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24/10/2024
In today’s edition:
☕️👑 Como o “Rei” Pelé impulsionou o café brasileiro para o mundo
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios
🗣 Show Your Bizness #89: Aiqfome
💼 Os países que têm a maior produtividade de trabalho
Além da bola: Você lembra do Café Pelé?
Em um dia como ontem, caso estivesse vivo, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, teria completado 84 anos.
Muitos talvez saibam que o “Rei do Futebol” teve seu nome e imagem associados a diversas marcas importantes no decorrer de sua vida, mas você sabia que ele contribuiu para a projeção do café brasileiro pelo mundo?
Sim. O pontapé inicial veio em 1961, quando o Instituto Brasileiro do Café resolveu assinar um contrato com Pelé, muito pelo fato de que o atleta era visto em muitas fotos apreciando o cafezinho brazuca.
Essa paixão não era para menos... Afinal, o ex-jogador, que além de ser mineiro, nasceu em Três Corações, cidade que tem a produção de café como uma de suas principais atividades econômicas.
No entanto, foi em 1970 que esse vínculo entre o jogador e uma das bebidas mais queridas pelos brasileiros realmente se fortaleceu. À época, o craque já contava 3 Copas do Mundo em seu currículo.
O “Rei do Futebol” assinou um contrato com a Cacique Alimentos para a criação do Café Pelé, recebendo 1 milhão de cruzeiros para o uso da marca no Brasil e na Europa.
O produto estourou e a marca se tornou uma das maiores do setor, exportada para aproximadamente 50 países — e comercializada até os dias de hoje.
Inclusive, um dos comerciais da marca gerou uma frase de efeito/meme que é utilizado em cortes de vídeo atualmente. Confira aqui.
A popularidade foi tanta que teve até uma empresa americana, a RCP Inc, que pirateou o Café Pelé e passou a importá-lo para a Rússia, utilizando uma embalagem similar à do produto original.
Fora isso, a Cacique descobriu que a RCP também estava tentando registrar a marca Pelé nos Estados Unidos.
No final, a organização americana desistiu tanto do registro quanto da exportação. Como se isso não bastasse, a Cacique descobriu que a cópia do Café Pelé ainda era de má qualidade. Aí é brincadeira, né... risos.
Para mais detalhes sobre toda essa confusão, é só clicar aqui.
Desde 2017, o Café Pelé faz parte do portfólio da holandesa Jacobs Douwe Egberts (JDE), dona de outros nomes conhecidos do café brasileiro como Pilão e Caboclo.
Curiosidade: Em 2023, o montante que o Brasil exportou em café foi equivalente a quase US$ 7,4 bilhões e foi, de longe, o maior exportador mundial do grão.
Você consegue adivinhar qual desses países não ficou no TOP-5? |
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TI consome quase 10% de receita das empresas
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P.S.: Esse texto foi escrito em um computador assinado.
⚡️ BREAKING. Keurig Dr Pepper compra empresa de energéticos por quase US$ 1 bilhão, sua maior aquisição desde 2018
🤳✈️ FaceTime via satélite. Qatar Airways é a 1ª companhia aérea a equipar um Boeing 777 com a tecnologia Starlink, da SpaceX — rolou até um FaceTime entre o Musk e alguns passageiros
🎓 Back to school. Após 2 anos de queda, aplicações para programas de MBA observam crescimento — interesse em programas full-time e presenciais atingem nível não visto em uma década
🌮📺 “Um lanche, uma coca e um Disney+, por favor.” Para aumentar sua base de consumidores, empresas de streaming estão fazendo parcerias com as de delivery
💊 “Não quero.” Após “hypar” o mercado brasileiro, Hypera rejeita a fusão com a EMS por decisão unânime de seu conselho administrativo
Em 2023, a média global de geração do PIB/hora trabalhada foi de US$ 26, com Luxemburgo na 1ª posição (US$ 146), enquanto Burundi, Libéria e República Centro-Africana ficaram na última colocação (US$ 1). O Brasil ficou na 95ª.
Segundo uma análise da OCDE, os europeus trabalham menos horas do que os trabalhadores americanos para atingir níveis de produção semelhantes numa base per capita.
Vale ressaltar que muitos dos países ricos do velho continente têm populações menores, com trabalhadores concentrados em indústrias de elevado valor acrescentado — serviços financeiros ou energia —, o que contribui para taxas per capita mais elevadas.
A produtividade do trabalho representa o volume total de produção (PIB) produzido por unidade de trabalho (número de pessoas empregadas ou de horas trabalhadas) durante um determinado período de referência.
O indicador fornece informações gerais sobre a eficiência e a qualidade do capital humano no processo de produção em um determinado contexto econômico e social. Para conferir o ranking completo, é só clicar aqui.
De bite em bite, de pote em pote…
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De interior em interior para se tornar o 2º maior app de delivery do Brasil
Por serem os irmãos mais velhos de suas famílias, Igor Remigio e Steph Gomides eram os responsáveis por pedir comida em suas respectivas casas, tarefa que não gostavam de fazer, mas ninguém nunca se voluntariava para realizar isso em seus lugares.
Mais tarde, durante uma visita aos Estados Unidos em 2001, Steph descobriu que as franquias de restaurantes, como McDonald's, tinham seus próprios sites para que os clientes pudessem fazer seus pedidos.
Ela chegou a testar o modelo, mas observou que a experiência era muito ruim, até porque era preciso fazer um novo cadastro e logar no site de cada restaurante.
No Brasil, algum tempo depois, Steph recebeu uma visita de seu tio americano que a relembrou da existência dos sites.
Naquele momento, surgiu a ideia de juntar os restaurantes em uma única plataforma de delivery na qual o usuário pudesse comprar em todos com apenas um login e uma senha. No final do ano seguinte, nasceu o Aiqfome na cidade de Maringá, interior do Paraná.
🏃 Os primeiros passos
No início de 2008, o jeito foi sair vendendo o negócio, mas existia um grande desafio: a velocidade da internet naquele momento.
“À época, 50% da população brasileira tinham internet discada”, disse Remigio, CEO da empresa. “Se você puxar para o nosso contexto, que começamos no interior do Paraná, era quase 100%. Só quem tinha muito dinheiro conseguia pagar por ADSL e ter uma velocidade maior.”
No entanto, após visitar seus primeiros prospectos, o empresário decidiu pivotar e transformar o site de delivery em um guia gastronômico online.
Aqui, eles passaram a cobrar uma mensalidade dos restaurantes para criar, estruturar e disponibilizar os cardápios e contatos em um só lugar. Os desafios, no entanto, continuaram.
“Os restaurantes não ficavam online,” relembra o CEO. “Nós ligávamos, um por um, perguntando se eles iriam atender no delivery naquele dia. A partir da resposta, nós ativávamos manualmente o status do estabelecimento”.
Para financiar o empreendimento, além da mensalidade do guia gastronômico, também foram atendidas outras necessidades e dificuldades que os restaurantes da cidade enfrentavam, principalmente as voltadas à internet.
Eram oferecidas consultorias de gestão, desenvolvimento de produto e serviços de publicidade, auxiliando na produção de campanhas online e de materiais gráficos.
Aos poucos, o modelo de pedidos foi acontecendo e foi aí que, em 2011, eles decidiram voltar a ser um site de delivery, agora cobrando um comissionamento em cima dos pedidos.
🏃 Persistência e inovação
Segundo o Remigio, mesmo já tendo uma aceitação entre os estabelecimentos locais, ainda havia muito ceticismo na hora de convencer potenciais clientes de entrar em um negócio que, à época, em suas palavras, “era um conto de fadas”.
“O que eu ouvia dos restaurantes e comerciantes da cidade não era nem que o Aiqfome como ideia de negócios não daria certo, mas que a internet como um todo era passageira e era só para apps de namoro, tipo bate-papo UOL, ICQ, etc”, comentou o empresário.
Além disso, em muitos casos, eram os fundadores que tinham que ligar para passar o pedido ao local, praticamente como se fossem garçons virtuais.
No entanto, ao fazer isso, eles resolveram uma dor muito grande dos restaurantes: pedidos errados. Conforme os erros diminuíam, esses estabelecimentos passaram a poder viabilizar uma operação de delivery.
Em 2012, veio uma grande sacada. Na 1ª versão do site não havia um painel para receber pedidos. Para solucionar esse problema, eles decidiram utilizar o MSN, criando um e-mail para o restaurante.
Quando chegava um pedido, o Aiqfome o mandava por e-mail e o aplicativo de mensagens notificava o restaurante, que então abria o buscador de internet para validar a solicitação.
A ideia foi um sucesso e, pouco tempo depois eles criaram a primeira versão do painel para que os estabelecimentos pudessem acessar os pedidos.
Segundo o fundador, foram muitos anos para conseguir aprovar o negócio. Ao atuar no interior, o mercado tem uma evolução tecnológica um pouco mais lenta, especialmente nas pequenas cidades.
📈 Microfranquias: A grande virada de chave
A decisão de expandir veio após o Aiqfome receber uma proposta de compra de seu concorrente em 2014. Nessa hora, duas coisas se passaram na cabeça de Remigio:
Eu tenho um bom negócio;
Operar em apenas uma cidade é um risco.
Com o objetivo de crescer rápido, mas sem captar dinheiro com o mercado, a solução foi juntar o modelo super tradicional de franquia ao licenciamento de tecnologia. Além disso, o foco seria nas cidades do interior.
“A ideia básica era a seguinte,” explica o empresário. “Vamos abrir em Pato Branco. Ao invés de contratar um time para rodar lá, eu coloco um licenciado, que faz todo o trabalho comercial com os donos de restaurante e cuida da cidade como se fosse um city manager. Esse modelo foi se replicando.”
Já em 2016, o Aiqfome já estava em 40 cidades.
Esse é só começo. Você pode continuar lendo essa história, sabendo:
Como a criação do app de celular impulsionou ainda mais a expansão da empresa;
A importância de manter o fator “interior” na estratégia de marketing.
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