17/12/2024

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • 💪 A marca que se tornou um fenômeno das academias;

  • 🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;

  • 🎮 A ousada investida da Microsoft que mexeu com o mercado de games;

  • ⚽️ Os times de futebol mais valiosos do Brasil;

  • 📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

CASE
O entregador de pizza que viu uma brecha não explorada por Nike e Adidas

(Imagem: Entrepreneur)

O ano era 2012. Aos 19 anos, Ben Francis era um estudante universitário durante o dia na cidade de Birmingham, Inglaterra, e entregava pizzas na parte da tarde e noite para a Pizza Hut. Mas sua grande paixão era a academia…

Junto a Lewis Morgan, ele lançou a Gymshark, um site que vendia suplementos. No entanto, o britânico percebeu que a indústria tinha um ponto cego.

Empresas tradicionais como a Nike e Adidas não entendiam que levantadores de peso de verdade não se importavam com o status de vestir suas marcas, mas com peças que mostrassem o seu progresso nos treinos.

Os dois usaram suas economias para comprar uma máquina de costura e uma impressora gráfica e passaram a consumir vídeos para aprender a costurar. Eis que, na garagem da mãe de Ben, eles mudaram o rumo da Gymshark.

O primeiro movimento foi uma grande sacada 💡

Em 2013, a dupla investiu 300 mil libras — praticamente tudo o que tinham — em um estande na BodyPower, a maior exposição de fisiculturismo da Europa. No entanto, sua verba para promover essa ação ficou muito limitada.

Então, cerca de 10 minutos após o início do evento, eles decidiram dar seus produtos a alguns YouTubers fitness populares que estavam no local… E a aposta funcionou.

(Imagem: Gymshark)

Alguns desses influenciadores passaram a usar as roupas em seus canais, fazendo com que as vendas da Gymshark saíssem de cerca de US$ 450 para US$ 45 mil por dia.

Francis então embarcou em uma campanha de marketing de guerrilha, distribuindo apenas US$ 500 por mês para influenciadores que exibissem roupas da marca em seus vídeos.

Com o passar do tempo, eles construíram algo que nenhuma outra marca fitness tinha: uma equipe de dados de 40 pessoas dedicada a entender o que os frequentadores da academia queriam, combinando informações de todos os lugares:

  • Histórico de compra;

  • Padrões de treino;

  • Uso de aplicativos fitness;

  • Engajamento no Instagram.

Com os insights gerados, a Gymshark conseguia prever quando alguém precisava de um novo equipamento. Se a maioria das pessoas treinava deadlift (levantamento terra) às quintas-feiras, ela promoveria cintas protetoras na quarta-feira.

Uma mudança inesperada, mas em prol da empresa

Em 2017, Francis tomou a decisão de deixar o cargo de CEO da empresa, pois percebeu que seu ego estava segurando a Gymshark. Então, ele trouxe Steve Hewitt da Reebok para ensiná-lo a administrar uma marca global.

No ano seguinte, a empresa começou a organizar lojas temporárias (pop-ups) chamados We Lift This City em cidades ao redor do mundo onde os fãs podiam adquirir equipamentos exclusivos. Veja os bastidores abaixo.

📈 O resultado: No mesmo ano, Francis foi nomeado para a lista 30 Under 30 Europe da Forbes. As vendas explodiram mais uma vez, crescendo em média 62% a cada ano desde 2018… E o sucesso continuou.

  • Em 2019, a Gymshark ultrapassou os US$ 210 milhões em faturamento com um lucro líquido de US$ 18 milhões;

  • No ano seguinte, vendeu 21% de participação para a General Atlantic por US$ 300 milhões, um acordo que deixou a empresa com um valor de mercado de US$ 1,38 bilhão.

Corta para abril de 2023, com Francis de volta na cadeira de CEO, a Forbes divulgou que o crescimento médio anual da Gymshark superava o da Nike (7% desde 2018), embora estivesse longe de alcançar o faturamento da gigante americana.

Takeaway ✍️

A Gymshark dominou a construção de comunidades modernas. Eles passaram a criar conteúdo que importava como vídeos de exercícios diários, dicas de treinamento e histórias de sucesso.

Eles não estavam mais vendendo roupas, mas, sim, pertencimento. Por conta disso, seus TikToks alcançaram milhões de visualizações e seu canal no YouTube nunca parou de crescer.

PS: Se você ficou curioso para ver a fabricação das roupas da marca, o CEO documentou sua viagem às fábricas da Gymshark no Vietnã e Bangladesh. Confira aqui.

TOGETHER WITH NESPRESSO PROFESSIONAL
Uma máquina — sem custo — pra servir café Nespresso no escritório

Em qualquer empresa, cada um tem seu perfil. Tem o empreendedor que vive no WhatsApp, o estrategista de olho no cliente, e aquele que faz tudo virar networking.

E na pausa para o café? Todos viram parte do mesmo comitê: O de quem sabe apreciar uma bebida com qualidade. ☕🤌🏽

Pra elevar essa experiência com café Nespresso, servido com elegância e praticidade, existe a Assinatura Corporativa da Nespresso Professional que oferece:

  • Máquina Nespresso sem custo: Com design sofisticado e tecnologia avançada.

  • 15 variedades de cafés: Intensos, suaves, aromatizados e descafeinados, pra agradar o time todo.

  • Gestão descomplicada: Reabastecimento programado e suporte técnico sem custo sempre que precisar.

  • Planos pra cada empresa: Cápsulas Nespresso a um preço mais acessível.

Do pequeno ao grande negócio, tem planos a partir de 7 cafés por dia. Veja aqui como funciona pra fazer a assinatura 100% digital e dar um upgrade na tão esperada hora do café.

(Imagem: Diário do Litoral)

GRÁFICO DO DIA

Vários dos principais bilionários da tecnologia anunciaram doações ao novo governo de Donald Trump. Pelo visto, a moda entre eles virou doar US$ 1 milhão ao fundo de posse do presidente eleito. Foi assim que fizeram Zuck, Bezos e Sam Altman.

  • Só o Musk que já vinha doando e apoiando à campanha de Trump há mais tempo e com bem mais força.

Para você, para o estagi e para boa parte de quem está lendo, 1 milhão de dólares é um valor beeeeem considerável. Mas você já deve imaginar que não dá para dizer o mesmo para os principais CEOs e donos das maiores empresas do planeta.

Por isso, calculamos o valor proporcional que eles estariam doando caso tivessem o patrimônio líquido de um americano mediano, de US$ 192 mil.

TOGETHER WITH MTRIX

Pra sair do labirinto da distribuição do seu produto

Encontrar as rotas ideais para garantir a presença de produtos no pequeno e médio varejo é um grande desafio de route to market nas indústrias de bens de consumo — e a Mtrix é a solução para resolvê-lo.

A inteligência de mercado da Mtrix mapeia as oportunidades em mais de 1 milhão de PDVs e aponta com precisão as oportunidades de crescimento para o seu sortimento.

🔍 Na prática, você tem o mapa da mina dos PDVs que deve focar, dados precisos, e resultados que impulsionam sua distribuição no canal indireto.

Quer estar atualizado sobre o comportamento do mercado de consumo? Baixe aqui o último panorama de mercado da Mtrix!

INSIGHT

Seria essa uma das apostas mais loucas da história dos games neste século?

(Imagem: CNBC)

Em 2001, o mundo dos games era dominado por 2 marcas: a Sony, com o PlayStation 2 vendendo 5 milhões de unidades no mundo nos últimos dois meses do ano, e a Nintendo com suas décadas de experiência.

Na mesma época, uma tal de Microsoft se aventurava no segmento com o lançamento do Xbox em novembro. O novo console, mesmo com boas avaliações pela crítica, teve vendas abaixo do esperado na Europa e no Japão no 1º trimestre do ano seguinte.

  • Por conta disso, além de reduzir o preço do produto em 1/3 no Velho Continente, a empresa fundada por Bill Gates teve que estabelecer uma nova meta para o ano fiscal de 2003: entre 9 milhões e 11 milhões de unidades.

No entanto, a Microsoft notou uma mudança na forma como as pessoas jogavam. A banda larga estava se tornando mais comum e os jogos online estavam crescendo. Jogar não era mais apenas sobre vencer o game, mas criar conexões por meio de uma rede invisível com milhões de jogadores.

A grande virada de chave 🔑

Em novembro de 2002, a Microsoft anunciou a chegada do Xbox Live, permitindo que os gamers pudessem jogar online com uma conexão de banda larga por apenas US$ 50 por ano — todos os jogos teriam habilitado o chat de voz.

  • Embora muitos chamassem a iniciativa de suicídio, uma vez que assinaturas de serviços de entretenimento eram raras na época, outros já consideravam que ela poderia ser o futuro dos jogos.

Quatro meses após o seu lançamento, eram 350 mil usuários e os Xbox Live Starter Kits estavam superando os adaptadores de rede do PlayStation 2, vendendo 44% mais unidades.

Corta para abril de 2004, quando foi adicionada a capacidade de enviar mensagens de voz com solicitações de amizade. A essa altura, a base era de 750 mil pessoas e, três meses depois, atingiria 1 milhão.

No entanto, o momento que consagraria a investida ousada da Microsoft chegaria em novembro daquele ano com o lançamento do Halo 2.

Foram 2,4 milhões de cópias vendidas em 24 horas — total de US$ 125 milhões — e, em julho de 2005, o Xbox Live chegou a 2 milhões de assinantes.

Isso não era apenas um jogo, mas uma nova maneira de jogar. O Xbox Live transformou os jogos em algo maior e o bate-papo por voz e as listas de amigos se tornaram padrões da indústria.

Eventualmente, a Sony começou a cobrar por sua própria PlayStation Network, na metade da geração PS3, e até a Nintendo passou a ter uma assinatura no estilo Xbox Live para o Switch.

Para os curiosos de plantão: Esse vídeo mostra os consoles que mais venderam jogos em cada ano desde 1977.

AROUND THE WEB

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