20/05/2025

intensidade

boa tarde. você não precisa gostar do esforço. só precisa ser o tipo de pessoa que faz, mesmo quando ninguém mais quer fazer.

In today’s edition:

🍎 A “história de amor” entre Warren Buffett e Apple;
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
⚽️ Os times de futebol mais endividados do Brasil;
😈 “Monstrinho” vira febre entre famosos e viraliza nas redes sociais;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Terça-feira, 20/05/2025

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CASE
Seria Warren Buffett o melhor investidor tech da história?

(Imagem: Inc. Magazine)

O ano era 2016. Warren Buffett surpreendeu Wall Street ao anunciar um investimento de US$ 1,1 bilhão na Apple.

O motivo? O “Oráculo de Omaha” sempre evitou empresas de tecnologia, pois mantinha uma posição de investir apenas em negócios que entendia profundamente.

Inclusive, quatro anos antes, durante a conferência anual da Berkshire Hathaway de 2012, ele disse que nunca compraria ações da Apple ou do Google porque "simplesmente não sabia como avaliá-las".

Na época, a empresa da maçã ainda não era a máquina de lucros que conhecemos hoje. Mas, como em tantas outras vezes, Buffett enxergou o que poucos viam: a Apple não era só uma empresa de hardware — era um império de marca, recorrência e lealdade.

O início de um relacionamento bilionário

Warren deu a dois de seus gestores, Todd Combs e Ted Weschler, a missão de encontrar uma ação dentro do S&P 500 — índice que reúne as 500 principais empresas dos EUA — com base em um manual bem claro, de 3 critérios.

  • 📉 Preço atrativo: O Preço sobre Lucro deveria estar abaixo de 15. O P/L mostra quantos anos levaria para recuperar o investimento com o lucro da empresa (quanto menor, melhor).

  • 📈 Previsibilidade de crescimento: Era preciso ter pelo menos 90% de certeza de que os lucros da empresa cresceriam nos próximos cinco anos.

  • 🚀 Potencial de valorização: A empresa precisava ter mais de 50% de chance de aumentar seus lucros em uma média de 7% ao ano ou mais pelos próximos cinco anos.

O resultado? Combs apontou a Apple, a mesma empresa que Weschler já acreditava tanto a ponto de estar comprando na pessoa física. Quando Buffett viu a coincidência e os números, decidiu agir.

Todd Combs e Ted Weschler (Imagem: CNBC)

Tudo começou de forma tímida, mas, ao final de 2016, a Berkshire elevou seu investimento total na empresa da maçã para mais de 57 milhões de ações — ou pouco mais de 1% do capital da empresa. Na época, esse total foi avaliado em mais de US$ 6,6 bilhões.

Por que a Apple? 🍎

Buffett não comprou só um produto. Ele comprou um ecossistema. Um conjunto de características que se encaixava perfeitamente em sua filosofia de investimento:

  • Forte marca global: A Apple está entre as marcas mais valiosas do mundo;

  • Alta fidelização: Quem compra um iPhone dificilmente troca por outra marca;

  • Margens robustas: Mesmo vendendo menos unidades, a Apple gera lucros enormes;

  • Reserva de valor: Com montanhas de caixa (estimado em quase US$ 54 bilhões ao final de 2024), a empresa se autofinancia e distribui dividendos;

  • Poder de precificação: Capacidade de aumentar preços sem perder clientes.

Para se ter uma ideia, Buffett chegou a dizer as seguintes aspas: "é provavelmente o melhor negócio que eu conheço no mundo".

Em meados de 2018, a Berkshire acumulou 5% de participação na companhia, um investimento que custou US$ 36 bilhões. Em seu auge, essa participação chegou a valer US$ 178 bilhões, em dez/2023.

Nesse momento, a Berkshire já havia vendido mais de US$ 13 bi em ações da companhia e contabilizava dividendos exorbitantes da Apple, superiores a US$ 700 milhões por ano.

Em 2024, o conglomerado de Buffett vendeu 2/3 de sua participação na empresa da maçã por cerca de US$ 90 bilhões — e sua posição remanescente vale atualmente cerca de US$ 60 bilhões.

(Imagem: @tim_cook no X)

Somando os ganhos realizados (US$ 13 bi + US$ 90 bi), o ganho não realizado (US$ 60 bi) e os dividendos (entre US$ 5 bi e US$ 6 bi), o montante total de dinheiro que a Apple rendeu à Berkshire está estimado em cerca de US$ 170 bi. Se subtrairmos os US$ 36 bi investidos, estamos falando de um ganho superior a US$ 130 bi, com um ROI de 366%.

Inclusive, Buffett já chegou a dizer ao vivo que Tim Cook, CEO da Apple, gerou mais dinheiro para a Berkshire do que ele próprio. É sério kkk.

Takeaways ✍️

Buffett viu além do “produto” e entendeu que a Apple era uma empresa de fidelização emocional, com usuários que fazem fila por atualizações e que vivem dentro de um ecossistema fechado e desejado.

Detalhe: A Apple continua sendo a maior posição individual da Berkshire. Em entrevistas recentes, Buffett reforçou: "A Apple é nossa melhor empresa. E isso não vai mudar tão cedo."

PS: Se você curtiu esse tipo de conteúdo, vai gostar dessa newsletter da turma do mercado financeiro. É a leitura semanal obrigatória de gestores, traders e CEOs. Toda segunda-feira, antes do mercado abrir, na sua caixa de entrada.

Será que você consegue adivinhar em que ano Warren Buffett comprou seu primeiro iPhone?

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TOGETHER WITH ALLU.INVEST
Você ainda pode investir em renda fixa. Mas será que por muito tempo?

É fato: as taxas estão caindo. Mesmo com a Selic em alta, os títulos públicos já pagam menos de 14% ao ano — apostando em uma queda de juros no médio prazo.

Ou seja, a janela para investir em renda fixa com taxas mais altas pode estar se fechando. Lendo entre as linhas: a melhor hora é agora.

Por isso, a Allu — maior empresa de aluguel de celulares e computadores da América Latina — está oferecendo uma oportunidade sólida de renda fixa: CCBs com retorno de até 24% ao ano. 📈

Como funciona: você investe na Allu, ela usa esse capital para comprar os ativos que serão alugados. A operação gera receita recorrente — e é a partir daí que vem sua rentabilidade.

Com faturamento anual de R$ 100 milhões, 32 mil clientes ativos e mais de 1,5 milhão na fila de espera, a Allu lidera seu mercado com um modelo sólido, o que dá segurança aos seus mais de 5 mil investidores.

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TRENDING

(Imagem: Formula 1)

GRÁFICO DO DIA

R$ 12 bilhões. Esse é o valor total das dívidas dos 20 clubes mais endividados do futebol brasileiro, o equivalente a quase 10 estádios do Corinthians (Neo Química Arena), um dos mais caros do país.

Por falar nele, o “Timão” lidera o ranking das dívidas, com quase R$ 2 bi — uma diferença de quase R$ 500 milhões em relação ao Atlético-MG, o segundo mais endividado. Ambos são os únicos com dívidas superiores a R$ 1 bi — e pelo mesmo motivo principal: os estádios.

Para se ter uma ideia, as dívidas da Arena MRV, casa do “Galo”, somam R$ 400 milhões, enquanto as da Neo Química Arena chegam a R$ 600 milhões. Aprofunde aqui.

TOGETHER WITH BLIP
O futuro das conversas já começou — e você tem um convite

💬 Conversar com empresas já foi um sinônimo de menus infinitos e respostas automáticas. Hoje, a IA conversacional está mudando tudo:

  • Atendimento mais humano

  • Campanhas de marketing personalizadas

  • Interações que resolvem de verdade

A Blip te convida para a trilha de eventos que mostra, na prática, como a tecnologia está transformando a experiência e relação entre marcas e clientes. 🤝🏻

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DEEP DIVE
"O crescimento é algo para comemorar, mas, sem os devidos controles e equilíbrios, ele pode levar a erros sérios."

A frase é de Travis Kalanick, cofundador da Uber, em uma carta interna nunca enviada. Em 2017, a empresa enfrentava seu pior momento: denúncias de assédio, processos, protestos e um vídeo do CEO destratando um motorista. Pouco depois, ele foi obrigado a deixar o cargo.

Na carta, ele admite ter priorizado o crescimento a qualquer custo — e ter pago caro por isso. “Aproximei decisões como transações”, escreveu, “E deixei de lado as pessoas.” A obsessão por escalar rapidamente gerou líderes despreparados, processos falhos e uma cultura tóxica.

Kalanick também criticou os valores da própria empresa, como "Always Be Hustlin”, que teriam sido usados para justificar abusos. Crescer sem estrutura e sem cuidar das pessoas levou ao colapso cultural da Uber.

A carta nunca foi enviada, mas virou exemplo raro de autorreflexão no Vale do Silício. E um alerta: sem cultura e equilíbrio, o crescimento pode virar armadilha.  Clique aqui para ler esse baixa texto na íntegra.

TIP OF THE DAY
Um case = 6 edições 🪙

Não é novidade que o mercado cripto cresceu nos últimos anos. Mas a grande maioria das pessoas sequer parou para entender o básico desse setor. Se você quer entender mais sobre a história desse mercado, curiosidades e até teorias sobre o mistério da criação do Bitcoin, indicamos essa newsletter aqui.

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NÚMERO DO DIA
US$ 34 bilhões

Esse é o valor de mercado atual da Pop Mart, gigante chinesa dos brinquedos colecionáveis — mais do que o valor combinado de marcas tradicionais como Hello Kitty (Sanrio), Hasbro e Mattel.

Em 2024, a empresa faturou US$ 1,8 bilhão — dos quais US$ 400 milhões vieram só da linha Labubu, um aumento de 726% em relação ao ano anterior. Tudo isso com bonecos que custam cerca de US$ 30, mas que podem alcançar valores altíssimos no mercado de revenda.

Por que isso importa? A Pop Mart cresceu combinando escassez, estratégia e cultura pop. As vendas acontecem toda quinta-feira (dia que mais gera tráfego no site), e os produtos vêm em embalagens blind box — o comprador só descobre o que adquiriu ao abrir.

A marca já conta com 21 lojas nos EUA e planos de chegar a 40 até o fim de 2025. No Brasil, mesmo sem lojas oficiais, a febre já chegou: as buscas por Labubu subiram 2.820% em abril no Google Trends, e o boneco aparece em marketplaces por até R$ 1.500.

AROUND THE WEB

🗺️ É assim que contratados da Apple andam para registrar o Look Around do Maps — semelhante ao Street View do Google — em ruas e vielas que carros não acessam.

RODAPÉ

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