22/10/2024

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  • 🇨🇳 Por que grandes marcas americanas estão sofrendo na China?

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  • 🏎 Um dos melhores truques de marketing da história do esporte.

Grandes marcas americanas estão sofrendo cada vez mais na China

(Imagem: Marketplace.org)

Não é segredo para ninguém que a China é um dos mercados mais importantes para grandes marcas americanas como Nike, Apple, McDonald’s e Starbucks. Os números não mente

O motivo: o país é o 2º maior mercado consumidor do mundo, com mais de 1 bilhão de compradores

Contudo, nos últimos tempos, esse amor tem diminuído e essas grandes marcas americanas estão perdendo cada vez mais espaço para rivais locais.

No caso da Nike, à medida que a empresa transferia cada vez mais a sua produção para fora do país, suas vendas no país asiático assumiram uma nova importância. 

  • Em 2014, foram US$ 2,6 bilhões, cerca de 10% da receita global da empresa;

  • Em 2019, o número saltou para US$ 6,2 bilhões — 17% da receita total.

Enquadrada de outra forma, a Nike registou um crescimento anual nas vendas na China de pelo menos 8,5% em 22 trimestres consecutivos entre 2014 e 2019. Nos 17 trimestres desde então, observou uma alta de pelo menos 8,5% apenas 5x

Um dos principais motivos é que, atualmente, os jovens consumidores do país estão cada vez mais interessados em marcas que incorporam elementos da cultura e do estilo tradicional chinês, como é o caso da Anta.

A empresa passou a usar grandes e ousadas expressões que são motivo de orgulho no país como logotipos grandes e uma combinação de cores vermelho e amarelo. 

Além disso, a Anta é a patrocinadora oficial do Comitê Olímpico Chinês desde 2009 e viu seu logotipo subir ao pódio 293 vezes desde então.  

(Imagem: Dao Insights)

O resultado desses movimentos: A marca asiática passou de faturar pouco mais de US$ 1 bilhão em 2013 para superar os US$ 8,7 bi no ano passado

Enquanto isso, do lado da Starbucks… ☕️

A gigante americana, que praticamente estabeleceu a cultura cafeeira no país, está vendo sua concorrência local crescer a ritmos impressionantes. Nessa corrida, uma empresa se destaca: a Luckin Coffee.

No final de 2023, a marca chinesa ultrapassou a Starbucks como a maior cadeia de café da China em vendas e unidades, muito por conta do seu modelo operacional, que exige uma equipe mínima para administrar suas filiais.

Além disso, a Luckin fixa o preço dos seus cafés com um desconto substancial, muitas vezes até 50% inferior ao da Starbucks

Por um lado, os executivos da Starbucks insistem que não reduzirão os preços, o que, desde o ponto de vista de posicionamento de marca, é válido, pois a empresa se posiciona como uma marca premium

  • Por outro, a empresa precisa olhar para os números, uma vez que suas vendas na China caíram 8% durante o primeiro trimestre de 2024, enquanto as da Luckin aumentaram 41%

Como consequência, a gigante global de café teve que reduzir a previsão para o resto do ano, fazendo com que o preço de suas ações despencassem em maio. 

Dito isso, a Starbucks ainda planeja fazer da China o seu maior mercado, mas, ao que parece, isso não vai ser uma tarefa tão simples quanto parecia há alguns anos. 

Isso porque, em 2023, a empresa americana abriu quase 900 novas lojas em toda a China, elevando o seu número total no país para quase 7.000. 

No mesmo período, a Luckin abriu quase 10 mil unidades e agora tem quase 18.600. Clique aqui para se aprofundar na estratégia da marca.

(Imagem: QSR Media)

Tim Cook também não está nada feliz

No primeiro trimestre de 2024, a Apple viu as vendas de smartphones caírem 19% no país, enquanto as de sua concorrente chinesa, a Huawei Technologies, subiram 70%. 

Já no 2º tri, pela primeira vez na história, só marcas da China dominaram as cinco primeiras posições no ranking de smartphones mais vendidos no país.

A grande região da China — inclui Hong Kong e Taiwan — representou 19% de todas as vendas da empresa da maçã em 2023.

The Big Picture: Ao que parece, o objetivo do Presidente Xi Jinping é que, à medida que o poder de compra dos chineses volte a crescer, eles passem a gastar esse capital em marcas do país.  

Por conta disso, o líder da China deve priorizar o apoio a essas empresas, dando-lhes uma vantagem no mercado à medida que competem com empresas estrangeiras por uma fatia do bolo econômico cada vez menor da China.

Encarar a selva do mercado sozinho não é fácil

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(Imagem: Mashable India)

Em 2023, a média do salário anual de CEOs de companhias nacionais listadas na bolsa brasileira, a B3, foi de R$ 15,3 bilhões. 

Entre as 83 empresas de capital aberto por aqui, a maior remuneração foi a do CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, com R$ 67,7 milhões, enquanto a última colocação ficou com o líder da Gerdau Metalúrgica, Gustavo Werneck, com quase R$ 879,7 mil.

Os números foram levantados com base nas informações fornecida pelas próprias empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Além do salário fixo, a remuneração de um executivo de alta liderança é constituída por um componente variável que engloba:

  • Bônus;

  • Participação nos lucros;

  • Ações.

Em alguns casos, inclusive, esses indivíduos ganham um adiantamento referente a “quarentena”, período no qual ele/ela fica impedido de atuar em empresas concorrentes após deixar a companhia. Para conferir o TOP-20, é só clicar aqui.

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Seria a Malboro a dona do truque de marketing mais inteligente da F1 de todos os tempos?

(Imagem: Pinterest)

Na teoria, a publicidade na Fórmula 1 é um negócio “simples”: marcas pagam milhões para ter seus logotipos nos carros, kits das equipes e muito mais, alcançando milhões de fãs em todo o mundo. 

Contudo, não são todas as empresas que possuem esse luxo, como no caso das que produzem cigarros, produtos que não podem ser promovidos em meios como rádio e TV. Mas isso nem sempre foi assim.

Em 1984, a Ferrari fechou uma parceria com a Philip Morris International para estampar, mesmo que de forma discreta, o nome da Marlboro nos carros da equipe italiana.

Maaaass… Tudo o que é bom acaba. Em 2003, a União Europeia impôs a proibição geral da publicidade ao tabaco. 

Alguns países, como o Reino Unido e a França, já a tinham proibido, forçando outras marcas a encontrar formas criativas de permanecer visíveis.

Para piorar a situação, em 2006, a Fórmula 1 proibiu totalmente o patrocínio do tabaco, fazendo com que praticamente todas as empresas do setor abandonassem as pistas. 

  • Foi aí que a Marlboro e a Ferrari implementaram uma das estratégias de marketing mais inteligentes da história da F1.

O logotipo da marca de cigarros foi substituído por códigos de barras com as cores vermelho, branco e preto, criando uma ilusão que, em altas velocidades, isso lembraria um maço da Marlboro

(Imagem: Race Debrief)

Tal foi o sucesso da estratégia que os códigos de barra permaneceram estampados no carro até 2010, quando a pressão pública forçou a Ferrari a removê-los.

No entanto, a Philip Morris ainda tinha mais alguns anos de contrato com a equipe italiana e estava muito feliz em continuar com essa parceria — que foi renovada 2x após a proibição da publicidade ao tabaco.

Como não podiam promover a Marlboro, a Philip Morris revelou um novo logotipo para a Ferrari e Ducati, o que gerou debates se seria outra forma de contornar os regulamentos — veja aqui. A logo permaneceu até 2017. 

Em 2018, eles retornaram como "Mission Winnow", outra marca da Philip Morris, gerando mais polêmica ao se apresentarem em corridas selecionadas de 2019 a 2021 —mas que desapareceu em 2022.

Opiniões à parte sobre promover cigarros no meio esportivo, a verdade é que os códigos de barra da Marlboro dos anos 2000 permanecerão para sempre como uma das manobras de marketing mais inteligentes da F1.

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