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14/03/2024
aprendizado contínuo
boa tarde. quem para de aprender é velho — seja aos vinte ou aos oitenta anos. qualquer pessoa que continua aprendendo permanece novo. então vamos nessa.
Um dos maiores eventos de mídia, entretenimento e inovação do planeta
INFOGRÁFICO #253
(arquivo waffle)
O South by Southwest — SXSW para os íntimos — é um evento anual que acontece em Austin, no Texas, e reúne grandes nomes da música, entretenimento, educação e tecnologia.
Ano após ano, milhares de pessoas viajam até a cidade texana para ficar por dentro do que há mais de mais inovador na indústria, além de fazer bons contatos — o tal networking.
Só no ano passado, foram mais de 345 mil participantes ao longo dos 9 dias de evento.
Nos 3 anos que antecederam a pandemia — que cancelou a edição de 2020 e “forçou” uma versão menor e 100% online em 2021 — o público total foi superior a 400 mil.
Toda essa gente contribui muito para a economia local. Em 2023, o impacto econômico do SXSW para Austin foi de quase US$ 381 milhões, superando a cifra de 2019, pré-COVID.
Tudo começou com a música…
Em 1986, os organizadores do New Music Seminar, festival de música realizado em Nova York, queriam fazer uma espécie de extensão de seu evento em Austin.
No entanto, o plano não foi para frente, mas o conceito do projeto permaneceu…
No ano seguinte, a cidade texana recebia a edição inaugural do SXSW e teve um público superior a 700 pessoas, bem acima das projeções iniciais de 150.
Curiosidade: O nome South by Southwest é um jogo de palavras fazendo referência ao clássico filme North by Northwest, do diretor Alfred Hitchcock.
A virada de chave do festival veio em 1994, quando o renomado cantor Johnny Cash não só se apresentou como palestrou no evento.
O mesmo ano marcou a primeira vez das divisões de cinema e interactive, que foca em assuntos de mídia e tecnologia.
Ao longo dos anos, o SXSW se tornou o hot spot, onde músicos buscam ser descobertos, cineastas visam acordos para seus filmes e fundadores tech buscam investidores.
Música 🎶
No meio musical, na virada do milênio, um tal de John Mayer se apresentou no festival e logo em seguida assinou seu primeiro contrato com uma gravadora.
Cinema 🎞️
Falando sobre a sétima arte, o ano que realmente mostrou a importância do SXSW para a indústria do cinema foi 2009.
Foram 250 filmes exibidos — 54 sendo estreias globais. Dentre eles, “Guerra ao Terror”, que ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2010.
Tech 💻
Para o mundo tech, pode-se dizer que a relevância do evento começou a crescer em 2007, quando o então desconhecido Twitter utilizou o festival para impulsionar seu nome.
Desde então, o app Foursquare foi lançado por lá em 2009 e, três anos depois, o Instagram escolheu o evento para anunciar que o app estaria disponível para Android.
O resultado: Mais de 1 milhão de downloads no primeiro dia de lançamento e, dias depois, a aquisição pelo Facebook por US$ 1 bilhão.
Falando em Austin…
Embora a capital do Texas tenha seu nome mais vinculado a tecnologia mais recentemente, essa relação começou em 1983, quando Austin foi escolhida para ser a sede da Microelectronics and Computer Consortium.
Um ano depois, Michael Dell fundaria a sua empresa de computadores no dormitório da Universidade do Texas. Em 1992, virou o primeiro bilionário local de Austin.
On this day in 1984, our company was born. Michael Dell, a 19-year-old student at the University of Texas at Austin, started “PC’s Limited” with $1,000 and a game-changing vision for access to technology.
— Dell (@Dell)
1:10 PM • May 3, 2018
De la para cá, a cidade se tornou um dos principais hubs tech do mundo, atraindo fundadores de startup e VCs e fazendo com que gigantes, como Oracle e Tesla, migrassem para lá.
Curiosamente, as duas deram bye-bye para o Vale do Silício, principal polo tech do mundo, na Califórnia.
Em números, pouco mais de 16% de todos os empregos de Austin são no segmento de tecnologia — nos EUA, nacionalmente, a cifra fica em 9%.
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Outras manchetes para você ficar por dentro
BITS & BYTES
🐭 É ambição que chama. Conheça o plano de US$ 2 bilhões da Disney para expandir a Disneyland na Califórnia
🌾 De olho no agro. TIM quer chegar a 20 milhões de hectares conectados em 2024, cerca de 25% do mercado endereçável desenhado pela empresa
📱 “Minha vez de te copiar”. TikTok está supostamente desenvolvendo um app de fotos para aumentar sua competição com o Instagram
🧱 Empilhando dinheiro. Enquanto o mercado global de brinquedos caiu 7%, a Lego teve um aumento de 4% nas vendas ao consumidor em 2023
🪙 Investimentos chegando. EUA anuncia aporte de US$ 2 bilhões em empreendimentos brasileiros de pequeno porte
🍺 A combinação perfeita? AB InBev anuncia David Beckham como a “nova cara” da Stella Artois
🤖 “Eu, Robô” da vida real? Robô está pegando emprestada a magia da OpenAI para fazer os “andróides domésticos” parecerem reais
BITS TO BITE
🎙️ Conversa imperdível. Mira Murati, CTO da OpenAI, fala sobre a Sora, nova AI de vídeo da empresa que deixou muitos de boca aberta.
🍪 Essa vai te dar fome. Como essa empresa de cookies se tornou uma das franquias que mais cresceu nos últimos tempos, faturando US$ 1 bilhão por ano.
🧑💻 Para se aprofundar no assunto. A surpreendente transformação de Austin para se tornar um dos maiores polos de tecnologia dos EUA.
5 aprendizados do nosso time que está no SXSW
EXCLUSIVA
(arquivo waffle)
1) O método do VP de AI da Amazon para saber o que lançar
O atual vice-presidente de AI da Amazon tem a função de decidir o que a BIG TECH vai ou não construir em relação a inteligência artificial.
Ele toma decisões de uma simples maneira: Antes de começar um novo projeto, ele faz um modelo de “release” da mídia, simulando o que estaria na capa do jornal quando o produto for lançado.
Se a “manchete” for engrandecedora para o cliente e para a percepção de valor da Amazon, eles começam o projeto. Se não for, eles simplesmente descartam a ideia e partem para a próxima.
2) O jeito mais inteligente de prospectar publis
A influenciadora do TikTok, Bobbi Althoff, explicou como ela faz para chegar nas marcas ideais que ela quer ter como anunciante — e é bem mais simples do que poderíamos pensar.
Ela pega uma folha em branco e escreve uma lista de marcas que já consome e já gosta. Depois disso, vai atrás delas.
O grande ponto aqui é a importância da sinceridade com a audiência, no sentido de só se associar a marcas que estão alinhadas e que tem a ver com ela.
Isso gera mais verdade e mais proximidade com seus seguidores e fãs.
3) A TV não vai morrer
Mesmo que muitos acreditem ainda que a TV está caminhando para o precipício — com a ascensão dos smartphones —, ela continua firme e forte.
Nos EUA, são 200 milhões de americanos com Smart TV em casa, e esse número só aumenta ano a ano.
Além disso, quase 10% do consumo nas TVs é YouTube, mostrando que, na verdade, não é a TV que está morrendo, mas o tipo de conteúdo consumido nelas que está mudando.
4) Estúdios de Hollywood podem ser irrelevantes em 5 anos com AI
A Sora, da OpenAI, por exemplo, e outras grandes ferramentas de inteligência artificial que serão desenvolvidas, vão produzir vídeos melhores — qualidade — que a câmera da última geração.
Isso vai permitir que filmes, séries, propagandas e vídeos, como um todo, não precisem mais de uma super produção.
O futuro da produção audiovisual podem ser apenas de prompts/comandos claros e específicos para que a tecnologia entenda o desejo do “diretor” e reproduza aquilo.
5) O que o CEO do Walmart e do McDonald’s têm em comum?
Além de liderarem companhias que faturam mais de meio bilhão de dólares por ano, ambos postam no LinkedIn diariamente e são embaixadores de suas próprias marcas.
Chegou a era da CORPORATE COMMUNICATION, na qual o C-LEVEL é o maior PR que existe. Não existe mais essa de “mandar pauta pra veículo.” As pessoas da empresa são as porta-vozes da marca e da cultura com Social Media. Outros dois exemplos:
(i) Musk, que já faz isso há bastante tempo, construiu uma legião de fãs no Twitter e está sempre nas manchetes dos grandes veículos;
(ii) Zuck, que percebeu a necessidade recentemente de ele mesmo falar sobre as novidades da Meta de maneira mais informal, através do seu Instagram.
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Marcas mais valiosas do Brasil crescem 4%
BRANDING
O ranking das 50 marcas mais valiosas do país acabou de ser divulgado e mostrou um valor somado de R$ 82 bilhões, um crescimento de 4% nos últimos dois anos.
Pela terceira vez seguida, quem lidera o ranking é o banco que adora os comerciais com celebridades icônicas, valendo US$ 7,4 bilhões.
Bom, só de você saber de qual banco estamos falando já mostra um pouco do valor da marca deles… risos.
Fechando o TOP-3: Em seguida, vêm a dobradinha das cervejas da Ambev: a Brahma, valendo US$ 6,6 bilhões, e a Skol, valendo US$ 5,8 bilhões.
Apesar disso, o setor que mais se destaca no TOP-50 é realmente o financeiro, que corresponde a 30% do valor total do ranking.
O Banco do Brasil foi a marca que mais cresceu, subindo sete posições, com uma alta de 55% em dois anos;
Com o crescimento do digital, a marca do Nubank fica em 5º lugar, valendo US$ 4,6 bilhões.
Pense que a marca é, nada mais nada menos, o valor da associação que as pessoas — os clientes ou possíveis clientes — fazem daquela empresa, do nome e da logo dela. Quando você conhece uma marca, a tendência de comprar ou consumir dela é maior.
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