12/10/2023

nostalgia
boa tarde. hoje é um ótimo dia para relembrar o que nos deixava feliz na infância. amigos, uma tv e alguns controles sempre foi uma boa pedida.

Na edição de hoje:

🎮 PlayStation. A história por trás do presente que todos queriam no Dia das Crianças.

🔥 Hot topics. Os assuntos que estão sendo mais falados no mundo dos negócios.

🦄 Show your bizness. Vamos ao penúltimo episódio da nossa temporada.

O presente que todos queriam em um Dia das Crianças 🎮
INFOGRÁFICO #211

Aproveitando que você provavelmente virou quem dá os presentes na data de hoje, e não mais quem recebe, vamos voltar no tempo e lembrar um pouco do que a gente ganhava, ou pelo menos queria ganhar, quando era criança.

PlayStation. Se você chegou a conhecer ou até jogar no primeiro console da Sony, você vai se sentir mais velho ainda: o primeiro PS nasceu 28 anos atrás, em 1995. É… O tempo voa.

Mas vamos voltar ainda mais ⏳

O ano era 1945, e o Japão se recuperava do final da Segunda Guerra Mundial. Dois amigos tiveram a ideia de unir os seus esforços e começar a empreender. Até aí, nada tão incomum assim.

A ideia inicial deles era construir e vender rádios. Mas, antes disso, a “startup” deles criou o primeiro gravador do Japão, chamado Type-G.

No início da década de 50, eles viajaram para os Estados Unidos em busca de um mercado para o gravador da empresa, ou seja, de empresas ou pessoas interessadas no produto.

Por lá, ouviram falar da invenção de um tal transistor — uma peça presente em circuitos elétricos importante para amplificar sinais.

Curiosamente, esse transistor já até era observado e testado por empresas japonesas, mas somente para aplicações militares. “Por que não usá-lo no setor de comunicações?”

  • Eles conseguiram a licença para usar o produto, e aplicaram em rádios, que até então eram alimentados por válvulas.

Foi então que veio o primeiro grande sucesso: o rádio de bolso, que chegou a vender 100 mil unidades só nos Estados Unidos.

Long story short… A Sony passou a ganhar cada vez mais destaque no seu setor, de comunicação e eletrônicos.

Ok… E como eles chegaram no video game?

Culpa da Nintendo. Parece irônico, mas é isso mesmo. A Nintendo, até então o grande destaque nos games, ao lado da concorrente Sega, chamou a Sony para fazer um novo projeto — consoles com capacidade para ler discos.

Acontece que, depois de muito bate-boca sobre detalhes financeiros do acordo, a Nintendo decidiu “romper” com a Sony e trabalhar com a holandesa Philips.

Foi aí que a a Sony partiu sozinha no lançamento do primeiro console que usava discos. O resultado foi o Playstation. Será que a Nintendo se arrepende? Será? risos.

No entanto, recentemente, a mesma Nintendo que “criou” a sua maior concorrente teve ótimos números com o o seu último lançamento, o Switch. A briga dos anos 90/2000 reviveu:

Ainda assim, os números do Playstation são inigualáveis. Entre as diferentes versões do console até hoje — considerando números do PS5 atualizados — já foram vendidas mais de 550 milhões de unidades.

A Sony se tornou sinônimo de videogames para uma enorme parcela do público e jamais abandonou o papel de protagonista da indústria.

Mais recentemente…

A Sony finalmente trouxe um modelo de assinatura de jogos por streaming através do PS5, que disponibiliza mais de 300 jogos sem custo adicional, incluindo os clássicos, como God Of War e The Last of Us.

Além disso, na última semana, a japonesa anuncioiu a mais nova versão do seu console, o PS5 Slim. Somado ao fato de ser mais bonito, ele tem uma redução significativa de volume em mais de 30% e de peso de até 24%.

Qual o segredo da Sony, dêbiz?

Não ser conformista. A Sony sempre explorou diferentes setores, como jogos, filmes e serviços financeiros, diversificando seu portfólio de produtos.

Pense que, embora assumissem riscos de fugirem do seu “core business”, também minimizavam o risco de se tornarem excessivamente dependentes de produtos ou serviços específicos.

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O que está sendo falado no mundo dos negócios
BITS & BYTES
Quando o impacto social e o lucro andam lado a lado 👁️
SHOW YOUR BIZNESS #68 — TEMPORADA 6 • EP.9

🧐 Conheça o Olhar de Bia

O Olhar de Bia é uma organização social que atua com a missão de acabar com a miséria através da educação, com a crença de que unir o lucro ao impacto social pode gerar muito mais resultados. A ONG atua em três pilares:

1. Solidariedade. Não existe educar se a pessoa está passando fome. Portanto, nesse pilar eles desenvolvem famílias das periferias para acabar com o ciclo da miséria. Isso envolve a parte social, emocional, geração de renda e saúde, por exemplo.

  • Pense que, para uma pessoa sair da miséria, são necessárias sete gerações. O Olhar de Bia busca quebrar esse ciclo e dar uma oportunidade de vida para as pessoas.

2. Alicerce. É o principal pilar, que busca dar a base para os jovens. Para isso, desenvolvem habilidades interpessoais de jovens talentos e os conectam com oportunidades profissionais e estudantis. Aprofunde aqui.

3. Atuação em rede. O Olhar de Bia lidera uma rede chamada Conectados, que conta com mais de 180 ONGs de diferentes atuações. O objetivo é compartilhar recursos e conhecimento com essa rede, para capacitar outras organizações e líderes sociais, de forma a fortalecer o terceiro setor.

Quando o dinheiro das doações entra, o Olhar de Bia aloca entre essas frentes para fazer a roda girar.

💰 Modelo de negócio

SaaS do Bem. A empresa criou o que chama de Social as a Service, em que as empresas fecham planos semestrais ou anuais, pagando uma mensalidade média entre R$ 3 mil e R$ 8 mil.

Na prática, o Olhar de Bia é o braço social das empresas que querem atuar com propósito. Isso porque a proposta da ONG é ajudar os negócios a se adequarem ao ESG e a gerarem mais resultados através do impacto social.

Como ela faz isso? As empresas patrocinadoras conseguem oportunidades de engajamento social, através das soluções que o Olhar de Bia criou para tangibilizar a ideia de que “fazer o bem é um bom negócio — e o social dá, sim, lucro”. Alguns dos serviços disponíveis são:

  • (i) Contratar jovens talentos apoiados pelo Olhar de Bia;

  • (ii) Engajar os colaboradores em causas sociais; e

  • (iii) Trabalhar o marketing social da empresa.

Em outras palavras… A ONG oferece soluções prontas para facilitar que as empresas façam o social — e ganhar com isso. Não por acaso, 90% da receita vem de doações de empresas, enquanto o restante vem de pessoas físicas, sendo que todo o dinheiro é privado.

🛣 Como tudo começou

A Bia costuma dizer que sua vida é marcada por dois grandes dias: O que ela nasceu e o que ela descobriu para o que nasceu. O segundo, foi em 2006, quando ela tinha apenas 6 anos.

Ela sempre foi muito próxima de seu pai, o Ricardo. Um dia, enquanto passeavam de carro pela cidade deles — Guarulhos —, Bia se deparou com uma cena que mudou sua vida para sempre…

Crianças, com a mesma idade que ela, mas com roupas sujas e rasgadas, descalças e pedindo comida para sobreviver. Ou uma balinha que fosse.

  • Sem entender o motivo daquilo, perguntou ao seu pai por que aquelas crianças estavam daquela forma.

Ele, meio sem graça, explicou aquele problema social para a pequena garota, dizendo que os pais delas não tinham condições de comprar roupas, brinquedos e outros recursos básicos.

Bia entendeu — mas não concordou. O inconformismo tomou conta dela.

Daí em diante, quando ia comer em um restaurante e o garçom levava balas junto com a conta, Bia — que adorava aquelas balinhas — começou a guardá-las em uma caixa, que ficava embaixo de sua cama. Sem contar para ninguém.

Alguns meses depois, estranhando o comportamento de sua filha, Ricardo perguntou a ela se havia algum motivo para não estar comendo as balas.

  • Então, Bia tirou o pote cheio de balas de baixo de sua cama, todo melado e bagunçado — que, segundo ele, parecia um “ninho de rato”. risos.

No auge de seus 6 anos, Bia falou daquele dia das crianças no farol. Ela estava guardando um pouco do que tinha — que, por ser bom para ela, também seria para aquelas crianças. Um tapa na cara de qualquer pai.

Com esse “chamado”, Ricardo se sentiu tocado e mobilizou amigos e familiares para fazer uma ação. No Natal daquele ano, com duas semanas de planejamento, ajudaram 600 pessoas.

Ele decidiu chamar a ação de “Olhar do Bem”, pensando no olhar inocente de uma criança. Então, um amigo sugeriu mudar para “Olhar de Bia” — que, como Bia fala hoje, é um olhar que todo mundo tem dentro de si.

Na Páscoa do ano seguinte, foram mais de 2.000 crianças. Naquela altura, Bia não fazia ideia que se tornaria sua missão de vida — e, efetivamente, um negócio.

Até que virou um bizness 🦄

Isso aconteceu de forma muito natural. Durante muitos anos, a ONG fazia apenas ações pontuais. Mas tudo mudou com uma grande virada de chave…

A Pandemia. Apesar de todos os problemas, foi o melhor momento da história para o terceiro setor, pois as pessoas começaram se conscientizar e se mobilizar mais com questões sociais. O ESG disparou.

  • Nesse contexto, as ONGs conseguiram um holofote para apresentar o trabalho que faziam há muitos anos — mas que ninguém estava vendo — e chegaram em muitas empresas.

Uma delas foi o G4 Educação, que chamou Bia para participar de uma de suas imersões. Um dos fundadores, o Tallis Gomes, trouxe a ideia que mudou o modelo de negócio (SaaS do Bem) e, principalmente, a comunicação que o Olhar de Bia adotou dali em diante…

Mais que apenas uma organização social, o que eles oferecem é um serviço para as empresas, com a ideia de que lucro e impacto social podem andar juntos. Ao entender a forma de pensar do empresariado brasileiro, o jogo virou.

As empresas podem fazer o bem e ainda ganhar com isso. É nesse contexto que Olhar de Bia entra como o braço social das empresas.

Inclusive, se tornou esse braço do próprio G4, com Bia passando a participar das imersões da empresa como palestrante, para ensinar as pessoas como fazerem o bem em seus negócios. Esse se tornou um dos maiores canais de aquisição de clientes do Olhar de Bia.

Com essa mudança do modelo de negócio e do posicionamento, Bia — que trabalhou de 2017 a 2020 em startups para sustentar sua família e sua ONG — conseguiu se demitir para focar apenas em seu negócio.

Em dezembro deste ano, o Olhar de Bia completa 17 anos de história, tendo impactado mais de 400 mil vidas, e segue com a missão de acabar com a miséria através da educação.

Sobre atuar no terceiro setor… 🤝

Conseguir doações é um trabalho muito delicado. Não é uma abordagem de vendas. Doação é monetização de confiança.

  • A liderança das empresas precisa estar engajada e entender o propósito daquilo, para que faça sentido. Criar esse relacionamento não é tão simples.

Falando em propósito… Desde o primeiro dia do Olhar de Bia, ela diz que nunca se sentiu sem saber o que fazer. Em todo momento, Bia sabia porque estava naquele lugar, o que devia fazer e como devia tratar as crianças.

Segundo a Bia, é isso que acontece quando você encontra seu propósito — “a essência da Biazinha continua a mesma”.

📈 Recebeu investimentos?

Todo valor investido nas ações do Olhar de Bia veio através das doações.

👫 Quem está por trás desse negócio?

O Olhar de Bia foi fundado por Bia Martins e seu pai, Ricardo Martins. Ao clicar, você vai para o LinkedIn deles.

🔮 O que está por vir

O papel de Bia em sua ONG não é mais tão operacional. É muito mais estratégico e de relacionamento, com investidores e patrocinadores.

  • Ela é a cara da empresa, e circula o Brasil todo para participar de palestras e eventos, atrair novas oportunidades e pensar em novos negócios.

Nos próximos anos, a empresa busca ter uma escala consistente. Não com a ideia de ser uma ONG de massa, com milhares e milhares de alunos, mas de expandir o programa sem perder a qualidade — um grande desafio para o negócio.

Para você ter uma ideia, o programa Alicerce atende de 80 a 100 alunos em cada edição, que dura 3 meses. Qualidade > Quantidade.

Ainda sobre o Alicerce, outro objetivo é fortalecer o programa, focando, além da parte comportamental, na criação de trilhas — de extensão do programa — de mercado financeiro e empreendedorismo.

Além disso… Bia está estruturando uma iniciativa complementar ao Olhar de Bia, que visa democratizar o acesso à faculdades de elite para jovens brasileiros. Novidades em breve.

📚 Para aprofundar

💼 Contato

Para se juntar ao time de 7 pessoas ou fazer uma doação, é só enviar um e-mail para [email protected].

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