23/01/2025

UM OFERECIMENTO

mire alto

boa tarde. a mudança começa quando você decide que não vai mais aceitar menos do que merece. pegue seu expresso — sem açúcar — e boa leitura.

In today’s edition:

🛒 Como as marcas próprias estão transformando os supermercados;

🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;

🧑‍💻 Quais são os países com mais data centers no mundo;

📰 Apple pausa inteligência artificial que estava espalhando desinformação;

📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Quinta-feira, 23/01/2025
EDITOR’S PICK
Já estamos no TOP-20 🎉

É, turma. Nosso podcast mal estreou no Spotify e já está entre os 20 mais escutados no Brasil na categoria negócios. Obrigado a todos que já escutaram e compartilharam com os amigos.

Caso você não tenha visto, nosso 1º episódio conta a história da Liv Up, uma marca de alimentação saudável que começou em 2015 e faturou R$ 160 milhões no ano passado.

Para conferir essa história com vários insights trazidos pelos próprios fundadores, é só clicar aqui ou na imagem abaixo. No trânsito, na academia ou no almoço, dê o play e compartilhe com quem você sabe que pode gostar também.

Sobre o Founder Mode: Entrevistando trending founders para aprender como eles tiraram suas ideias do papel e construíram suas marcas icônicas. Em cada episódio, os fundadores compartilham momentos íntimos de dúvida e fracasso, e insights sobre seu eventual sucesso. Founder Mode é sempre aula sobre negócios, criatividade, liderança e como navegar por desafios de todos os tipos.

Seriam as marcas próprias o novo trunfo das gigantes do varejo?

(Imagem: LTK | Reprodução)

Se existe algo que está se tornando uma tendência crescente entre as empresas — sobretudo entre as grandes varejistas — é o investimento em marcas próprias

Por um lado, elas não são novidades. No Brasil, por exemplo, temos a Taeq, private brand do Pão de Açúcar. Já nos EUA, temos diversos nomes fortes como a Member’s Mark, do Sam’s Club. 

Por muito tempo, elas foram servidas aos clientes como uma alternativa de baixo custo aos produtos de marcas mais conhecidas. No entanto, à medida que a inflação continua pressionando a carteira dos consumidores, esse jogo de valor está valendo a pena.

Em 2023, as vendas de marcas próprias nos Estados Unidos aumentaram 4,7% em comparação com um aumento de 3,4% para marcas tradicionais.

No mesmo ano, uma pesquisa da McKinsey mostrou que mais de 80% dos consumidores dos EUA avaliaram a qualidade dos produtos alimentares de private brands como sendo igual ou melhor do que os selos mais conhecidos.

(Imagem: McKinsey & Company)

Observando isso, os varejistas têm procurado usar marcas próprias para criar produtos exclusivos e de alta qualidade nos últimos anos. No caso do Walmart, sua marca Great Value há muito tempo compete com produtos de menor preço.

  • Contudo, desde abril de 2024, a gigante fundada por Sam Walton também passou a “disputar o bolso” dos clientes no segmento mais premium com sua a Bettergoods

O novo selo inclui produtos com sabores ou ingredientes da moda, como pistache, além de oferecer opções para pessoas com dietas restritivas, como sorvetes e chocolates veganos. 

Com isso, a varejista está adicionando poder de fogo a um império de marcas próprias com grande penetração nos lares da terra do Tio Sam. Veja:

(Imagem: Numerator Insights)

Além disso, vender mais produtos de marca própria significa margens maiores. Isso porque se reduzem os custos com publicidade, branding e intermediários, permitindo que os varejistas vendam diretamente, com preços competitivos e retenham mais lucro por unidade.

Atualmente, mais de 20 marcas do Walmart geram mais de US$ 1 bilhão anualmente.

Para a atrair novos clientes, a varejista planeja acelerar o desenvolvimento de itens com dezenas de novas ofertas como o novo selo “premium”chegando às prateleiras em 2025.

Enquanto isso, na Target… 🎯

(Imagem: The Wall Street Journal)

O portfólio de mais de 45 marcas próprias da rede arrecada por volta de US$ 30 bilhões em receita anualmentecerca de um terço das vendas da empresa.

No fim do dia, essas private brands desempenham um papel muito importante tanto sob uma perspectiva de tamanho e escala quanto sob um ponto de vista estratégico, direcionando tráfego para as lojas físicas, site e aplicativo da empresa. 

📈 A Target está investindo em crescimento. Em 2024, a varejista lançou a Deal Worthy, uma linha voltada para clientes que priorizam preço, além de reformular e expandir seu selo de itens essenciais Up and Up

A empresa acredita que esses selos, sejam eles novos ou não, a diferenciará tanto das marcas nacionais quanto de outros varejistas. Segundo eles, o desafio agora é garantir que as novas ofertas (i) estejam na moda, (ii) sejam de alta qualidade e (iii) tenham um preço acessível. 

A aposta em marcas próprias chega em um momento crucial para Target, que viu as vendas diminuírem — suas ações caíram mais de 20% depois que a companhia reduziu suas metas financeiras trimestrais em novembro.

Já no Brasil… 🇧🇷

Entre agosto de 2022 e julho de 2023, as 5 principais redes farmacêuticas do país observaram um crescimento de 59% no faturamento de suas private brands

  • Já do lado dos supermercados, cerca de 65% de sua receita veio de categorias que possuem marcas próprias.

Entre os principais responsáveis por crescimento das private labels no Brasil são Carrefour e Grupo Pão de Açúcar, que observam a representação dos seus selos próprios nas vendas totais dobrarem entre 2018 e 2023.

O celular virou a carteira do futuro 📱

Com a rotina mais digital, cerca de 1/3 dos brasileiros “aposentaram” a carteira física e passaram a fazer os pagamentos direto pelo celular.

  • O tap to pay com o aparelho tem crescido cada vez mais — já que é impossível difícil esquecer o celular em casa. risos.

Quem não fica de fora dessa é a Ticket, que agora fica disponível no Google Pay, a carteira digital do Google pra dispositivos Android, em forma de cartão digital.

Assim, ninguém perde o café com o pessoal do escritório, ou o almoço com amigos e família porque esqueceu a carteira em casa.

É só clicar aqui pra conhecer o benefício e não deixar nenhum momento passar.

GRÁFICO DO DIA

Data centers são considerados a espinha dorsal da tecnologia mundial, responsáveis por armazenar e organizar grandes volumes de dados de todo tipo, desde a AI até as redes sociais.

  • Empresas como Instagram, TikTok e Netflix, por exemplo, dependem dessas estruturas para guardar e distribuir conteúdos.

🇧🇷 O Brasil é o único país sul-americano que aparece no TOP-25 dos países com mais data centers, com 163 unidades, quantidade superior à de Índia e Espanha. Para se aprofundar sobre o assunto, clique aqui.

PS: Donald Trump anunciou ao lado de Sam Altman (OpenAI), Masayoshi Son (SoftBank) e Larry Ellison (Oracle) um investimento de US$ 500 bilhões do setor privado pelos próximos 4 anos no projeto Stargate. A ideia é construir data centers pelos EUA — com foco principal em infraestrutura para AI. Veja aqui.

TOGETHER WITH RD STATION
Empurrar com a barriga também cansa…

Todo time já viveu aquele ciclo infinito: problemas no planejamento, metas confusas e o clássico “a gente resolve depois”. Felizmente, o depois chegou:

A Imersão em Planejamento de Marketing e Vendas 2025 da RD Station é um evento GRATUITO e online, com estratégias práticas que vão organizar sua equipe e sua rotina de vez. 🛠️

Garanta aqui sua vaga e veja desafios se tornarem resultados.

TECNOLOGIA

Apple dá pause em AI que espalhava “fake news”

(Imagem: Frederic J. Brown / AFP)

🍎 Bad news. A Apple teve que pausar um recurso de inteligência artificial que resumia manchetes de notícias depois que ele começou a espalhar desinformação — veículos como a BBC e o Washington Post se viram associados a manchetes falsas.

O recurso fazia parte do iOS 18.3 e permitia que resumos automáticos de notícias fossem enviados aos usuários, misturando informações de diferentes fontes.

  • Acontece que, na prática, foi uma grande confusão, com manchetes erradas e notícias “inventadas” pela AI, o que gerou muitas críticas.

Essa história reforça um problema maior: A confiança em inteligência artificial ainda é baixa. Para se ter uma ideia, a confiança pública nas empresas de AI caiu de 61% para 53% globalmente, com um declínio mais acentuado nos EUA, de 50% para 35%.

Só no Brasil, 95% dos usuários da tecnologia no país não confiam completamente em resultados gerados por essas ferramentas.

Looking forward: Com o mercado de AI crescendo a uma taxa de 37% ao ano até 2030, erros como o da Apple não só aumentam a desconfiança, como complicam ainda mais o cenário para empresas que buscam liderar a inovação sem perder credibilidade.

Apesar da tentativa da empresa da maçã de controlar os danos, o episódio destaca um ponto importante: ela parece estar atrás na corrida pela inovação, enquanto rivais como Microsoft e Google avançam rapidamente em soluções baseadas em inteligência artificial.

AROUND THE WEB

🇺🇸 A presidência faz bem para a conta bancária? Confira a fortuna dos 5 últimos chefes de Estado dos EUA antes e depois do mandato

O que você achou da edição de hoje?

Você pode explicar o porquê depois de votar

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

🎟️ Quer anunciar conosco? É só clicar aqui.

🧇 Quer ser creator da waffle? Clique aqui e faça parte da comunidade mais legal do Brasil.

THE BIZNESS

O seu próximo negócio começa aqui. Toda terça e quinta, na sua caixa de entrada, com o objetivo de te deixar por dentro daquilo que, como empreendedor ou profissional, você não pode deixar de saber.

Análises, infográficos, notícias e insights sobre as principais tendências do mundo, do Vale do Silício e do ecossistema de negócios — sem deixar de lado nosso clássico humor. Direto na sua caixa de entrada do e-mail favorito, sempre às 13:13.

até terça, às 13:13

sponsored by