11/02/2025

UM OFERECIMENTO

disposição

boa tarde. não espere estar motivado todos os dias. o que faz a diferença é conseguir seguir em frente mesmo quando não está com vontade.

In today’s edition:

🧑‍🎨 A empresa que revolucionou o mercado de design gráfico;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
🤳 Empresas voltam a investir em fundos para criadores de conteúdo;
🏈 Patrocínios de equipes da NFL batem recorde em 2024;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Terça-feira, 11/02/2025

EDITOR’S PICK

A gente quer ser o McDonald’s do açaí. A gente quer democratizar o consumo de açaí não só no Brasil, mas para fora.

Essa frase foi dita por Sérgio Kendy, empresário que, em 2017, junto a Mateus Queiroz e Mateus Bragato, investiu R$ 15 mil para criar a The Best Açaí, um modelo self-service, oferecendo diferentes combinações de açaí, sorvetes de massa e inúmeros toppings para deixar o cliente o mais livre possível em suas escolhas.

Corta para 2023. A empresa se tornou a maior franquia de açaí e sorvete no modelo self-service do Brasil. Em 2024, a pretensão era faturar R$ 777 milhões e ter 900 lojas entre as que estão em operação e as que estão vendidas.

Para conferir essa história com vários insights trazidos pelos próprios fundadores, é só clicar aqui ou na imagem abaixo. No trânsito, na academia ou no almoço, dê o play e compartilhe com quem você sabe que pode gostar também.

Sobre o Founder Mode: Entrevistando trending founders para aprender como eles tiraram suas ideias do papel e construíram suas marcas icônicas. Em cada episódio, os fundadores compartilham momentos íntimos de dúvida e fracasso, e insights sobre seu eventual sucesso. Founder Mode é sempre aula sobre negócios, criatividade, liderança e como navegar por desafios de todos os tipos.

CASE
A universitária que democratizou o design e desafiou a gigante Adobe

(Imagem: Fortune)

O ano era 2006. Melanie Perkins era apenas uma estudante de 19 anos em Perth, Austrália. Paralelamente, ela trabalhava como professora particular de design gráfico, ensinando como usar Adobe Illustrator e Microsoft Designer.

  • No entanto, os programas eram tão complicados que demoravam meses para que seus alunos aprendessem o básico.

Então, junto ao seu parceiro, Cliff Obrecht, ela começou a criar um software online que tornasse mais fácil para qualquer pessoa criar desde um pôster musical até uma apresentação de vendas.

Para testar essas ideias, eles buscaram atingir o mercado australiano de anuários, uma publicação anual que captura e comemora os eventos, alunos e conquistas de um ano letivo nos colégios. Eis que, em 2007, nasceu a Fusion Books.

(Imagem: Melanie Perkins | Medium)

O casal criou um software colaborativo — como o Google Docs —, simples de usar e oferecia modelos (templates) prontos.

O negócio foi um sucesso, mas eles nunca perderam de vista o que Melanie chamava de seu “grande e louco sonho” de um site de design completo. Então, ela foi atrás de investidores.

Perkins descobriu que Bill Tai, que financiava startups como capitalista de risco desde o início dos anos 1990, estaria em Perth. Após conseguir uma conversa de 5 minutos, ele lhe disse para que ela o procurasse caso fosse para São Francisco.

Pouco tempo depois, ela pegou um avião para o Vale do Silício e os dois se encontraram. No entanto, durante a conversa, Melanie pensou que ele não estava interessado. Em suas palavras:

Ele estava no telefone e pensei que isso significava que ele não estava engajado. Mas então cheguei em casa e percebi que ele estava me apresentando para algumas pessoas.

Esse encontro foi o pontapé inicial. Não demorou muito para que o jovem casal começasse a apresentar propostas a vários investidores do Vale do Silício e até conquistar talentos, como os principais engenheiros de tecnologia do Google.

Maaaas… Ainda lhes faltava um ingrediente crucial: um cofundador técnico. Então, Bill os conectou com Lars Rasmussen, o cofundador do Google Maps, que concordou em se tornar seu consultor técnico.

  • Foram vários os candidatos rejeitados até finalmente encontrar o seu cofundador, Cameron Adams, além de um desenvolvedor de tecnologia, Dave Hearnden, ambos do Google.

No final de 2012, o Canva levantou US$ 1,6 milhão de Tai e Rasmussen e das empresas de capital de risco Blackbird Matrix e Interwest Partners.

Pouco tempo depois, a empresa conseguiu US$ 1,4 milhão do governo australiano, elevando o seu financiamento para US$ 3 milhões. Em agosto de 2013, após anos de trabalho em sua primeira versão, o Canva foi lançado. Veja o vídeo abaixo:

Seu primeiro movimento foi genial. Enquanto a Adobe se concentrava nos profissionais de design, o Canva tinha como alvo “todos os outros”, desde proprietários de pequenas empresas a professores e gestores de redes sociais. A estratégia foi igualmente brilhante.

  • Plataforma gratuita, porém com recursos premium opcionais;

  • Simplicidade de “arrastar” elementos e “soltar” para moldar o design;

  • Modelos prontos para cada necessidade.

O Canva não foi apenas uma ferramenta, mas uma virada de jogo para não designers. Em 2014, já contava com 1 milhão de usuários, cifra que aumentou para mais de 4 milhões em 2015 e superou os 10 milhões ao final de 2017.

Mas Melanie não parou por aí. Ela expandiu para a colaboração em equipe e passou a competir, mesmo que em uma escala diferente, com gigantes como Microsoft e Google… E o resultado veio nos anos seguintes.

  • Em outubro de 2019, uma rodada de US$ 85 milhões deu à empresa uma avaliação de mercado de US$ 3,2 bilhões;

  • Em 2020, cerca de 85% das empresas Fortune 500 já utilizavam a plataforma;

  • Dois anos depois, mais de 34 milhões de designs eram criados todos os meses no Canva.

Já em 2024, a empresa atingiu a marca de 200 milhões de usuários ativos mensais, alcançou um market share de 12,47% e, em outubro, ficou avaliada em US$ 49 bilhões.

PS: Esse foi o primeiro pitch deck do Canva em 2011 que, segundo a própria Perkins, “era horrível.

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A carreira que mais parece uma sala de emergência

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GRÁFICO DO DIA

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🎫 A principal categoria de patrocínio, curiosamente, é a das plataformas de ingressos, com US$ 300 milhões em receita, que quase dobrou em 2023 com um acordo com a Ticketmaster e novas parcerias com a SeatGeek.

Uma das grandes sacadas da NFL para crescer em 2024 foi aumentar o calendário e a abrangência comercial dos eventos, abrindo espaço para mais oportunidades às equipes e aos patrocinadores. Aprofunde sobre o tema aqui.

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INSIGHT
Os fundos para creators estão de volta

(Ilustração: Aïda Amer | Axios)

Enquanto o futuro do TikTok nos EUA permanece incerto, os concorrentes estão tentando tirar vantagem da situação. Para isso, em janeiro deste ano, trouxeram de volta uma tática testada e comprovada de 2021: fundos para criadores de conteúdo

Por que isso importa? Em 2021, as redes sociais tentavam superar-se umas às outras, reservando muito dinheiro para os creator funds, conceito introduzido pelo TikTok em 2020 para recompensar quem gerasse vídeos virais na plataforma.

No entanto, nos últimos anos, muitos se livraram desses fundos, ou, como no caso do YouTube e do Snapchat, passaram a oferecer ofertas de participação nas receitas, que consideram mais sustentáveis ​​e preferidas pelos criadores devido à renda mais consistente. 

Em 2020, o Snapchat doou US$ 1 milhão por dia aos criadores que fizeram os vídeos mais engajantes para o seu concorrente do TikTok, o Spotlight.

Corta para 2025, em meio ao imbróglio do TikTok com o governo americano, o lançamento de um creator fund chamativo volta a ser uma forma de as empresas atraírem muita atenção positiva.

  • Por outro lado, a desvantagem é que esses fundos geralmente estão disponíveis por um tempo ou verba limitada. Portanto, não são uma fonte de renda estável aos criadores de conteúdo.

Looking forward + Takeaway 👀 

Os apps vão precisar implementar outros recursos para que os creators permaneçam quando o dinheiro acabar. Afinal, se o dinheiro é a única razão pela qual eles investem em uma plataforma por um período de tempo, qual é o valor real dessa plataforma?

Além disso, a possível proibição do TikTok nos EUA mostrou como é importante não se limitar a apenas uma rede social. Ou seja, por mais que os fundos sejam tentadores, os criadores de conteúdo vão pensar 2x antes de apostar tudo em um só lugar.

AROUND THE WEB

(Imagem: João Branco | YouTube | Reprodução)

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