15/10/2023

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • 🩹 Os princípios e a visão que conduziram a Johnson & Johnson ao IPO.

  • 🔥 As notícias mais quentes do mundo dos negócios.

  • 💰 As maiores reservas de moedas do planeta.

  • 🥇 Corrida pelo ouro entra nas prateleiras dos supermercados.

Visão e gestão: A jornada da Johnson & Johnson até o IPO

(Imagem: Johnson & Johnson)

Em 1861, o jovem de 16 anos, Robert Wood Johnson, passou a demonstrar interesse na área da saúde após milhares de pessoas perderem suas vidas durante a Guerra Civil Americana por conta de doenças ou infecções.

  • No boticário de sua família, ele teve seu primeiro contato com o segmento, aprendendo sobre emplastros medicamentosos, método de colocar uma substância aquecida sobre a pele para acelerar o processo de cura.

Já na década seguinte, em 1876, Robert reconheceu sua primeira grande oportunidade: à época, muitos cirurgiões não lavavam as mãos, nem esterilizavam suas ferramentas entre operações. Consequentemente, muitas infecções se espalhavam.

Eis que, em 1886, ele decide se separar de seu parceiro de negócios da época para fundar a Johnson & Johnson com seus 2 irmãos mais novos, Edward Mead e James Wood.

A nova empresa, que teria o foco em melhorar produtos já existentes, uma abordagem inovadora na época, fabricou os primeiros suprimentos cirúrgicos estéreis produzidos em massa do mundo.

Um dos primeiros itens a ganhar o selo J&J foi o emplastro medicinal, que agora passaria a ter compostos médicos misturados em um adesivo — algo parecido ao que vemos hoje em marcas como Salompas.

(Imagem: Johnson & Johnson)

Em 1890, entretanto, a empresa recebeu uma carta contendo reclamações de que seu produto estava causando irritação na pele dos pacientes.

Como resposta, eles enviaram uma lata de talco italiano que não só conseguiu resolver esse problema como deu o pontapé inicial do consagrado talco de bebê da J&J, lançado em 1894. 

Diversificação e internacionalização

Com o falecimento de Robert em 1910, quem assumiu a empresa foi seu irmão James Wood, que já teve que capitanear a Johnson & Johnson durante 2 grandes desafios ao longo da década: a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a Gripe Espanhola (1918-1919).

Durante o segundo evento, a J&J passou a confeccionar máscaras cirúrgicas em massa para proteger as pessoas e impedir a propagação do vírus. 

  • Essas máscaras não só cumpriram seu objetivo como foram utilizadas posteriormente em outros surtos como, por exemplo, coqueluche, meningite, pneumonia e tuberculose. 

Já em 1920, seguindo seu propósito de aprimorar e desenvolver novos produtos, a empresa lançou um tal de Band-Aid, fruto da combinação de 2 de seus produtos: gaze e fita adesiva.

(Imagem: Johnson & Johnson)

Estima-se que mais de 100 bilhões de Band-Aids foram vendidos até 2013. A marca se tornou tão popular que seu nome é sinônimo de uma categoria de produtos (curativos adesivos). 

Nos anos seguintes, a J&J expandiu sua linha de bebês com o sabonete Johnson’s Baby (1921) e introduziu o Ortho Gynol (1931), seu 1º gel anticoncepcional prescrito — em 1986, o produto era usado por +2,5 milhões de mulheres nos EUA.

Ao longo da gestão de James — que finalizou em 1932 — a empresa deu seus primeiros passos internacionais, abrindo uma fábrica no Canadá em 1919 e outra na Inglaterra em 1924

O poder de uma liderança competente

Sob a gestão de Robert Wood Johnson II, filho do fundador, a empresa enfrentou novamente os desafios originados por uma Guerra Mundial — e mais uma vez saiu adiante. 

A J&J foi a encarregada pelo presidente Franklin D. Roosevelt de desenvolver a duct tape (também conhecida como silver tape), uma cinta adesiva à prova d’água que foi fundamental na vedação de caixas de munição. 

(Imagem: Johnson & Johnson)

Consequentemente, a empresa também se tornou um dos principais fornecedores de kits de primeiros socorros durante a guerra.

Ainda assim, a liderança de Johnson II ficou marcada pela responsabilidade social corporativa, aprimorando as condições de trabalho nas fábricas.

Ele, inclusive, pediu ao Presidente Roosevelt uma legislação federativa para não só aumentar o salário mínimo dos trabalhadores, mas também diminuir sua carga horária.  

Durante a Grande Depressão (1929-1939), o empresário, manteve todos seus colaboradores, aumentou seu salário em 5% e, aos que foram convocados para servir na guerra, garantiu que teriam trabalho ao retornar.

Contudo, o que muitos consideram como sua principal contribuição começou em 1935, quando escreveu um panfleto de 9 páginas intitulado “Try Reality: A Discussion of Hours, Wages and The Industrial Future”. Leia aqui.

  • O documento encorajava outras companhias a olharem além dos lucros e reconhecer que possuem um compromisso perante os consumidores, os funcionários e, sobretudo, a sociedade. 

Já em 1943, Johnson II desenvolveu o Credo da J&J, delineando sua filosofia orientadora — presente na sede da empresa até os dia de hoje. Veja aqui.

(Imagem: Johnson & Johnson)

A cereja no bolo viria no ano seguinte. No dia 24/09/1944, a Johnson & Johnson abriu seu capital na Bolsa de Valores de Nova York.

  • À época, a empresa tinha 31 subsidiárias e vendas anuais de US$ 93,6 milhões — por volta de US$ 1,65 bilhão nos dias de hoje.

Hoje, com 138 anos, a J&J possui cerca de 250 subsidiárias, itens vendidos em mais de 175 países e, em 2023, gerou mais de US$ 90 bilhões em vendas.

Vai ficar mais difícil ter cidadania italiana?

Descendentes de italianos em alerta. Um projeto de lei em tramitação na Itália pode dificultar o processo para tirar a cidadania por descendência.

  • São mais de 30 milhões de brasileiros com origem italiana, e você pode ser um deles.

Hoje, o processo de cidadania italiana não tem restrições rigorosas. Mas, com o projeto aprovado, isso pode mudar: Será exigido conhecimento de italiano (nível B1) para descendentes até a 3ª geração (bisnetos). Para as gerações mais distantes, além de falar italiano, será necessário morar na Itália por pelo menos um ano.

Essas mudanças podem afetar sua chance de garantir a cidadania para você e sua família, mas ainda dá tempo de começar com as regras atuais.

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No final do 1º trimestre, quase 60% dos US$ 11,5 trilhões em reservas cambiais do mundo estão em dólares americanos, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Embora surpreendente, a cifra representa uma queda no domínio da moeda da terra do Tio Sam em relação a 2000, ano em que deteve mais de 70% das reservas globais.

Outro ponto interessante trazido pelo FMI é que, mesmo com a queda do dólar americano nas últimas duas décadas, não houve aumentos significativos nas participações de outras moedas importantes: euro, iene e libra esterlina.

Inclusive, a alta do yuan foi responsável ​​por 25% do afastamento do dólar americano nos últimos anos, com Rússia, Brasil, Suíça e México sendo os países que tinham reservas da moeda chinesa em 2021.

Curiosidade para fechar. O dólar americano é a moeda mais negociada no mundo e não a mais poderosa — de fato, está em 10º lugar. Clique aqui e confira o TOP-10.

E o número do dia é…

Pense que isso é quase toda a população da Austrália utilizando a mesma plataforma de comunicação empresarial…

O número impressiona, mas não é à toa. Recentemente, o Zoho Mail, um dos produtos do pacote Zoho Workplace, foi eleito pelo Reclame Aqui como a ferramenta de e-mail profissional mais bem avaliada.

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A corrida pelo ouro agora é nas prateleiras do mercado

(Imagem: The Wall Street Journal)

Ovo, papel higiênico, suco de laranja e barras de ouro. Essa combinação tem sido cada vez mais comum nas listas de compras dos americanos nos últimos meses — mesmo com a onça (30g) do metal custando US$ 2.700.

  • Não é todo o mercado dos EUA que vende ouro nas suas prateleiras. A rede Costco, famosa pelos seus hot dogs de US$ 1,50, começou com isso no ano passado e já percebeu que a estratégia deu (muito) certo.

O que está acontecendo? Só na primeira semana de outubro, quase 80% das lojas da marca tiveram os estoques do metal esgotados. A procura é tanta que o Costco fatura até US$ 200M por mês com as barras.

Isso no momento em que o preço do outro tem batido recordes ao longo do ano, com uma alta de mais de 15% só em 2024. Tudo indica que o material pode passar dos US$ 3.000 por onça (30g) já no ano que vem.

📸 The Big Picture: Por ser um recurso limitado na natureza, o ouro é visto como um investimento seguro, que resiste a variações da economia, principalmente em momentos de instabilidade.

E é justamente por isso que milhares de americanos têm ido ao Costco em busca das barras de ouro para proteger suas reservas da inflação e das incertezas econômicas — ainda mais em um período próximo das eleições.

Além de garantir um cashback aos clientes, as barras da rede viraram um fenômeno nas redes sociais. No fim da linha, muitas pessoas que nunca pensaram em comprar ouro estão se interessando — o que pode impactar o mercado.

🌊 Surfando no hype: Prestando atenção na febre das barras de ouro e no fato de que só 2% dos americanos possuem algum tipo de metal precioso como investimento, o Costco também passou a vender barras de platina nas suas lojas.

Abriu a mala e, como sempre, as roupas vieram amassadas

Agora, tem que passar o resto da viagem de trabalho ou férias com camisas que, além de abarrotadas, não combinam com o resto das peças.

A solução: As novas camisas de linho da Reserva, feitas também com elastano, que não amassam, são versáteis e ainda te deixam fresco e confortável. Escolha as suas aqui com 10% OFF usando o cupom NEWSRSV.

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