25/06/2024

confie na sua intuição

boa tarde. se você tem uma ideia que realmente acha boa, algo que tenha significado para você, não deixe que ninguém te convença do contrário e se aventure.

Qual o futuro dos aplicativos de relacionamento?
IINFOGRÁFICO #278

Em mundo cheio de opiniões divididas, é raro ver um assunto cuja grande a maioria diga: “eu concordo”. Um desses é: encontrar o parceiro certo não é uma tarefa fácil.

Antes dos aplicativos de relacionamento, isso era ainda mais difícil. As opções eram amigos de amigos e de familiares, tentar encontrar alguém em um bar, ou mesmo no trabalho.

Em 1995, nos primórdios do online dating, o match.com era o lugar para conhecer alguém pela internet — e estamos falando de uma época que, ao menos nos EUA, somente 14% da população tinha acesso à internet.

Já em 2023, a receita global dos apps de relacionamento ultrapassou os US$ 5,3 bilhões, com quase 350 milhões de usuários transitando entre as diferentes opções disponíveis em todo o mundo.

Maaaass… Existe um problema. As pessoas estão ficando cansadas de “arrastar para o lado” e o número de downloads desses aplicativos tem diminuído nos últimos anos.

Com isso, as empresas estão criando novas funcionalidades pagas para lucrar com o que, para alguns, representa um número cada vez menor de usuários dispostos a pagar por seus serviços.

As novas estratégias

Antes de mais nada, vale lembrar que, hoje, a maioria dos aplicativos usa um modelo freemium:

  • free: parte da plataforma é gratuita.

  • (pre)mium: para desbloquear certos recursos, as pessoas têm que pagar uma assinatura ou uma taxa única.

Ou seja, à medida que o usuário se depara com milhares de escolhas, os apps apresentam opções pagas para acelerar esse processo de seleção. Alguns exemplos incluem:

  • Aumento na exposição do perfil;

  • Ver quais usuários ficaram interessados.

Dito isso, pense que quando o usuário encontra o “match perfeito”, ele deixa de usar a plataforma, e as empresas simplesmente perdem ele — incluindo os pagantes, que deixam de pagar.

💡 A solução: Tentar monetizar mais as pessoas enquanto elas estiveram nos apps, como o Tinder, pertencente ao Match Group.

O gigante do setor possui 50 milhões de usuários ativos mensais e gerou uma receita anual de quase US$ 2 bilhões em 2023. Ainda assim, o número de pessoas que pagam por algo no aplicativo tem diminuído há seis trimestres.

No 1º tri deste ano, a empresa viu sua base de usuários pagos cair 9% ano contra ano e ficar abaixo dos 10 milhões.

O declínio reflete a mudança na cultura do apps de relacionamento nos últimos anos, especialmente entre os membros da Gen Z, interessados em relacionamentos mais sérios em vez de conexões casuais.

  • Isso sem contar que os mais jovens possuem uma maior conscientização com o que gastam.

Pensando nisso, além dos planos de assinatura, o Tinder aumentou suas ofertas “à la carte” — compras únicas por preços acessíveis para desbloquear recursos como Super Likes e recibos de leitura.

(Imagem: TechCrunch | Divulgação)

Enquanto isso, na concorrência…

O Grindr — maior dating app do mundo da comunidade LGBTQIA+ — anunciou em dezembro que fechou uma parceria com a startup de AI Ex-human para desenvolver um assistente de namoro digital.

A ideia é que ele dê sugestões aos usuários, desde restaurantes para levar o date até a música mais indicada para certa ocasião — tudo isso baseado nas informações do perfil das pessoas.

Já no caso do Muzz, aplicativo focado em muçulmanos, o objetivo é fazer com que os usuários fiquem mesmo após encontrar o match ideal — que geralmente termina em matrimônio.

Com mais de 1 milhão de usuários ativos mensais, a empresa afirma que facilitou pelo menos 500 mil casamentos com base em pessoas que deixaram o aplicativo e disseram que se casaram.

Agora, segundo o CEO Shahzad Younas, o Muzz está fazendo o que o Facebook fez, só que ao contrário — a rede social de Mark Zuckerberg começou como uma rede social e depois adicionou o recurso de namoro.

O objetivo: Ajudar a gerar conversas mais autênticas entre muçulmanos. Neste caso, trazer o aspecto social com elementos de relacionamento pode ser uma boa opção.

(Imagem: Muzz | Reprodução)

Essa estratégia social-first também foi adotada pelo Bumble, que está investindo em amizades como uma forma de manter as pessoas em seus aplicativos, mesmo as que não estejam buscando o amor.

Enquanto as empresas trabalharem para alcançar públicos mais amplos — e gerar receitas maiores —, os usuários passam a ter um número cada vez mais elevado de potenciais matches.

Agora, os apps podem ajudar a encontrar relacionamentos amorosos, fazer amizades e, em um futuro talvez não tão distante, até companheiros de IA.

Descobertas da última Black Friday para a próxima temporada
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Para ajudar as marcas a se prepararem para o próximo período de vendas, o Google Cloud identificou as oportunidades, acertos e dificuldades nos sites e aplicativos dos principais e-commerces do país durante a Black Friday. 🛍️

Nesta quarta edição do estudo FlashBlack do Google Cloud, foi analisado também o assunto da vez: como os varejistas estão utilizando IA generativa dentro da experiência de compra online. Baixe o estudo e prepare-se para a temporada.

Outras manchetes para você ficar por dentro
BITS & BYTES

(Imagem: Burger King Brasil | Divulgação)

A IA está revolucionando o relacionamento multicanal 📲

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Com cada vez mais redes sociais para administrar, um descuido aqui ou um atendimento mal organizado ali podem gerar uma experiência péssima para os clientes.

Para tirar esse problema do seu colo, claro, a IA te ajuda nisso… A Buzzmonitor é uma plataforma AI-based que centraliza o relacionamento entre várias redes sociais para tornar o atendimento mais rápido e eficiente.

Além de ser a única plataforma integrada com o ChatGPT, conta com recursos de IA que sugerem respostas no tom de voz da marca, correção ortográfica e indicadores para medir a produtividade do seu time de atendimento e marketing.

Explore aqui as novas tecnologias do Relacionamento Multicanal e como a sua empresa pode sair ganhando com isso.

Bem-vindos à era do Social 3.0

MARKETING

Aqui, o conteúdo reina quando entrega valor, entretenimento e significado.

As marcas, para se manterem relevantes, estão pegando carona na cultura, entendendo o que as pessoas estão falando sobre e incorporando isso aos seus conteúdos.

Esse movimento cultural se manifesta de três formas:

  1. Nano: um tema que viraliza por alguns dias.

  2. Micro: um movimento menor que dura algumas semanas ou meses.

  3. Macro: uma mudança real, formando uma nova cultura ao redor.

Os momentos "nano" apenas arranham a superfície. Logo, o que as empresas líderes fazem é usar a inteligência para pré-rastrear e mapear acontecimentos sociais, ativando suas marcas em níveis mais amplos.

Marcas que estão na velocidade da cultura

🍪 Oreo foi pioneira com essa estratégia. Em 2012, com a campanha "The Daily Twist", a marca usou o marketing em tempo real, relevância cultural e engajamento nas redes sociais para criar 100 peças de conteúdo em 100 dias, reagindo aos principais eventos e notícias da época.

🛋 Ikea é mestre em surfar nas conversas online. Em 2017, após a Balenciaga lançar uma bolsa muito semelhante à sua, a empresa introduziu, no dia seguinte, uma campanha ensinando as pessoas a diferenciar os dois itens, um sucesso que a marca continuou replicando ao longo dos anos.

🍔 McDonald's aproveita as tendências e momentos culturais atuais para se manter relevante e engajar seu público. Cada mercado tem sua campanha única, personalizada para atender o comportamento de cada país.

Ganhar + de R$ 15 mil por mês mexendo com tecnologia?
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Os US$ 3,6 bilhões que poderiam ter virado US$ 150 bilhões
NUMBER OF THE DAY

O que você fazia em fevereiro de 2019? Bom… Mais precisamente no dia 06 daquele mês, naquele ano, um tal de SoftBank tomava uma das piores — senão a pior — decisão da sua história.

Naquela época, o Vision Fund, fundo de investimento do conglomerado japonês, tinha exatos 3,63% da Nvidia e decidiu vender todas as suas ações por US$ 3,6 bilhões. Veja aqui uma matéria da época.

  • Hoje, esses mesmos 3,63% da companhia valeriam mais de US$ 150 bilhões.

Curiosamente, a tese do fundo do conglomerado era investir em inteligência artificial. Chegar com muita antecedência também pode ser um problema.

Só para dimensionar: US$ 150 bilhões é mais do que todo o valor de mercado do próprio SoftBank — que está em cerca de US$ 95 bilhões. Huge.

Como ter sucesso com uma startup
RECOMENDAÇÃO DO DIA

Em 2018, bem antes do boom da AI, Sam Altman compartilhou suas idéias sobre como você pode ter sucesso com uma startup.

À época, Altman já havia fundado a OpenAI e também era presidente da Y Combinator, uma das maiores aceleradores de startups do mundo.

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