16/07/2024

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • Como o Funko se tornou o brinquedo sensação entre adultos.

  • Startups brasileiras estão com moral na América Latina.

  • O que tornou o filme F1 um dos mais caros do cinema.

O brinquedo que conquistou o coração dos adultos

Não é de hoje que brinquedos deixou de ser uma categoria exclusivamente pensada em crianças — o caso da LEGO é uma clara prova disso.

De fato, os kidults — pessoas com pelo menos 12 anos — foram responsáveis por 25% do total gasto com brinquedos nos EUA em 2022, cerca de US$ 9 bilhões.

  • Considerando apenas adultos (18+), as vendas de brinquedos subiram de US$ 1,7 bilhão para US$ 6,4 bilhões entre junho/21 e junho/23 no país.

Já entre Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido, os kidults representaram 28,5% do total investido em brinquedos no ano passado, com os adultos gastando 5,5% a mais nos últimos 2 anos — por lá, o mercado está avaliado em 4,5 bilhões de euros.

Quem tem surfado muito bem essa onda nos últimos anos é a Funko. Em 2015, era uma “desconhecida” empresa de brinquedos colecionáveis. Hoje, é uma companhia de capital aberto que fatura bilhões.

Da garagem para o mundo

Em 1998, Mike Becker, apaixonado por itens com uma vibe mais vintage, se juntou aos amigos Rob Schwartz e Sean Wilkinson para desenvolver bonecos cabeçudinhos visando o mercado de colecionáveis.

Para se diferenciar, incorporaram elementos da cultura pop, porém com apelo nostálgico. Eis que, pouco tempo depois, chegava o “Big Boy booblehead”, que se tornou mascote de um restaurante americano.

(Imagem: Eater | Divulgação)

O movimento seguinte foi testar o produto no varejo físico, especificamente na Universal Studios… E viram como seu estoque se esgotou rapidamente.

No entanto, o primeiro hit veio após a Funko conseguir a licença para produzir "boobleheads" baseados no filme Austin Powers, vendendo cerca de 80 mil unidades.

Com isso, Becker e cia viram o potencial não só do produto como do licenciamento e fabricação de brinquedos baseados em personagens conhecidos.

Nova liderança e o poder da comunidade

Em 2005, Becker vendeu a empresa para o então CEO Brian Mariotti, que começou a adotar uma abordagem muito mais agressiva para licenciar personagens e propriedades.

A primeira iniciativa chegou em 2007 com a “Funkovision”, edição limitada com recriações de desenhos famosos como Looney Tunes e Flintstones, um verdadeiro apelo a memória afetiva do público.

(Imagem: Entertainment Earth | Reprodução)

Maaaaass…. Em 2011, veio o lançamento da linha Pop!, responsável pelos “cabeçudinhos” de 10cm de altura que todos conhecemos.

Esteticamente, são uma mistura dos “bobbleheads” originais e produtos japoneses “super-deformados” — muitas vezes inspirados em personagens de anime e mangá — feitos principalmente para colecionadores.

O resultado: US$ 20 milhões em vendas já em 2012, o dobro do conseguido dois anos antes.

Para tornar esse formato ainda mais atraente, a empresa passou a licenciar marcas globalmente reconhecidas, começando por DC, seguidos por Marvel, Star Wars e Disney.

A estratégia foi super acertada e, hoje, estima-se que a linha Pop! tenha quase 14 mil bonequinhos únicos — inclusive, é possível criar um “cabeçudinho” baseado em você mesmo.

Takeaway 

Através do licenciamento, a empresa conseguiu se relacionar diretamente com vários fã-clubes apaixonados por filmes, séries, artistas e desenhos animados capazes de colecionar funkos assiduamente.

Por conta disso, a Funko estabeleceu uma frase central para sua operação: everyone is a fan of something!.

Esse lema ficou ainda mais claro nos últimos anos, já que você pode encontrar Pop!s de figuras históricas, cientistas, estrelas do rock, apresentadores de talk shows e até políticos.

Curiosidade: O Funko Pop! mais caro da história foi uma edição limitada do Willy Wonka, da Fantástica Fábrica de Chocolates, por supostos US$ 300 mil. Clique aqui para saber outros fun facts sobre a marca.

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(Imagem: Wired | Reprodução)

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Esse foi o capital levantado pelas startups brasileiras de abril a junho, um aumento de 160% na comparação ano a ano.

A cifra representa mais da metade de todo o investimento destinado a startups latino-americanas durante o período.

Ao todo, foram 142 rodadas registradas no país, com grande destaque para as fintechs CloudWalk e Celcoin, responsáveis pelas 2 maiores captações do 2T na América Latina.

F1: Um dos filmes mais caros da história

(Imagem: New York Times | F1)

Chega logo, junho de 2025. Esse é certamente o desejo dos fanáticos por cinema e pela F1 após assistirem ao primeiro trailer do filme F1, estrelado por Brad Pitt — confira aqui.

Quem também está ansiosa é a Apple, que comprou os direitos do longa em 2022. Isso porque os custos de produção do filme estão estimados em US$ 300 milhões — isso sem contar o investimento em marketing.

Entre os principais motivos está o fato que a empresa da maçã, junto à equipe da Mercedes na F1, deu uma de Velozes e Furiosos e “tunou” carros de Fórmula 2 para deixar as cenas em pista mais realistas.

  • Os veículos, além de ficarem parecidos aos pilotados na Fórmula 1, têm 15 câmeras embutidas e podem chegar a 321 km/h.

Outro ponto que encareceu o filme foi que a produção passou quase 2 anos gravando nas pistas mais icônicas do automobilismo, como Silverstone, na Inglaterra, e Monza, na Itália.

Como muitas das cenas foram gravadas nos mesmos finais de semana que os GPs, todos os atuais pilotos da F1 vão aparecer no filme.

Ainda assim, muitos dos custos foram “abatidos” entre incentivos fiscais de países como Emirados Árabes e acordos lucrativos de patrocínio para o carro da equipe fictícia do personagem de Brad Pitt.

Looking forward: A Apple tem motivos para confiar no sucesso de F1. Seu diretor e produtor são os mesmos de Top Gun: Maverick, filme que fez quase US$ 1,5 bilhão em bilheteria.

Além disso, o longa tem ninguém menos que Lewis Hamilton como produtor executivo, participando ativamente de reuniões para que o produto final mostrasse realmente o que acontece nas pistas.

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Cápsula do tempo. Durante uma entrevista à CNBC em 2011, Steve Wozniak, co-fundador da Apple, relembrou sobre o relacionamento inicial com Steve Jobs, os primeiros computadores da empresa da maçã e o icônico comercial veiculado no Super Bowl em 1984, ano em que o revolucionário computador Macintosh foi lançado.

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