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20/03/2025
ruptura?
boa tarde. muitos tentam separar “trabalho” de “vida”, como se uma coisa não influenciasse na outra. hoje, você deve passar mais tempo da sua semana ocupado com trabalho do que com qualquer outra coisa. pense nisso…
In today’s edition:
🚗 Como a BMW transformou a publicidade de automóveis;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
👗 Como a Forever 21 foi de US$ 4 bi em vendas para 2 recuperações judiciais;
🍫 Iniciativas fora do YouTube já são a maior fonte de receita do MrBeast;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Quinta-feira, 20/03/2025
EDITOR’S PICK
A maior plataforma do mundo de produtos digitais

Um ecossistema para criadores de conteúdo. Esse é a Hotmart, uma empresa brasileira que tem uma estrutura para creators construirem seus negócios online.
Diferente do que alguns pensam, eles fazem isso não apenas para produtos digitais (informação e educação), mas também com produtos físicos.
Seu principal modelo de negócio é intermediar as vendas desses produtos e ficar com uma fatia desse valor — sem nenhuma taxa de adesão, mensalidade ou anuidade.
Para conferir essa história com vários insights trazidos pelo próprio fundador, é só clicar aqui.
No trânsito, na academia ou no almoço, dê o play e compartilhe com aquele amigo que você sabe que vai gostar também.
Sobre o Founder Mode: Entrevistando trending founders para aprender como eles tiraram suas ideias do papel e construíram suas marcas icônicas. Em cada episódio, os fundadores compartilham momentos íntimos de dúvida e fracasso, e insights sobre seu eventual sucesso. Founder Mode é sempre aula sobre negócios, criatividade, liderança e como navegar por desafios de todos os tipos.
INSIGHT
A estratégia que “mudou o jogo” para a BMW

(Imagem: The Brand Hopper)
O ano era 1999. A BMW não se encontrava em uma boa posição na “guerra” dos carros de luxo, com Lexus e Mercedes se posicionando como as queridinhas dos empresários e de Wall Street. Algo tinha que mudar.
Corta para 2001… A BMW propôs algo totalmente inusitado. Em vez fazer comerciais, eles iriam criar filmes com um alto valor de produção (estilo Hollywood), cada um com um duração entre 8 e 10 minutos.
Como se isso não fosse ousado o suficiente, o lançamento desses filmes seria somente online… Em 2001, no auge da internet discada, quando a maioria das pessoas não conseguia nem transmitir um vídeo de 2 minutos.
No entanto, a sugestão se deu pelo fato de que, à época, cerca de 85% dos seus clientes estavam online antes de adquirir seus BMWs. Logo, o objetivo era aumentar o tráfego para o seu site.
Apresentando o “The Hire”
A ação teria 5 curta-metragens com um custo estimado em US$ 9 milhões, todos dirigidos por renomados diretores de cinema como Guy Ritchie e John Woo, além do astro de Hollywood Clive Owen — como o personsagem misterioso The Driver.
Eis que, em jan/2001, o primeiro filme, The Ambush, dirigido por John Frankenheimer, chegava ao site da BMW Films (assista aqui). Duas semanas depois, estreava o segundo, Chosen, do cineasta Ang Lee. Veja:
O resultado foram +12 milhões de visualizações nos primeiros 12 meses e um aumento de 12% nas vendas em relação ao ano anterior.
Os curtas eram tão populares que a BMW produziu DVDs gratuitos para clientes que visitassem certas concessionárias — que se esgotaram rapidamente.
A competição entre montadores se acirrou. Seu competidores queriam seus próprios filmes para “viralizar” — numa época em que o termo nem existia.
O que poucos entenderam foi que a BMW não criou ads que pareciam filmes, mas filmes, com histórias e entretenimento, que incluia seus produtos (carros).
Ao final de 2005, após mais de 100 milhões de visualizações, foi anunciado que a “The Hire” terminariam sua exibição na internet.
TOGETHER WITH FIAP
Qual o passo certo pro seu momento de vida hoje?
A busca por evolução constante nunca foi tão essencial no meio corporativo, principalmente nas áreas de IA, Data, Cyber, Cloud, Innovation e Business.
Na Pós-Graduação da FIAP, faculdade de tecnologia referência no país, há dois caminhos promissores:
Pós-Tech: Para se aprofundar nas tecnologias do futuro, com metodologia hands-on e acesso à Alura.
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🚨 É hora de decidir: Se o seu caminho é a Pós-Tech, comece aqui. Para ingressar na próxima turma do MBA, aqui é o caminho — e as vagas são limitadas.
TRENDING
NVIDIA’s new robot looks like CGI...but nope, it’s real. Congrats, the simulation just got physically uploaded.
— Mario Nawfal (@MarioNawfal)
10:30 AM • Mar 19, 2025
🍗 O que será que vem por aí? Dona do Bob’s compra 5,5% da dona do Frango Assado e do KFC no Brasil
🇺🇸 Foco lá fora. Com inundação de aço chinês, Gerdau avalia investir mais nos EUA do que no Brasil, diz CEO
📲 Back on price. Depois de ter tido queda, o valuatin do X voltou a subir, tendo recebido uma avaliação recente de US$ 44 bilhões novamente
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GRÁFICO DO DIA

🍫 Por essa você não esperava. Segundo dados divulgados pela Bloomberg, o maior YouTuber do mundo faz mais dinheiro com sua marca de chocolates — Feastables — do que produzindo conteúdo.
Só no ano passado, os Feastables venderam cerca de US$ 250 milhões, com uma projeção de faturar por volta de US$ 520 mi em 2025.
A tendência de influenciadores criarem marcas próprias está se consolidando mais e mais no mercado. Skims (Kim Kardashian), MetBala (Jon Vlogs), Tequila818 (Kendall Jenner), e por aí vai…
TOGETHER WITH SALVY
Sua empresa está em 2025, mas sua telefonia em 2010?
Chips físicos, WhatsApp da empresa caindo e um contrato de 24 meses que parece impossível de escapar. No fim, a gestão de telefonia da sua empresa vira um problema — quando deveria ser uma solução.
Enquanto isso, empresas como Pipefy, Alice, Méliuz e Caju já estão um passo à frente. Elas adotaram as linhas móveis da Salvy, uma solução digital e escalável para telefonia corporativa, e já economizaram mais de R$ 2 milhões com o que a Salvy tem para oferecer:
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CASE
Forever 21: De US$ 4 bilhões para 2 recuperações judiciais

(Imagem: Forbes)
Anos antes de Shein, Temu e companhia, um dos principais nomes do fast-fashion foi a Forever 21. Em seu auge, teve uma presença global com mais de 800 lojas físicas e mais de 43 mil colaboradores.
Mas, nesta semana, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial pela segunda vez nos EUA, forçando-a a fechar lojas no país e demitir centenas de funcionários.
Então, o que deu errado?
A história começou em 1984. O casal sul-coreano Jin Sook e Do Won “Don” Chang, que imigrou para os EUA três anos antes, juntou US$ 11 mil para abrir a primeira loja em Los Angeles, chamando-a de Fashion 21.
O fast-fashion não era uma tendência nova. Concorrentes como Zara e Topshop já vendiam produtos semelhantes, mas a Forever 21 os oferecia preços mais baratos.
Além disso, ao contrário de outros players populares entre os adolescentes, um dos diferenciais da empresa era a sua capacidade de estar sempre ligada nas últimas tendências da moda, com estilos que você veria apenas em lojas de roupas de grife.
Isso acabou atraindo uma gama muito maior de consumidores, especialmente os mais fanáticos pelo mundo fashion… Os números estão aí para provar:
Em 2011, cerca de 10% dos consumidores adolescentes listaram a Forever 21 como sua marca favorita.
Já em 2015, as vendas da varejista atingiram sua máxima, ultrapassaram os US$ 4 bilhões.
O sucesso levou a marca ao mundo, abrindo mais de 200 lojas no exterior, com pelo menos 70 delas com 3.250 metros quadrados ou mais — incluindo uma unidade de mais de 8.300 m² na Times Square.

Foto interna da loja da Forever 21 na Times Square | Imagem: The Wall Street Journal
Mas a expansão teve um custo
Os grandes espaços significavam que a empresa tinha que ter muito estoque. Com o tempo, isso virou um problema financeiro que não era tão fácil de administrar.
O resultado: Em 2019, a Forever 21 entrou com pedido de recuperação judicial, citando como razões sua rápida expansão internacional e o baixo desempenho. Lojas no Canadá, Europa e Ásia perderam, em média, US$ 10 milhões por mês entre 2018 e 2019.
No geral, as vendas caíram devido ao aumento do comércio eletrônico, ao qual ela foi muito lenta para se adaptar — e a pandemia ainda agravou isso.
Quando entraram com o pedido de recuperação judicial, apenas 16% de suas vendas eram por e-commerce.
Um mês depois, a empresa continuou perdendo dinheiro, na casa dos US$ 120 milhões.
Foi nesse momento que a Authentic Brands Group (proprietária da Reebok) e os donos de shopping centers Simon Property Group e Brookfield Property Partners se uniram para comprar a Forever 21.
Parte da proposta era que eles seriam mais flexíveis sobre os aluguéis, dando à varejista um pouco mais de margem quando as coisas não estivessem indo tão bem.
Mas ainda viria outro desafio... 🇨🇳
Shein e Temu usam milhares de fábricas na China para lançar novos produtos a preços ainda mais baixos. Por exemplo, uma camiseta de US$ 11 na Forever 21 é vendida na Shein por US$ 5.
Eis que, em 2023, a Forever 21 fechou uma parceria com a Shein, e a varejista chinesa passou a ofereceu uma linha da marca americana em seu site.
Embora isso tenha rendido certo boost nas vendas, não foi o suficiente para recuperar o espaço perdido para as concorrentes asiáticas.
Agora, as lojas Forever 21 nos EUA começaram fortes liquidações para queimar estoque. Mas isso não significa que a Forever 21 desaparecerá completamente.
A Authentic Brands planeja continuar sendo dona da Forever 21. Há lojas no exterior que não serão afetadas por esse pedido de recuperação judicial.
A marca também está aberta à ideia de ser comprada, tendo procurado interessados — mais de 200 potenciais licitantes —, mas nenhum acordo viável foi fechado.
1/3
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Em um cenário onde tudo se resolve no digital, a grande preocupação está nas transações online — e 74% dos consumidores acreditam que as instituições financeiras devem ser responsáveis pela segurança das suas informações.
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