24/04/2025

UM OFERECIMENTO

falta pouco!

boa tarde. se você chegou até aqui, não pare agora. use a quinta-feira para alinhar metas, ajustar o rumo e terminar a semana em grade estilo.

In today’s edition:

🎨 Como a Pantone se tornou o padrão de cores em vários campos criativos;
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios;
🥩 Os maiores produtores de carne bovina do mundo;
🚀 Economia espacial global valerá quase o triplo em 10 anos;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Quinta-feira, 24/04/2025

CASE
Como a Pantone se tornou a autoridade mundial em cores

(Imagem: The Hollywood Reporter)

O ano era 1956. Lawrence Herbert entra para, na época, uma pequena empresa de impressão chamada Pantone como especialista em correspondência de cores.

Durante aquele período, as embalagens, mesmo usando a mesma cor, eram menos consistentes do que agora, em que estamos acostumados a ver produtos em “pacotes” idênticos. 

Por exemplo, a Kodak diz seus clientes eram mais propensos a comprar suas caixas com o amarelo mais clara, pois pensavam que as caixas com o amarelo mais escuro eram mais antigas e, portanto, continham filmes mais antigos.

  • Os clientes não sabiam que a diferença de cor se devia ao fato de que as caixas serem impressas em fábricas diferentes, cada uma misturando suas próprias versões do amarelo Kodak.

Herbert reconheceu que isso era um problema à medida que crescia dentro da Pantone, tornando-se conhecido por sua expertise em química de cores. Até que, em 1962, ele comprou a empresa.

Foi aí que ele teve uma ideia…

No ano seguinte após a aquisição, ele e sua equipe criaram o Pantone® Matching System, um conjunto de fórmulas para que todas as fábricas imprimissem as embalagens na mesma cor, independente do dispositivo de impressão.

(Imagem: Pinterest)

Acontece que, para muitas empresas, a cor faz parte da identidade da marca. Um exemplo clássico é a Tiffany, com seu tom específico de azul. Hoje, muitos, mesmo fora do mundo do design, o reconhecem como Azul Tiffanyveja aqui a história por trás da icônica cor.

Quase 70 anos após a entrada de Herbert na empresa, a Pantone desenvolveu essas fórmulas em mais de 10.000 cores

Contudo, combinar cores entre formatos é mais difícil do que parece…

… Mas é vital para as empresas. Elas podem ter uma cor em mente e querem garantir que ela possa ser reproduzida em diferentes materiais, desde a linha de roupas até a vitrine ou o site da marca.

  • Digamos que uma empresa queira a mesma cor em suas embalagens e anúncios em uma revista. Logo, a tinta pode ter uma aparência diferente em papel cartão e outra em papel brilhante.

Portanto, a Pantone teria que fornecer fórmulas ligeiramente diferentes para que as cores parecessem exatamente iguais, seja em uma superfície fosca ou com um acabamento brilhante.

Logo, para garantir que todas as cores tenham a mesma aparência, a Pantone tem um rigoroso processo de controle de qualidade e possui uma ferramenta chamada espectrofotômetro para comparar a mesma cor em diferentes superfícies. 

Assim, ela analisa a luz refletida nos materiais e gera um valor numérico com base nessa cor. Em seguida, compara esse valor com o número da cor em seu índice oficial. Caso não correspondam, os dados são reformulados.

As cores são compiladas em “Guias de Cores” — o 1º foi lançado em 1963 com cerca de 500 cores. Ao longo dos primeiros 5 anos, foram vendidas mais de 200 mil cópias e, em 1973, já era usado em 58 países.

(Guia Original de 1963 | Crédito: eBay)

Hoje, existem dezenas de versões diferentes dos guias — alguns são até mesmo feitos especificamente para determinadas empresas — e eles podem custar entre US$ 700 e US$ 9.000

Para a outra grande parcela de sua receita, a companhia possui negócios de consultoria, licenciamento e serviços digitais. 

A Universal Studios, por exemplo, contatou a empresa para o filme "Minions" de 2015, pedindo que criassem um novo amarelo. A Pantone criou esse tom inspirado na banana e o padronizou para a franquia — confira aqui os bastidores do processo.

A cereja do bolo 🍒

Embora a maior parte da receita da Pantone venha dessas verticais, sua conhecida campanha de marketing “Cor do Ano” pode ser o que a torna um nome familiar.

Introduzida em 2000, ela se tornou uma criadora de tendências amplamente reconhecido no mundo do design por volta de 2007 — relembre o anúncio da cor de 2025.

(Imagem: Pantone)

Em resposta à escolha anual de cores, designers de moda e interiores, profissionais de marketing e criadores tendem a incorporar o “pigmento” em seus projetos.

Embora Lawrence Herbert jamais pudesse prever a evolução da Pantone, sua ideia representou um salto para a indústria do marketing e para o mundo das cores. E, à medida que os produtos passam do físico para o digital, o escopo da Pantone terá que continuar evoluindo.

Takeaway. A pantone “não ganha dinheiro” vendendo tintas, máquinas de mistura de cores ou até mesmo as próprias cores. O que a Pantone vende é algo muito mais abstrato: uma promessa de uniformidade.

TRENDING
TOGETHER WITH ADOBE ACROBAT
Eles criaram o PDF e reinventaram a própria criação

É tanta novidade que não cabe em um zip. Quem criou o formato de documento mais usado do mundo foi a Adobe. E, para comportar todo esse título, também criou o Adobe Acrobat, que nasceu para dar conta do recado.

Acontece que, hoje, com o Adobe Acrobat Pro, eles foram muito além. Agora você tem uma ferramenta que:

  • Edita, comenta, protege, assina e compartilha documentos como quem manda bem nos bastidores.

  • Tem um Assistente de IA pronto para responder dúvidas, fazer análises e resumos e até comparar contratos.

  • Acessa tudo de qualquer lugar: celular, tablet, web, computador, seja no aplicativo ou online.

Parece mágica, mas é tecnologia. E ela vai te livrar de passar dias assim:

O assistente de IA ainda transcreve tudo em tempo real, separa em tópicos relevantes e manda um resumo digno de apresentação.

Listar tudo não caberia nesse e-mail… mas aqui você descobre toda a mágica do Adobe Acrobat Pro — seu melhor investimento de trabalho. Experimente grátis!

GRÁFICO DO DIA

 🥩 The beef kings. Os Estados Unidos são os maiores produtores de carne bovina do mundo, com um rebanho de mais de 87,2 milhões de cabeças de gado em 2024 e mais de 12 toneladas exportadas.

Apesar dos EUA liderarem a produção, o maior rebanho fica com a Índia, que tem uma população bovina na casa das 300 milhões de cabeças.

🇧🇷 E o Brasil? Nosso país é o vice-líder na produção, com 11 milhões de toneladas e uma participação de 19% no mercado global.

MENSAGEM DO TIME
Oi, chefe.

Esse ad é para você que disse: "Duvido que alguém leia anúncio em newsletter."

E olha só… parabéns, você está lendo. 😏

Quer que a sua próxima campanha seja lida assim também? Descubra aqui o que poderíamos fazer para você.

NÚMERO DO DIA
US$ 1,8 trilhão

Esse é o valor que a McKinsey e o Fórum Económico Mundial estimam que a economia espacial global valerá até 2035 (considerando a inflação), cifra quase 3x maior que o valor de 2023.

Os impulsionadores do crescimento incluem a necessidade de maior conectividade via satélites, maior demanda por serviços de posicionamento e navegação em celulares e maior demanda por insights impulsionados por AI e machine learning.

Muito além de gerar receitas em vários setores, aproveitar o vasto potencial das capacidades espaciais pode nos ajudar a enfrentar alguns dos desafios mais difíceis da atualidade. Por exemplo:

  • Previsão e mitigação de desastres naturais; 

  • Acesso à prosperidade fornecendo acesso à educação e à saúde onde necessário.

TOGETHER WITH COMERC ENERGIA - UMA EMPRESA VIBRA
A conta de energia chega e essa cena se repete

Se todo mês dói no bolso, o novo filme Comerc Energia — uma empresa Vibra — veio pra mostrar que a forma de consumir energia evoluiu.

💵 Com o Mercado Livre de Energia, sua empresa pode economizar até 30% na conta de luz, com previsibilidade e sustentabilidade. Simule sua economia aqui e pague menos na próxima conta.

DEEP DIVE
“Os riscos da AI ​​são reais, mas administráveis”

Para Vinod Khosla, um dos mais renomados investidores do Vale do Silício, o que realmente preocupa não é um futuro de ficção científica em que as máquinas se rebelam, e sim algo muito mais real (e urgente): o risco de ficar para trás na corrida global da inteligência artificial

Em seu recente artigo “AI: Distopia ou Utopia?”, ele diz que muita gente se apega à ideia de uma “AI maligna e consciente”. Contudo, Khosla aponta que a ameaça maior é deixar regimes autoritários ou atores mal-intencionados tomarem a dianteira. 

Se isso acontecer, a tecnologia pode ser usada para vigilância em massa, ataques cibernéticos e desinformação. Clique aqui para ler o texto na íntegra.

AROUND THE WEB

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