappuccino, achocolatados e chás, quentes ou gelados. Traduzindo: é muito mais que uma cafeteria ao toque de um botão.

São mais de 50 opções de bebidas prontas em apenas um clique, sendo a melhor decisão para uma pausa em uma rotina tão corrida e acelerada. ⏰

Você analisa planilhas, toca projetos, resolve problemas. Com a Dolce Gusto, tudo o que você precisa fazer é escolher o sabor — o que não é tão fácil, mas bem mais prazeroso. risos.

A Dolce Gusto muda sua rotina em dois cliques.

O segundo é na máquina, quando você escolhe sua bebida.

O primeiro? É esse aqui.

GRÁFICO DO DIA

Paraguai ❤️ Cachaça BR. Os nossos vizinhos paraguaios são os maiores importadores da cachaça brasileira, com mais de 1,56 milhão de litros exportados para o país.

Mesmo assim, quando o assunto é dinheiro, os líderes são os americanos, com US$ 4,65 milhões gastos importando a cachaça do Brasil.

O nosso país é o maior produtor de cachaça do mundo, com US$ 20 milhões exportados em 2023 e mais de 1.200 cachaçarias registradas no país. Clique aqui para ler o relatório completo.

TOGETHER WITH CIELO
Lollapalooza Brasil alavancou em 8,5% o comércio em São Paulo

Os dados não mentem. O final de semana do Lollapalooza 2025, que aconteceu entre 28 e 30 de março, não só trouxe diversão como aqueceu o comércio paulistano.

Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas aumentaram 8,5% em relação ao mesmo período de 2024. E, como esperado, os setores mais beneficiados foram:

🍽️ Bares: +7,9%

🍴 Restaurantes: +5,4%

🏨 Hotéis: +2,9%

Além disso, segmentos como varejo alimentício especializado (+17,5%) e supermercados (+13,7%) também viram um aumento expressivo — e impacto cultural e econômico de eventos como esse não pode ser subestimado.

No fim, o Lollapalooza provou o impacto de maquininhas eficientes trabalhando. Mas o que o seu negócio pode tirar disso?

Seja no aumento das vendas em grandes eventos ou na gestão do seu negócio no dia a dia, a Cielo oferece soluções para vender mais com menos taxas. Clique aqui e descubra como otimizar seus pagamentos com mais tecnologia e segurança.

NÚMERO DO DIA
3.770

Esse é o número de toneladas de ovos que o Brasil exportou apenas em março de 2025, um aumento de 342,2% em relação ao mesmo período de 2024. Isso fez com que a receita crescesse 383% e atingisse os US$ 8,65.

Os EUA contribuíram muito para essa alta. A terra do Tio Sam, que tem sofrido por conta de uma epidemia de gripe aviária, se tornou o maior importador de ovos do Brasil após 2.705 toneladas no mês passado.

Olhando para o primeiro trimestre em sua totalidade, as exportações do produto quase dobraram na comparação ano contra ano, somando pouco mais de 8.600 toneladas.

Zoom out. A produção de ovos de galinha no Brasil somou um recorde de 4,67 bilhões de dúzias em 2024, alta de 10% em relação a 2023, com o estado de São Paulo concentrando 26%.

DEEP DIVE
“Abrir uma empresa é como pular de um penhasco e montar uma aeronave durante a queda”

Para Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, a ideia por trás dessa analogia é que todo novo negócio existe efetivamente como um morto-vivo no lançamento.

Muitas vezes, não terá clientes, estará queimando capital e jogando contra o relógio. Até que esse empreendimento tenha uma receita sólida para exceder os custos, o resultado natural do negócio é o colapso.

Logo, o que os empreendedores precisam para sobreviver e prosperar? Esse é um dos temas em seu texto "Empreendedorismo é um atributo humano fundamental. Precisamos de mais dele”. Clique aqui para lê-lo na íntegra.

AROUND THE WEB

(Imagem: B9)

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