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21/11/2024
In today’s edition:
✈️ Spotify quer se tornar a principal plataforma para podcasts em vídeo;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
📚 Microsoft vai treinar suas AIs com livros;
🛢 Os países mais importantes por valor dos recursos naturais;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
CASE
Será o Spotify quem irá desafiar o reinado do YouTube?
(Imagem: Joe Rogan)
Durante anos, o YouTube foi o rei indiscutível dos vídeos online, especialmente quando se trata de conteúdo de longa duração. Mas, recentemente, o Spotify lançou algumas mudanças que podem desafiar o seu trono.
No dia 13/11, a empresa anunciou o “Spotify for Creators”, programa que vai permitir aos creators ganhar dinheiro baseado em quantas visualizações acumulam em seus podcasts em vídeo na plataforma.
Anteriormente, os videocasts só podiam ser monetizados por meio de anúncios veiculados em seus programas.
Segundo a gigante sueca, essa é “a maior atualização de podcasts no Spotify de todos os tempos”. No entanto, o movimento pode ser considerado como uma evolução calculada de uma empresa que tem investido muito no meio nos últimos anos.
Tudo começou em 2015…
Em maio daquele ano, a empresa lançou uma nova versão que pela 1ª vez incluiria podcasts. No entanto, foi somente em 2019 que ela anunciou que iria realmente investir para crescer essa vertical. E assim o fez:
Em fevereiro, comprou a Gimlet Media e a Anchor FM por cerca de US$ 340 milhões;
Dois meses depois, desembolsou US$ 56 milhões pelo estúdio Parcast.
Com essas compras, a empresa não só passou a ter mais conteúdo como também uma plataforma que auxiliaria criadores de conteúdo a gravar, publicar e monetizar seus podcasts.
No ano seguinte, com uma estratégia focada em conteúdo segmentado, pagou US$ 250M pelo The Ringer, rede com mais de 30 podcasts que, à época, acumulavam mais de 100 milhões de downloads por mês.
Além disso, também em 2020, foi a vez da Megaphone, plataforma de hospedagem de áudio e tecnologia de publicidade, pela qual desembolsou US$ 235 milhões.
O primeiro ano da pandemia também marcou o início de uma onda de contratos multimilionários de exclusividade com personalidades, liderados por Joe Rogan.
Ainda assim, o ano de 2020 também foi quando o Spotify introduziu podcasts de vídeo para um número selecionado de programas, seguidos por um lançamento maior em 2021.
(Imagem: Lifewire)
Corta para 2024 🎞️
Mais de 250 milhões de usuários deram play em video podcasts na plataforma, e a base de usuários desse tipo de conteúdo explodiu, crescendo mais de 60% ano após ano.
Atualmente, mais de 1 em cada 3 usuários de podcast nos EUA engajam com vídeo, e a biblioteca do Spotify já inclui mais de 300.000 de videocasts.
Agora, além de uma plataforma que contará com análises e formas de se conectar com a audiência, os creators poderão se inscrever em um sistema de monetização de dois níveis:
Um deles será vinculado às visualizações de videocasts por parte dos assinantes Premium — que não verão mais anúncios;
Já o outro será vinculado a anúncios para todos os outros assinantes.
(Imagem: Spotify)
Assim, fica difícil não o comparar com o YouTube, já que as duas maiores plataformas de podcast do mundo estão abordando os podcasts em vídeo em direções opostas.
A empresa do Google funciona com descoberta apoiada por anúncios, na qual o objetivo é atrair e prender a atenção em cada vídeo, mas tendo em mente que os cliques são fundamentais. Logo, como creator, a principal questão é: “Posso fazer você clicar depois de já estar assistindo ao vídeo?”
Já no Spotify, como 87% de sua receita vem dos assinantes premium, a pergunta muda para: “Você continuará voltando?”. Não se trata de vitória rápida, mas de construir um relacionamento estável com o público, episódio a episódio.
Looking forward: A mudança da gigante sueca é ambiciosa. Se funcionar, pode significar receitas mais estáveis para os criadores que priorizam a profundidade em vez do alcance.
Fora isso, com os criadores de conteúdo buscando constantemente novas maneiras de alcançar o público, a nova iniciativa do Spotify pode marcar o início de uma nova era na competição entre plataformas.
TOGETHER WITH MOTIM
Quando a ideia é boa, mas o aporte não vem... por quê?
Você tem uma ideia que se destaca, um pitch de tirar o fôlego, e mesmo assim os investidores seguem com o "não é o momento".
No mercado de startups, a força da marca, a comunicação e até a reputação dos fundadores contam mais do que você imagina.
Quanto e quando a marca é relevante? Foi buscando essa resposta que a MOTIM, 1ª aceleradora de reputação do mundo, desenvolveu a 2ª pesquisa nacional sobre o impacto de RP no mercado de inovação.
Nela, os principais fundos de investimento falam sobre como comunicação e marca impactam decisões de investimento.
Pra se ter uma ideia, 4 em cada 5 investidores entendem que a força de marca impacta no valuation desde as primeiras rodadas de investimento.
E mais: Pra eles, 7.7/10 é o nível de impacto positivo que uma marca tem na aquisição de receita e crescimento das empresas.
🔍Pra entender o que separa uma ideia promissora de um contrato assinado, clique aqui pra acessar a pesquisa inédita.
TRENDING
🍌 Parece mentira, mas não é. Obra de arte conceitual composta por uma simples banana, presa com fita adesiva na parede, foi vendida por US$ 6,2 milhões
🥊 O efeito Tyson vs Paul. Desde sexta-feira, dia do embate entre o ex-campeão e o influenciador, a Netflix adicionou cerca de US$ 20 bilhões em valor de mercado
🇨🇳 Expande y expande. Após investir pesado na Arábia Saudita no último mês, a BRF, dona da Sadia e da Perdigão, compra fábrica na China por US$ 43 milhões
☕️ Por falar no país asiático… A Luckin Coffee, maior rede de cafeterias da China, vai comprar 240 mil toneladas de café brasileiro
🇬🇧 Próximo destino: a terra do chá? Nubank estuda mudar sua sede legal para o Reino Unido
🏀 Será que vem coisa nova por aí? Michael Jordan investe US$ 100 milhões em venture capital focada em esportes, lifestyle e video games
👍 “Pode prosseguir”. A Comcast avançou oficialmente com seu plano proposto para separar a maioria de seus ativos de TV a cabo em uma empresa separada
GRÁFICO DO DIA
Em 2021, a Rússia dominou o panorama global, com recursos naturais avaliados em US$ 75 trilhões, consistindo em grande parte de carvão, petróleo, metais raros e, principalmente, gás natural — o país do Putin tinha quase 20% da reserva global.
Já os principais recursos do Brasil foram ouro, urânio, madeira, petróleo e minério de ferro. Referente a este último, somos os segundos maiores produtores do mundo, atrás apenas da Austrália.
TOGETHER WITH WINNIN
O abismo entre dizer e fazer: o que as marcas não enxergavam — até agora
Você conhece alguém que diz só escutar rock, quando, na verdade, sua playlist está cheia de “outros gêneros” (k-pop, talvez🫰🇰🇷)? É onde o erro acontece: quando as marcas se baseiam apenas no que o público diz.
Estratégias assertivas consideram insights sobre o que as pessoas fazem, não sobre o que elas dizem que fazem.
Por isso, a Winnin trabalha com dados 100% comportamentais de vídeo, para que as marcas entendam onde está a atenção do público e criem estratégias culturalmente relevantes.
🦉 Por olhar além, a Winnin foi indicada ao Prêmio Caboré como Melhor Serviço de Marketing do Ano — se você é assinante do Meio&Mensagem, vote aqui!
TECNOLOGIA
Microsoft vai usar livros para treinar sua AI
(Imagem: 404 Media)
A Microsoft fechou um acordo de 3 anos com a editora HarperCollins que a permitirá usar, de forma limitada, o conteúdo de uma lista de livros de não ficção para treinar novos modelos de inteligência artificial.
Ainda assim, a utilização desse material se dará somente com o consentimento dos autores dessas respectivas obras.
Por falar em autores… O americano Daniel Kibblesmith postou prints de uma troca de e-mails mostrando que lhe ofereceram US$ 2,5 mil por livro por um contrato de licenciamento de AI. Veja aqui.
Inclusive, quando questionado sobre qual seria uma oferta que ele consideraria aceitar, sua resposta foi: “provavelmente faria isso por um bilhão de dólares.”
Por que isso importa?
O anúncio segue acordos semelhantes que as empresas focadas em inteligência artificial fecharam com editoras para usar sua propriedade intelectual para treinar seus modelos.
O motivo é simples. Neste ano, houve uma onda de ações judiciais movidas por autores, editoras musicais e outros proprietários de direitos autorais sobre os dados usados para treinar sistemas generativos de AI.
A OpenAI, por exemplo, assinou um acordo com a News Corp e Axel Springer para usar artigos de veículos como The Wall Street Journal, New York Post, Politico e Business Insider para treinamento.
Em março, calculou-se que a empresa de Sam Altman estaria desembolsando entre US$ 4 milhões e US$ 20 milhões por ano em notícias.
Zoom Out: A Microsoft já lançou modelos menores — apelidados de Phi — treinados internamente, que dependiam de texto com qualidade de livro gerado pelo GPT-4 para emular a qualidade dos modelos da OpenAI em uma escala menor.
Falando da empresa do vovô Gates… Ela planeja permitir que os usuários do Teams clonem suas vozes para poderem falar com outras pessoas em reuniões em diferentes idiomas. Aprofunde aqui.
TOGETHER WITH TALENTFLIX
Está na hora de montar o time dos seus sonhos?
A chave do sucesso começa com pessoas alinhadas ao seu propósito. Para impulsionar o desempenho da sua empresa, ter uma estratégia de recrutamento e desenvolvimento de pessoas é essencial.
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AROUND THE WEB
🧠 Neuromarketing. Quais os truques que as marcas utilizam para fazer com que o seu cérebro “compre” mais coisas
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🚗 Isso, sim, que é usar a criatividade. Comercial da Chevrolet que veiculou no Super Bowl de 2012 foi feito com apenas US$ 500
🧓🏽 Jogo que previne Alzheimer? Um app de games foi criado pra isso, mas precisa do investimento dos sharks do Shark Tank Brasil pra expandir. Veja esse ep e outros dessa temporada*
*dica de uma marca parceira
ENQUETE DO ESTAGIÁRIO
Os robôs industriais
O mundo está se automatizando cada vez mais rápido, com a densidade de robôs na força de trabalho mais que duplicando nos últimos 6 anos. Em 2022, eram 3,9 milhões de robôs industriais operacionais, número nunca antes visto.
Você consegue adivinhar qual país tem a maior densidade de robôs industriais?Número de robôs para cada 10 mil funcionários. |
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O que você achou da edição de hoje?Você pode explicar o porquê depois de votar |
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THE BIZNESS
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