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20/08/2024
In today’s edition:
💬 O impressionante início de trajetória do Slack
🏈 NFL negocia venda de ações para private equity
🤑 A bolada que o Starbucks vai pagar para o seu novo CEO
🎤 O adeus a um ícone da TV brasileira
NFL avança negociações com fundos de private equity
(Imagem: Sporting News)
Após meses de especulação, a NFL se encontrou com alguns dos maiores fundos do mundo para continuar as negociações para permitir que essas empresas possam investir em equipes da liga.
Entre os participantes estavam Blackstone, Carlyle e CVC. Juntos, eles têm quase US$ 2 trilhões em ativos sob gestão.
Explicando: Ao contrário de todas as principais ligas esportivas dos EUA, a NFL é a única que ainda não permite a entrada de fundos em seus times… Ainda.
Isso porque os ajustes feitos por NBA, MLB, NHL, MLS e NWSL nos últimos anos, autorizando a solicitação de capital de private equity para gerar liquidez aos donos dos times, passou a ser visto com bons olhos.
As regras variam entre as ligas, mas, para simplificar, elas permitem que cada time venda até 30% de seu patrimônio para fundos de investimento.
Além disso, nenhum private equity pode ter mais de 15-20% de uma equipe, mas eles podem investir em outros times.
(Imagem: Lev Akabas | Sportico)
Um exemplo disso é a Arctos Sports, que com a flexibilização das regras levantou mais de US$ 5 bilhões e comprou participações minoritárias em mais de 7 equipes, incluindo Golden State Warriors e Philadelphia 76ers.
O resultado desse tipo de investimentos: Aumento no valor de mercado de inúmeras equipes nos últimos anos.
Já no caso da NFL, o valuation das franquias subiram tanto que os proprietários — majoritários e minoritários — estão tendo dificuldade em encontrar liquidez.
Isso porque são poucas as pessoas que querem e têm as condições de preencher um cheque de centenas de milhões de dólares em troca de apenas ingressos para a temporada e passes de estacionamento.
Eis que entra o modelo de private equity, que fornece aos grupos proprietários existentes uma nova liquidez para retirar ganhos de capital de longo prazo e redefinir a estrutura de capitalização da equipe.
A NFL, por sua vez, se beneficia porque o novo capital ajuda a facilitar o crescimento contínuo do valor de mercado dos times.
Looking forward: Ainda não se sabe qual o % das franquias será colocado à venda, mas o comissário da liga, Roger Goodell, disse no mês passado que a cifra deve ser de até 10%.
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(Imagem: Financial Times)
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Como o Slack se tornou unicórnio em menos de 8 meses
(Imagem: Slack)
Maior adoção de modelo remoto ou híbrido, necessidade de agilidade para tomar decisões, pessoas do mesmo time em diferentes países... Se existe algo que mudou nos últimos anos, foi o ambiente de trabalho.
Tendo saudades do tradicional ou adorando o novo, fato é que as mudanças trouxeram diversas "novas dores", como a dificuldade de interação e colaboração rápida entre o time. Enquanto uns choram... Outros vendem lenços.
Foi aí que plataformas como Microsoft Teams, WhatsApp e Slack passaram a ganhar mais atenção, com a última se tornando uma das queridinhas, tendo cerca de 400 mil clientes e marcando presença em 150 países.
Inclusive, sua solução para que companhias possam colaborar com pessoas externas, o Slack Connect, era, em 2022, utilizada por 77% das organizações dentro do Fortune 100.
Para 2025, estima-se que o número de usuários ativos mensais da plataforma chegue a 79 milhões.
O começo de tudo
Criado em 2009 com o nome de Tiny Speck, o Slack servia como uma ferramenta de comunicação de um jogo online chamado Glitch, mas logo passou a receber mais atenção por parte dos fundadores.
O motivo: Permitia que eles focassem em projetos, evitando distrações, como a caixa de e-mails. Foi então que, no final de 2012, a ferramenta pivotou para o segmento de comunicações corporativas.
Em agosto de 2013, a versão beta privada do agora chamado Slack já se encontrava em operação e, seis meses depois, foi oficialmente lançado.
(Imagem: TechCrunch)
Durante esse período, o Slack já possuía entorno de 150 mil usuários ativos diários (DAUs), representando, à época, um crescimento importante para uma versão privada de uma aplicação de comunicação.
A grande sacada da empresa nesse início foi entender que, embora existissem outros sistemas de mensagens similares, eles não eram tão conhecidos.
Desta forma, eles criaram um mercado praticamente não existente, vendendo uma solução para um problema que as pessoas não sabiam que tinham.
Foco na nas principais funções e a importância do feedback
Outro fator crítico no crescimento inicial do Slack foi a atenção aos detalhes na criação de um produto de alta qualidade. Para isso, o Slack precisaria ser:
Simples de instalar;
Agradável de se usar;
Compatível com uma ampla gama de serviços;
Ter suas principais funções — pesquisa, sincronização e compartilhamento de arquivos — beirando a excelência.
Além disso, considerar o feedback do usuário sempre foi algo de extrema importância para o time do Slack, não só desde o ponto de vista da satisfação do cliente, mas também para o desenvolvimento do produto.
Neste período inicial, o Slack olhava seus clientes como testadores. Uma vez que eles reportassem que algo não estava funcionado, priorizavam em consertar esse erro o mais rápido possível.
Isso resultou em um forte boca a boca — especialmente entre empresas —, com o burburinho positivo chegando às redes sociais, principalmente no Twitter, onde o Slack até tinha um espaço chamado de “Slack Wall of Love”.
Nove meses após o lançamento, o número de DAUs chegou a 285 mil.
Já em fevereiro de 2015, o Slack comemorava seu 1º aniversário atingindo a marca de 500 mil DAUs, computando dezenas de milhares de usuários sendo adicionados semanalmente.
Ao todo, eles enviavam 300 milhões de mensagens por mês, representando um engajamento ativo de mais de 2 horas por dia dentro do aplicativo.
O rápido crescimento do Slack durante seus primeiro meses foi tão impressionante que atraiu uma série de investidores de alto calibre e, em outubro de 2014, atingiu o status de unicórnio com um valuation de US$1,1 bilhão.
Fast-forward para dezembro de 2020, foi anunciada a venda da empresa para a Salesforce por US$ 27,7 bilhões.
Descanse em paz, Senor “Silvio Santos” Abravanel
(Imagem: ISTOÉ Independente)
Neste final de semana, nos despedimos de um dos maiores símbolos da comunicação brasileira. Mas, muito além do SBT, Silvio Santos lançou produtos, marcas e empresas ao longo de seus 75 anos de carreira.
😁 Baú da Felicidade: A primeira registrada em seu nome em 1959;
🏦 Banco PanAmericano: Vendido para o BTG por R$ 450 milhões em 2010;
🚗 Vimave: Concessionária de veículos;
🎫 Tele Sena;
💄Jequiti: Empresa de cosméticos fundada em 2006 e avaliada atualmente em R$ 450 milhões;
🛋 Tamakavy: Rede de lojas de móveis e eletrodomésticos vendida para a Casa Bahia em 1989;
🏡 Sisan Empreendimentos Imobiliários;
🏨 Hotel Jequitimar, localizado no Guarujá.
Ao todo, o patrimônio deixado por Silvio Santos estava estimado em R$ 1,6 bilhão em 2023. Confira aqui alguns comerciais antigos dessas empreitadas.
Curiosidade: Em 1976, ele chegou a ser dono de 50% da Rede Record.
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