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10/06/2025
não desanime
boa tarde. todo dia há um espaço novo para recomeçar — mesmo que você só dê meio passo. o importante é não parar.

In today’s edition:
🎥 Como Jeffrey Katzenberg se vingou da Disney e construiu um império bilionário.
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios.
🌆 Quais são as cidades mais ricas do mundo?
🧘 Mercado global de bem-estar já movimenta mais de US$ 1 trilhão.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Terça-feira, 10/06/2025
CASE
O homem que “salvou” e se tornou “o maior pesadelo” da Disney

(Imagem: The Wall Street Journal)
O ano era 1974. Aos 24 anos, Jeffrey Katzenberg recebeu uma oferta de emprego na Paramount Pictures como assistente do CEO Barry Diller.
Com um bom desempenho em seus primeiros meses, ele recebeu seu primeiro grande desafio: levar a propriedade intelectual Jornada nas Estrelas (Star Trek) para o cinema.
Após várias turbulências, o longa chegou às telonas em 1979 e surpreendeu a todos — inclusive a Paramount — ao arrecadar mais de US$ 80 milhões em bilheteria. Katzenberg havia deixado sua marca.
Em 1982, após a demissão de Don Simpson, então chefe de produção da Paramount, Katzenberg assumiu seu posto e partiu com entusiasmo para implementar o plano-mestre do presidente do estúdio, Michael Eisner.
Com a dupla no comando, a Paramount obteve sucesso atrás de sucesso com filmes como 48 Horas, Laços de Ternura e Indiana Jones e o Templo da Perdição.
Corta para 1984…
Eisner assume a Disney como CEO — e leva Katzenberg junto. A missão? Salvar o setor de animação da casa do Mickey, que estava afundando.
![]() | Foi aí que Jeffrey brilhou. Em 1989, chegou o filme que mudaria tudo: A Pequena Sereia, o primeiro conto de fadas produzido pela Disney desde 1959 e o primeiro musical animado desde a morte de Walt Disney. O longa foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 200 milhões no mundo e conquistando dois Oscars — veja aqui o momento. Além disso, marcou o início do "Renascimento Disney", período que deu origem a grandes clássicos:
|
Entre 1989 e 1992, Katzenberg ajudou a transformar a Disney de um reino nada mágico de US$ 2 bilhões em um império de US$ 22 bilhões — e ainda teríamos O Rei Leão sendo lançado em 1994.
Mas o sucesso não foi suficiente. Após a morte de Frank Wells — o #2 da Disney — em um acidente de helicóptero, Eisner se recusou a promover Katzenberg. Assim, Jeffrey deixou a empresa em 1994.
Pouco tempo depois, a reviravolta
Katzenberg recebeu uma ligação do renomado diretor Steven Spielberg. A sugestão: criar um novo estúdio.
Com Spielberg e o bilionário David Geffen, ele fundou a DreamWorks SKG em outubro de 1994. A ideia era simples: competir de frente com a Disney. Eis que, em 2001, eles lançaram Shrek — a história de um ogro verde que praticamente debocha de tudo que a Disney representa. O filme foi um sucesso estrondoso. Conquistou quase US$ 500 milhões na bilheteria global e, em 2002, ganhou o Oscar na estreante categoria de Melhor Animação. | ![]() (Imagem: Time Magazine) |
Em pouco tempo, a DreamWorks tornou-se o principal concorrente da Disney, com sucessos como Madagascar, Kung Fu Panda e Como Treinar Seu Dragão.
Corta para 2016… a DreamWorks Animation foi vendida à NBCUniversal por quase US$ 4 bilhões — Jeffrey Katzenberg recebeu pouco mais de US$ 400 milhões.
Takeaways ✍️
Katzenberg é prova de que rejeição pode ser combustível. Ele pegou a dor de ser descartado — e a transformou em uma das maiores viradas da história do entretenimento.
O mais irônico? A Disney o demitiu achando que ele era substituível. Mas ele virou exatamente o tipo de pesadelo que tentaram evitar. Shrek não foi só uma animação. Foi apenas um recado do que estava por vir.
PS: Nesta sexta-feira (13/06), a versão live-action de Como Treinar Seu Dragão chega aos cinemas para tentar superar o live-action de Lilo & Stitch — que já acumula quase US$ 800 milhões em bilheteria global. Ou seja, um novo “capítulo” da rivalidade entre Disney e DreamWorks.
E você, consegue adivinhar quanto a franquia Shrek arrecadou nos cinemas?A cifra inclui relançamentos e os 2 filmes de O Gato de Botas. |
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GRÁFICO DO DIA

Se Nova York fosse um país, ela estaria entre as 10 maiores economias do mundo, com um PIB de US$ 2,3 trilhões somente no ano passado.
Para você ter uma ideia, a metrópole da Big Apple é responsável por cerca de 7,4% do PIB dos EUA — proporção semelhante à de São Paulo em relação ao Brasil.
Por sinal, a capital financeira do nosso país é a 8ª metrópole mais rica do mundo, superando grandes cidades americanas como São Francisco e Dallas.
Se falarmos em PIB per capita, o jogo muda. Nesse quesito, a cidade mais rica do mundo é Mônaco, com um PIB nominal de US$ 9 bilhões e US$ 256 mil por habitante. Para entender como Mônaco lidera esse ranking, clique aqui.
DEEP DIVE
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Para ele, não basta celebrar os avanços da tecnologia — é preciso encarar de frente os perigos que ela traz. A única maneira de desbloquear o potencial da IA de forma segura é identificar e corrigir os riscos antes que eles nos alcancem.
O texto — que está repercutindo bastante no setor tech — é um alerta direto, com exemplos concretos e propostas de regulação. Se você trabalha com inovação ou políticas públicas, vale a leitura. Clique aqui para acessar na íntegra.
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NÚMERO DO DIA
US$ 2 trilhões
Este é o tamanho atual da indústria global de bem-estar, um mercado que cresceu quase 60% desde 2020 e é liderado por millennials e Gen Z.
Nos EUA, o setor movimenta mais de US$ 500 bilhões por ano, com um crescimento anual de 4 a 5%. As gerações mais jovens, embora representem apenas 36% da população adulta do país, respondem por mais de 40% de todo o gasto com bem-estar.
O novo wellness é híbrido, tecnológico e emocional. Vai além da academia e do skincare: envolve sono monitorado por apps, nutrição personalizada por inteligência artificial e até viagens com propósito — e tudo precisa funcionar e fazer você se sentir melhor, rápido.
🇺🇸 Não é por acaso que 84% dos consumidores nos EUA afirmam que o bem-estar é uma prioridade essencial.
🇨🇳 Na China, esse número salta para 94%.
Entre as tendências identificadas, envelhecimento saudável, aparência e estética, e serviços de bem-estar presenciais são 3 das 6 áreas de crescimento que se destacaram no último ano. Clique aqui para ler o estudo completo.
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