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15/05/2025
foco
boa tarde. quando você é movido por propósito, qualquer distração vira ruído. o foco absoluto não é sorte — é treino, escolha e consistência.

In today’s edition:
🏀 Por que o mercado de ações ainda é pouco comum entre times esportivos?
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios.
📱 Quais são os países que passam mais tempo no celular?
📺 YouTube encosta nas gigantes da mídia em receita publicitária.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Quinta-feira, 15/05/2025
CASE
Por que quase nenhuma equipe esportiva tem ações na bolsa?

(Imagem: Nasdaq Exchange)
O ano era 2023. O Atlanta Braves, um dos times de beisebol mais tradicionais da Major League Baseball (MLB), acabava de se tornar uma das raras franquias esportivas americanas com capital aberto. Uma decisão ousada, incomum e, como logo se veria, cheia de consequências.
Apesar de a valorização de equipes esportivas estar em alta, a grande maioria das equipes de ligas como NFL, NBA e MLB prefere manter o capital fechado, longe dos olhos do mercado. Mas por quê?
O negócio vai além do dinheiro
Na teoria, abrir capital parece fazer sentido. Times geram capital com base na avaliação atual ou especulativa de uma empresa, reforçando a visibilidade da marca e a capacidade de levantar mais recursos no futuro. Na prática, a lógica das franquias esportivas é outra.
Donos de equipes não pensam apenas em retorno financeiro. Querem controle, autonomia, influência e legado. Para eles, o time é um ativo emocional — quase como um troféu social. Isso entra em choque direto com a realidade de uma empresa listada, sujeita a:
Pressão por resultados trimestrais;
Divulgação pública de contratos e salários;
Fiscalização de investidores e conselhos;
Risco de perder o controle para o mercado.
Esse foi exatamente o dilema enfrentado por franquias que tentaram seguir esse caminho. O Boston Celtics, por exemplo, abriu capital em 1986.

(Imagem: The New York Times)
Parecia promissor, mas a pressão por rentabilidade fez o time deixar de investir em atletas e estrutura.
O resultado? O time perdeu competitividade, acumulou eliminações e, em 2002, foi vendido a um grupo de investimentos por US$ 360 milhões. O retorno ao capital fechado foi visto como um alívio interno.
Com o Cleveland Guardians, da MLB, a história foi parecida. Em 1998, o IPO prometia um novo patamar. Só que, em menos de dois anos, o time já estava sendo vendido a investidores privados. A experiência pública terminou antes mesmo de engrenar.
Um outdoor simbólico no mundo dos esportes
Talvez o caso mais emblemático seja o dos Green Bay Packers, o único time da NFL que é uma “empresa” pública e sem fins lucrativos. Ou seja, desde 1923 o time pertence aos seus fãs, e não a acionistas individuais. Mas isso também vem com um grande asterisco.

(Na imagem: certificado da primeira venda de ações em 1923 | Crédito: Packers)
As ações dos Packers não pagam dividendos, não se valorizam e não podem ser negociadas. Esses acionistas votam durante a assembleia anual, principalmente para diretores. Ou seja, essas ações são basicamente “souvenirs sentimentais”. Uma forma de os torcedores dizerem: “eu faço parte do time”.
Em 2023, foi a vez do Atlanta Braves — veja aqui o momento. Contudo, os resultados foram modestos e as ações valorizaram pouco. A imprensa especula que a franquia será vendida a um bilionário que queira controle total, longe das amarras do mercado.
Enquanto isso, a grande maioria das franquias prefere levantar capital por outros meios:
Vendendo participações a fundos de private equity;
Atraindo sócios estratégicos;
Fechando parcerias com gigantes da mídia.
Um exemplo recente? A Rogers Communications, do Canadá, adquiriu partes da equipe hóquei no gelo Maple Leafs e do Toronto Raptors, da NBA, em uma tacada de US$ 3,5 bilhões.

(Na imagem: estádio do Toronto Raptors | Crédito: CNBC)
Percepção também é poder
Abrir o capital traria mais do que dinheiro. Traria visibilidade, manchetes e hype — algo que muitas marcas esportivas poderiam capitalizar. Mas há um detalhe importante: excesso de transparência pode ser uma fraqueza.
Considere que, ao ser listado na bolsa, os sindicatos têm acesso aos lucros e exigem salários maiores. Os torcedores pressionam por vitórias. Os investidores querem previsibilidade. E, no meio disso tudo, os donos perdem a liberdade de agir como querem.
Nos esportes, percepção é quase tudo. Um time que parece forte atrai jogadores, mídia, patrocinadores e torcedores. Nada atrapalha mais essa aura de grandeza do que relatórios frios mostrando prejuízo trimestral ou dívida crescente.
Por isso, a maioria prefere manter a imagem — e o capital — sob controle. Até que o mercado encontre um formato que preserve essa autonomia, o jogo seguirá sendo jogado longe da bolsa.
Takeaway ✍️
Os grandes times vendem mais do que ingressos e camisetas. Vendem narrativa, pertencimento e uma ideia de glória que perdura. Muitas vezes, manter o mistério fora da bolsa é o segredo para parecer — e continuar sendo — gigante.
E você, será que consegue adivinhar quantas grandes organizações esportivas tem suas ações negociadas publicamente? |
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TRENDING

(Na imagem: CEO do iFood ao lado do CEO da Uber, em NYC | Crédito: Uber)
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TOGETHER WITH BLIP
139% de ROI em 3 meses: tudo começou no WhatsApp
Antes da tecnologia entrar no jogo, a Camil enfrentava um desafio comum na maioria das operações: excesso de tarefas operacionais, baixa capacidade de resposta e dificuldade para acompanhar a demanda dos seus parceiros.
🗨️ Foi aí que a Blip entrou na conversa — literalmente.
A empresa criou um contato inteligente para a Camil no WhatsApp e automatizou dúvidas, atualizações e pedidos — tudo integrado à operação, com mais velocidade, organização e controle.
Em pouco tempo, os resultados falaram por si:
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Com a Blip como orquestradora de conversas inteligentes, a Camil evoluiu toda sua operação, fortaleceu relacionamentos e ainda construiu uma jornada de crescimento baseada em dados — tudo a partir de uma conversa.
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GRÁFICO DO DIA

4 horas e 37 minutos. Em média, esse é o tempo que as pessoas ao redor do mundo passam no celular diariamente — o equivalente a 1 dia por semana ou 6 dias por mês.
O Brasil está em 3º lugar, com 35 minutos a mais que a média mundial, enquanto Gana ultrapassa a média em 1 hora e 15 minutos, chegando a quase 6 horas de uso diário.
Curiosidade: o estudo mostrou que cada pessoa abre o celular 68 vezes por dia e que o tempo de uso de segunda a sexta-feira supera o do fim de semana. Confira a pesquisa completa aqui.
DEEP DIVE
“Uma indústria tão rápida em abraçar e mudar o futuro não consegue se livrar de seu passado lamentável.”
Essa frase foi dita por Susan Wojcicki (1968–2024), ex-CEO do YouTube e uma das mulheres mais respeitadas no setor de tecnologia, em seu artigo de 2017, “How to Break Up the Silicon Valley Boys’ Club” — revelando uma contradição persistente no setor.
Na época, a publicação repercutiu porque ela expôs como uma indústria obcecada por disrupção e inovação ainda falhava em romper com práticas antiquadas de discriminação e desigualdade de gênero.
O texto aborda desde vieses sutis que tornavam o ambiente corporativo mais hostil para as mulheres até o fato de que a presença feminina, segundo ela, gera um ciclo virtuoso que melhora a cultura interna, reduz a rotatividade e impulsiona resultados.
Wojcicki ainda destaca o papel crucial de redes de apoio internas e de líderes que usam sua influência para abrir portas. Clique aqui para ler o artigo completo.
TOGETHER WITH MAGENTA PARTICIPAÇÕES
Você sabe o que essa janela tem de especial?
Pode parecer só uma janela. Mas, do outro lado dela, tem algo que muda tudo: a vista que pode ser sua — todos os dias, no seu novo escritório.
Neste Mês do Trabalho, vale lembrar que trabalhar bem também é trabalhar em um lugar que inspira.
A Torre Faria Lima, que abriga o Complexo Aché Cultural, oferece escritórios no ponto mais estratégico de Pinheiros, com diversos serviços e facilidades que agregam valor ao dia a dia corporativo.
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NÚMERO DO DIA
US$ 36,1 bilhões
Isso foi quanto o YouTube gerou em vendas de publicidade em 2024 — valor quase igual à soma (US$ 38,7 bilhões) do que venderam Disney, Fox, NBCUniversal e Paramount no mesmo período.
Essa cifra representa um aumento de quase 140% em relação a 2019.
Para se ter uma ideia do quão assustador foi o avanço do YouTube, o valor combinado vendido por essas quatro gigantes do entretenimento no ano passado representou uma alta de apenas 8% em relação a 2019.
Não é à toa que Hollywood voltou sua atenção para o YouTube. No entanto, em vez de forçar os YouTubers a adotarem formatos tradicionais, os serviços de streaming estão licenciando materiais que já funcionam, como os programas infantis CoComelon e Ms. Rachel.
Inclusive, Cocomelon foi a série mais assistida na Netflix em 2024, totalizando 231,1 milhões de visualizações.
Além disso, os streamers estão pedindo a esses criadores que criem versões superdimensionadas do que já fazem (à la MrBeast).
Alguns executivos dizem que é tarde demais e que Hollywood deveria ter medo do YouTube. Outros, mesmo sabendo que precisam entender a estratégia da plataforma, ainda desdenham — sugerindo que os vídeos do YouTube são inferiores à TV e ao cinema.
AROUND THE WEB

(Imagem: BuzzFeed)
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RODAPÉ
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