In today’s edition:

• ✈️ O turismo do esporte e da música vai superar US$ 1 trilhão.

• 🥤🍪 A era das collabs bizarras ganha um novo capítulo.

• 📝 O almoço que rendeu literalmente bilhões de dólares.

• 🧠 Relembrando as palavras de um gênio.

A explosão do turismo esportivo e musical

Se existe algo que 2024 está nos mostrando é que as pessoas estão com apetite para eventos ao vivo, especialmente os que envolvem esporte e música.

Entre as arquibancadas cheias durante o GP da Fórmula 1 em Miami aos shows lotados da Taylor Swift ao redor do mundo, o turismo esportivo e musical global está e deve continuar crescendo num ritmo sem precedentes.

• Esportes: avaliado em US$ 564,7 bilhões em 2023, o setor deve superar US$ 1,3 trilhão nos próximos 8 anos;

• Música: avaliado em US$ 6,6 bi este ano, o segmento está projetado para alcançar US$ 13,8 bi no mesmo período.

Ao combinar os dois, a estimativa é que essa indústria represente uma economia de quase US$ 1,5 trilhão em 2032, mais do que o dobro do valor atual.

Segundo a Collison International, que conduziu uma pesquisa com quase 9 mil viajantes de 17 países, o principal motivo é que as pessoas — sobretudo a geração Z — está valorizando mais experiências do que coisas tangíveis. 

Muito além do local do evento. Quando esses viajantes se deslocam para um show ou um jogo, cerca de 80% ficam de 1 a 3 dias após o evento, enquanto 77% chegam 1-2 dias antes.

Falando apenas do lado esportivo

Entre os esportes mais populares, o futebol é quem reina, seguido por Fórmula 1, basquete e tênis. Abaixo alguns exemplos:

• ⚽️ O Mundial no Catar recebeu um total de 3,4 milhões de torcedores, sendo 1,18 milhão desses visitantes internacionais. A projeção era que o evento injetasse US$ 17 bi para a economia local. 

• 🏎 O Grande Prêmio de Las Vegas, realizado em novembro de 2023, trouxe US$ 1,5 bilhão para a economia local, 50% a mais do que o Super Bowl de 2024.

Além disso, o esporte ainda conta com as Olimpíadas — sejam elas de verão ou de inverno —, que concentram praticamente todas as modalidades em um mesmo lugar. 

Para a edição deste ano, estima-se que os turistas internacionais gastaram cerca de US$ 5 mil entre hotéis, passagens aéreas e ingressos para eventos.

Ainda se podem criar oportunidades. A aquisição do clube de futebol Wrexham AFC pelos atores Ryan Reynolds e Rob McElhenney gerou um boost de 1 bilhão de libras ao Norte do País de Gales. 

Enquanto isso, do lado da música… 🎵

Os fãs da Taylor Swift aumentaram as vendas de passagens aéreas para destinos turísticos em 45% em relação ao ano anterior durante as datas dos shows, conforme a United Airlines.

A “loirinha” é, inclusive, uma das poucas artistas solo que consegue mobilizar multidões e impactar economias locais:

• Na Filadélfia, seus shows foram responsáveis pela recuperação da hotelaria local;

• No Reino Unido, os 15 shows que a cantora fará durante o verão deve impulsionar a economia em £ 997 milhões (US$ 1,26 bilhão).

Tal é a popularidade de Swift que o Marriott aproveitou a turnê “Eras” como uma oportunidade para ganhar novos membros para o seu programa de fidelidade, prometendo ingressos grátis por meio de sorteios.

No caso dos festivais, o Tomorrowland, um dos maiores de música eletrônica do mundo, recebeu mais de 400 mil pessoas de praticamente todos os países na Bélgica este ano ao longo dos 6 dias de evento.

• Já sua versão brasileira movimentou cerca de R$ 676 milhões na economia da região de Itu, interior de São Paulo, em 2023. Para os próximos 10 anos, a cifra deve ser de R$ 9 bi.

Toda essa empolgação das pessoas fez com que a Live Nation, maior promotora de shows do planeta, alcançasse uma receita recorde de US$ 6 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 7% YoY.

O que aprendemos com grandes campanhas de marketing

Levando em conta as melhores campanhas de 2023, em análise feita pela Ad Age, alguns pontos de destaque são:

• 🧑🏽‍💻 Boas estratégias, conteúdos visuais e escritos marcantes, e análise de dados e resultados.

Para isso, é preciso ter em mãos as ferramentas certas para os times de criação, planejamento, mensuração e todas as outras equipes.

Com as quase 10 mil ferramentas disponíveis, 60% dos líderes de marketing preferem uma solução integrada.

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As collabs estão cada vez mais estranhas

Em um movimento pouco previsto, a marca de águas enlatadas Liquid Death e a rede de sorvetes Van Leeuwen lançaram uma água com gás com gosto de sundae. Estranho, nós sabemos.

Mas, embora inesperada, a collab tem sinergia. Isso porque ambas nunca tiveram medo de ousar em suas estratégias de marketing e, por isso, se tornaram queridinhas nas redes sociais:

• Por um lado, a Van Leeuwen já teve sorvetes com sabor de Ranch (junto a Hidden Valley) e mac & cheese (parceria com a Kraft).

• Por outro, a Liquid Death vendeu skates cobertos de tinta misturada com o sangue do Tony Hawk, ícone do esporte.

Quem também não quis ficar de fora dessa trend foram Coca-Cola e Oreo, anunciando o lançamento de 2 produtos para distribuição global: uma coca com sabor a Oreo e um cookie com “recheio” de Coca-Cola.

Mais um capítulo do “marketing insano”. Enquanto consumidores ficam entediados com as ofertas existentes no mercado, colaborações não convencionais entre marcas são uma forma de gerar burburinho e aumentar o engajamento entre as empresas e o público.

Além disso, esse tipo de collabs pode produzir o chamado Efeito Halo, no qual os sentimentos positivos que uma pessoa tem em relação a uma marca são transferidos para a outra através dessas parcerias.

O verdadeiro almoço de bilhões

Em 1994, um grupo de “funcionários” da Pixar, incluindo os diretores Andrew Stanton, John Lasseter e Pete Docter e o falecido roteirista Joe Ranft, decidiram jogar algumas ideias na mesa.

Tendo Toy Story praticamente terminado, foi literalmente na toalha de mesa de papel que eles criaram os primeiros esboços do que seriam Vida de Inseto, Monstros S.A., Procurando Nemo e Wall-E.

Com o mega sucesso de Toy Story em 1995, essas 4 ideias não só ganharam vida como geraram uma bilheteria combinada de quase US$ 2,3 bilhões no mundo entre 1998 e 2008. 

Esse vídeo merece seu tempo

Falando no Steve Jobs… Há quase 20 anos, ele concedeu um dos melhores discursos dos últimos tempos.

Uma das frases mais marcantes foi: “A única maneira de fazer um ótimo trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou esse amor, não se acomode.” Sem mais spoilers.

Se você não viu ainda, clique para assistir. Se já viu, ver de novo é sempre uma boa ideia., então clique também. risos.

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