14/05/2024

May 14, 2024

the “quant king”

boa tarde. esse era o apelido de jim simons, fundador do renaissance technologies, um dos fundos de investimento mais rentáveis da história, que faleceu na última sexta-feira.

Dar risada nunca foi tão lucrativo
INFOGRÁFICO #268

Durante muito tempo, um dos principais sonhos de comediantes que viviam de shows e stand-ups era ter a oportunidade de roteirizar e estrelar em seu próprio programa de TV, no formato sitcom.

Casos de sucesso, como Robin Williams e Jerry Seinfeld, mostravam que era possível lucrar — e muito — por esse caminho.

Curiosidade: O sitcom de Seinfeld ficou no ar entre 1989 e 1998. Em 2019, a Netflix pagou US$ 500 milhões pelos direitos de streaming do programa. Aqui você confere toda essa trajetória de 30 anos.

(Imagem: TV Insider)

Fast-forward para hoje, comediantes como Bert Kreischer não precisam ficar “reféns” de um contrato com alguma emissora.

Isso porque muitos conseguem ganhar dinheiro suficiente combinando o faturamento de suas turnês com a receita de diferentes meios de comunicação — redes sociais e podcasts.

No caso de Kreischer, social media pode até ter sido seu primeiro contato com a fama. Mas foi o “rei dos podcasts”, Joe Rogan, quem o encorajou a focar no stand-up.

As apresentações ao vivo, por sua vez, chamaram a atenção da Netflix, que então lhe concedeu uma vitrine global para alcançar milhões de pessoas — Kreischer fez três especiais nos últimos seis anos.

👀💰 Atenção = Dinheiro. Kreischer arrecadou cerca de US$ 33 milhões apenas em sua turnê entre outubro de 2022 e 2023.

Ao todo, os shows de stand-up movimentaram quase US$ 910 milhões em 2023 nos EUA, um aumento de 37% em relação ao ano passado e quase o dobro da cifra de 2019.

O efeito Netflix na comédia 📺

No final da década de 1990, um dos grandes responsáveis por financiar vários especiais de stand-up — de 30 minutos de duração — era o canal Comedy Central.

Anos depois, o mesmo Comedy Central licenciou esses especiais para a Netflix. Os comediantes notaram que esse movimento lhes daria um impacto maior do que a exibição inicial no Comedy Central.

🔑 A virada de chave. Em 2013, a gigante do streaming começou a investir em stand-up originais, especialmente porque o atual co-CEO, Ted Sarandos, à época presidente de conteúdo, era fanático pelo gênero.

Além disso, o executivo enxergava o stand-up como um gênero pouco explorado, uma forma "barata" de conseguir horas de programação e alguns nomes famosos na plataforma.

A Netflix expandiu rapidamente seu negócio de comédia, passando de um punhado de especiais por ano para dezenas — foram 50 ou mais em 2017, 2018 e 2019.

Fora isso, o streaming atraiu os principais nomes da indústria, incluindo o próprio Seinfeld, Chris Rock, Dave Chappelle e Kevin Hart (na foto abaixo), chegando a desembolsar US$ 20 milhões de dólares por um único especial.

(Imagem: Netflix)

😡 Os concorrentes ficaram daquele jeito, irritados, dizendo que a Netflix estava sendo irracional e pagando muito mais do que os stand-ups realmente valiam.

Maaass… Para a nova geração de comediantes, o nível de compromisso da empresa do tu-dum com o gênero passou a pesar na hora de escolher em qual plataforma seria sua nova aventura.

Em 2019, Taylor Tomlinson optou por um set de 15 minutos para o novo programa da Netflix, “The Comedy Lineup”, em vez de um especial de 30 minutos para o Comedy Central.

Era exatamente esse tipo de vitrine que esses comediantes precisavam. Até porque, como mencionamos antes, a maioria deles não vê os especiais como sua principal fonte de renda.

Muitos gravam especiais para levar os espectadores aos seus shows ao vivo.

Nem tudo são flores...

Se, por um instante, os concorrentes temeram que a Netflix tivesse encurralado o mercado, eliminando a concorrência e limitando a influência dos comediantes nas negociações…

… Não demorou muito para que o sucesso da Netflix também inspirasse a Amazon e outros streamings a se aventurarem no segmento.

Pense que isso é uma ótima notícia, tanto para os comediantes quanto para seus agentes, uma vez que a concorrência para tê-los aumenta, subindo o preço dos direitos deles.

Aliás, o Prime Video fez até um reality com vários nomes da comédia e do stand-up nacional. Confira o trailer abaixo:

O poder dos podcasts 🎙

Os comediantes de hoje em dia não carecem de meios de comunicação. Alguns dos maiores nomes em turnê no momento construíram um público usando o YouTube ou podcasts.

O gênero comédia representou 17% da receita de US$ 1,93 bilhão dos anúncios em podcast nos EUA em 2023, ultrapassando o nicho de esportes, que agora detém 13% do total.

Como está a indústria de stand-up no Brasil 🇧🇷

Embora não haja divulgação dos números atuais, o segmento movimentou R$ 180 milhões em 2019.

Já em 2021, com cada vez menos restrições sanitárias referente à pandemia, os stand-ups voltaram ganhar popularidade, aproximadamente 20 anos depois de seu primeiro boom.

A estratégia por trás da companhia aérea que cresceu 155% em lucro em 2023
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Como o McDonald’s pretende atrair novamente os consumidores

VAREJO

(Imagem: Mashed | Reprodução)

Assim como vimos no começo do mês, as principais redes de fast food do mundo tiveram um primeiro trimestre bastante conturbado — e observaram quedas em suas vendas.

Com isso, muitas empresas passaram a direcionar suas promoções para áreas específicas, como descontos no drive-thru e cupons nos aplicativos.

O McDonald’s, por sua vez, está cogitando lançar uma “refeição” nos EUA que custará apenas US$ 5, que vai incluir um McChicken ou McDuplo, nuggets (porção de 4), fritas e refrigerante.

Por que isso importa? O valor é considerado excelente, sobretudo se consideramos a alta nos preços de certos itens da rede no país ao longo dos últimos 10 anos:

  • Nuggets (porção de 10): aumento de 83%;

  • Batata média: aumento de 138%;

  • McDuplo: aumento de 168%.

Para se ter uma ideia, somados, os itens da nova “refeição” podem custar mais de US$ 12 dependendo da localização.

“Wall Street curtiu isso”. Na última sexta-feira, as ações da empresa subiram 2,7%, a maior alta desde janeiro de 2023.

Maaas… Existe um pequeno problema

No McDonald’s, os franqueados investem em um fundo de publicidade e participam de grandes campanhas de marketing.

Quando essa iniciativa de US$ 5 foi proposta no início do ano, esses franqueados — que gerenciam em torno de 95% das unidades da empresa nos EUA — optaram por não a apoiar.

O que a nova proposta tem de diferente? Ao que parece, o McDonald’s conseguiu arrecadar dinheiro da Coca-Cola, que poderia ajudar a conter um possível impacto na lucratividade desses franqueados.

Fora isso, a empresa disse que planeja lançar um “hambúrguer maior e mais saciante” ainda este ano — mas ainda não se sabe qual seria o valor do lanche.

👀 Vai ter que correr atrás. Isso porque seus principais concorrentes, como Wendy’s e Burger King, também tentando fazer o fast food voltar a ser algo mais barato e acessível, já lançaram promoções similares.

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Taylor Swift segue causando um grande impacto fora da música
EXTRA

(Imagem: AdAge | Reprodução)

O “Efeito Taylor Swift” segue deixando lastros positivos no mundo dos negócios… Mesmo sendo de forma indireta.

Um dos episódios mais recentes foi o da marca de athleisure Popflex, que viu a cantora vestindo uma de suas peças em um vídeo promovendo a trend #ForAFortnightChallenge. Abaixo a reação da fundadora.

O resultado: O item em questão esgotou em 15 minutos depois que a conta do Instagram @taylorswiftstyled postou que Swift o estava usando no vídeo.

Foi simplesmente o maior dia de vendas do ano para o negócio. Para vender mais peças, a fundadora atualizou seu site no Shopify para permitir pré-encomendas — um recurso que ela não costuma colocar em ação.

Desde então, esses foram os números da Popflex:

🛍️ Perto de 10.000 saias encomendadas em pré-venda;

🛍️ Um aumento de 600-700% nas vendas.

Será que a loirinha tem uma fan base engajada? risos.

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