10/10/2023

ritual
boa tarde. como tem uma turma nova por aqui, nunca custa lembrar… as nossas edições são lidas acompanhadas do seu café espresso pós-almoço. vamos nessa.

Na edição de hoje:

👟 On Running. A marca suíca que virou febre na Faria Lima e tem o Federer como sócio.

🔥 Hot topics. Os assuntos que estão sendo mais falados no mundo dos negócios.

🪚 Trending. A FTC e 17 estados americanos estão querendo dividir a Amazon em duas partes.

🔬 Startup Nation. Já que é o assunto do momento, um gráfico interessante sobre Israel.

Os suíços que estão surpreendendo a Nike
INFOGRÁFICO #210

Quando três amigos suíços fundaram a On em 2010, parecia uma ideia muito irreal revolucionar a indústria multibilionária de roupas esportivas.

O primeiro protótipo da On nasceu da frustração de Bernhard como triatleta em encontrar o calçado perfeito:

  • que pudesse fornecer um trampolim leve no impacto com o solo para ajudá-lo a correr mais rápido;

  • mas também amortecesse seu passo para evitar lesões.

Depois de se estabelecer como uma empresa de artigos esportivos por volta de 2010, rapidamente se tornou o calçado preferido de muitos atletas suíços.

Em 2019, a empresa detinha 40% do mercado de calçados de corrida da Suiça. Nesse mesmo ano, detinham também 10% desse mercado na Alemanha.

Foi mais ou menos nesse momento que o super astro suíço do tênis Roger Federer percebeu que todos em seu país natal usavam sapatos dessa tal — e até então desconhecida por ele — On Running.

Ele ficou curioso e convidou os fundadores para um jantar. Fácil assim? Bom… Além dele ser Roger Federer, a Suíça é menor que a maioria dos estados brasileiros. Por lá, todo mundo é quase vizinho. risos.

A ideia inicial do Federer era ser um investidor… Durante o papo, os meninos deram a sugestão dele se tornar um embaixador global, dando-lhe uma participação de 3%.

Naquela época não parecia muito, mas apenas dois anos depois, as vendas da empresa explodiram — chegando a 1 bi de dólares. Nesse momento, ela fez um IPO, tornando-se uma empresa de quase 10 bilhões de dólares.

Com isso, a participação de Federer passou a valer nada menos que 300 milhões de dólares. Rei das quadras, rei dos negócios. risos.

Comparando com a rainha do setor…

No ano passado, seu 12° ano de operação, a companhia atingiu US$ 1,3 bilhão de receita. Isso é cerca de 17x a receita da Nike no 12° ano de operação da empresa, já ajustado pela inflação:

Claro… Mesmo que esse número assuste, precisamos olhar para o tamanho do mercado de tênis esportivos nos dois diferentes momentos…

Os momentos do mercado são bem diferentes. O número de players é absurdamente maior, ao mesmo tempo que o tamanho do mercado e o número de consumidores também.

De qualquer forma, a On Running mostrou um crescimento muito acelerado, lembrando o boom da Nike — que foi fundada em 1964 — no começo da sua segunda década de operação:

O segredo do sucesso? Seguir os passos da Nike

A On descobriu que a melhor forma de vender os seus tênis seria não só a sua qualidade, mas a visibilidade das estrelas mundiais. Qualquer semelhança com a parceria Jordan x Swoosh é mera coincidência.

No caso da On, considerando o ticket dos tênis mais alto, o objetivo é atingir um público ainda mais premium. Então… Qual esporte melhor que o tênis para isso?

Com a influência de Federer por trás, a empresa fechou contratos com atletas como a ex #01 mundial Iga Swiatek e o mais jovem jogador americano a chegar em uma semifinal do US Open, Ben Shelton.

Hoje, além do mega conhecido segmento esportivo, a marca tem cerca de 30 modelos em seu portfólio, entre eles uma linha de sneakers para o dia a dia, chamada Roger, e algumas linhas de roupa.

Por aqui, ela é a queridinha da Faria Lima 👟

Coletinho, calça bege e… On Running nos pés. A marca já vendeu mais de 100 mil peças entre calçados e peças de roupa.

Eles já contam com + de 200 revendedores premium, como a Track & Field, por exemplo. Olhando para frente, o objetivo é expandir as suas lojas pelo país.

  • Até porque as vendas totais da marca ainda são pequenas se comparadas aos mais de 50 bilhões de receitas anuais da Nike.

No Brasil, a marca do Swoosh lidera o mercado brasileiro, com 24% do mercado, seguida da Adidas, com 20%. Uma tremenda prova de fôlego para a iniciante…. Mas de maratona a On Running entende muito. risos.

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A Amazon vai ser quebrada em duas partes?
TRENDING

(Imagem: creative content studio | the bizness)

O regulador de concorrência e antitruste dos EUA, a FTC e 17 outros estados estão movendo uma ampla ação judicial contra a Amazon.

Eles alegam que a varejista online usa ilegalmente seu poder de monopólio para cobrar preços mais altos dos consumidores.

Ela afirma que, se um vendedor optasse por vender um mesmo produto em diferentes marketplaces — Mercado Livre e Magalu, por exemplo — enquanto anuncia na Amazon, a gigante penalizaria o vendedor “de forma discreta” para diminuir o fluxo de vendas.

O controle da BIG TECH do mercado de e-commerce gira em torno de 40%, e ela cobra de comerciantes terceirizados pela utilização dos serviços da empresa para armazenar e enviar itens.

  • No último tri, a Amazon relatou mais de US$ 32 bilhões em receitas vindas especialmente desses serviços.

Se a ação judicial da FTC realmente for para frente, um possível resultado é a separação forçada da empresa em duas frentes diferentes — ainda que isso tenha acontecido poucas vezes com outros players.

Um caso icônico — apesar de um tanto antigo — é o da Standard Oil Company. Em 1911, a Suprema Corte dos EUA determinou a divisão da tradicional petrolífera da família Rockefeller em nada menos que 34 empresas.

Do lado da Amazon, a empresa afirma que uma divisão em caso de vitória para a FTC poderia significar preços mais altos e um pior serviço aos consumidores Fica o dilema… Pelo bem da concorrência, vale quebrar a companhia do Tio Jeff?

Já que, infelizmente, esse é o assunto do momento…
EXTRA

Em uma edição do ano passado, falamos sobre a Startup Nation, maneira que é chamado Israel no mundo dos negócios, por ser um berço de startups — high-tech, principalmente.

Inclusive, chegamos a falar que justamente por tantos momentos críticos como esse de agora, a inovação e a tecnologia é ainda mais estimulada por lá. Clique se quiser ler ou relembrar.

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