In today’s edition:

• 🏅 O custo para sediar uma edição de Jogos Olímpicos.

• ✍️ Sua oportunidade de fazer parte do nosso time.

• 🍦 A estratégia de diferenciação da Chiquinho Sorvetes.

• 😎 A nova era “galã” de Mark Zuckerberg.

• 💎 Mercado de joias masculina está em alta.

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Quanto custa para sediar os Jogos Olímpicos

Quando falamos sobre competições esportivas de tradição, nenhuma se equipara aos Jogos Olímpicos. Afinal, a primeira edição foi supostamente realizada em 776 AC. Nem tinha newsletter naquela época. risos.

Desde competições de boxe sem divisões de peso até corridas de carroça com “obstáculos” perigosos à cada curva, os Jogos Antigos eram bem diferentes dos eventos atuais.

O que também mudou drasticamente de uns tempos para cá foi o custo para sediar as Olimpíadas.

Para ser ter uma ideia, a edição de 1924, também realizada em Paris, custou 10 milhões de francos (por volta de US$ 512 mil) — em valores atuais, isso seria o equivalente a pouco mais de US$ 9 milhões.

• Já em 2024, o valor investido para sediar o evento na capital francesa está estimado em mais de US$ 9 bilhões.

Se o custo final permanecer nessa faixa, Paris sediará os Jogos Olímpicos de Verão mais baratos dos últimos anos. A última vez que se investiu menos que US$ 10 bilhões foi em Sydney 2000.

O montante investido em infraestrutura é um dos, senão, o principal motivo pelo qual vemos esses altíssimos valores para sediar os Jogos Olímpicos.

Explicando… A necessidade mais imediata é a criação ou modernização de instalações esportivas, a Vila Olímpica e um local suficientemente grande para acolher as cerimônias de abertura e encerramento.

Fora isso, muitas vezes são necessários investimentos em infraestruturas mais gerais, especialmente habitação e transporte.

Os grandes gastos, porém, não começaram recentemente. O Canadá estimou que necessitaria investir US$ 124 milhões em infra para realizar a edição de 1976 em Montreal.

• No entanto, devido a atrasos em construções e custos excessivos para um novo estádio, a cifra subiu para quase US$ 900 milhões.

Esse montante, somado aos US$ 280 milhões de custos operacionais, fez com que essas Olimpíadas custassem quase US$ 1,2 bi.

No caso de Sochi 2014, foram gastos US$ 50,7 bilhões — cerca de 85% do orçamento completo — para a construção de infraestruturas não esportivas como, por exemplo, estradas.

Neste caso, entretanto, existem dois lados da moeda entre os moradores da cidade:

• Aqueles que consideram os estádios não utilizados e as instalações construídas como um desperdício;

• Aqueles que argumentam que o evento estimulou que o governo investisse na melhora de bens públicos como o sistema de água.

Fast-forward para 2024, Paris optou por utilizar locais já existentes como as quadras de Roland Garros para a competição de tênis, além de estádios de outras cidades francesas como Lyon, Marselha e Nice.

Por conta disso, os gastos em infraestrutura estão estimados em “apenas” US$ 4,5 bilhões — US$ 1,6 bilhão foi para a Vila Olímpica, cujo valor é pelo menos 1/3 superior ao inicialmente orçamentado.

Por último, o comitê organizador prevê uma receita de US$ 1,3 bilhões entre patrocinadores nacionais, como Accor e LVMH, e internacionais, como Coca-Cola e Visa.

Esses sponsors assumem uma posição tão exclusiva que o COI tem uma regra que permite aos atletas fazerem apenas 1 postagem de agradecimento durante o período olímpico às marcas que te patrocinam, mas que não são patrocinadoras oficiais do evento.

Enquanto isso, do lado das transmissões… 📺

O COI entende realmente o valor e a importância das Olimpíadas, e isso fica claro quando vemos quanto as empresas de mídia pagam para transmitir o evento.

Nos EUA, a NBCUniversal fechou um contrato de US$ 4,38 bi em 2011 para televisionar os jogos até 2020 — em 2014, o deal foi estendido até 2032 por US$ 7,75 bi.

• Na Europa, a Discovery e a Eurosport adquiriram, em 2015, os direitos em 50 territórios até 2024 por US$ 1,4 bi.

• Já na Austrália, a Nine Entertainment pagou US$ 305 milhões em 2023 pelos direitos exclusivos das próximas 5 Olimpíadas.

Por aqui, além da Globo/Sportv, a novidade para este ano fica com a CazéTV, da Live Mode, que vai transmitir 500 horas de conteúdo ao vivo no YouTube — e foi desse jeito que eles anunciaram isso em 2023.

Depois dessa o estagiário merece um aumento

Vocês podem pensar que tudo é culpa dele, mas uma coisa é certa: o estag trabalha bastante e dá ótimas dicas.

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Do interior de MG para TOP-1 Brasil

O Brasil é um dos 10 países que mais consomem sorvetes no mundo, faturando R$ 16,5 bilhões em 2023.

Entre as redes, a Chiquinho Sorvetes é quem reina, tendo fechado o ano passado com uma receita de R$ 935 milhões.

Um negócio familiar. O nome é uma homenagem ao pai do fundador Isaias, que o presenteou com a sorveteria aos seus 18 anos. Até 2010, a Chiquinho tinha 80 lojas, todas administradas por irmãos, primos, tios, cunhados, etc.

• A 1ª unidade nasceu em Frutal–MG em 1980;

• A 2ª loja veio em Guaíra, interior de São Paulo, e foi o ponto de partida para a expansão que chegaria a cidades como Barretos, Orlando e Araraquara.

A virada de chave. Até 2000, a Chiquinho trabalhava com sorvete de massa tradicional. Nesse mesmo ano, a empresa fez a transição para o sorvete soft — similar às casquinhas do McDonald’s.

Após isso, a marca apostou na diversificação, passando a oferecer milkshake, casquinha e cascão, tendo mais de 100 sabores em seu cardápio.

Em 2010, a Chiquinho migrou para o sistema de franquias e cresceu, em média, 30-35% nos primeiros 6 meses. Atualmente, a marca está em todos os estados — menos Sergipe — e possui mais de 800 lojas.

Nem o Zuckerberg conseguiu fazer isso sozinho

Se até o ex-CEO da Meta precisou de um mentor para alcançar o sucesso, por que você não deveria ter o seu?

Tenha orientação personalizada e uma boa rede de contatos. ⚠️ Mas corre porque restam apenas 5 vagas por mentoria — reserve a sua aqui.

A Bloomberg Originals foi até Lake Tahoe, na Califórnia, para entrevistar Mark Zuckerberg. Além de falar sobre seu momento “garotão galã esportista”, ele abriu sua visão sobre a era da AI. Vale assistir.

Esse é o valor atual do mercado global de joias masculinas, um avanço de 7,3% em 2023 YoY. Até 2026, o setor deve crescer entre 16% e 19%.

Observando essa tendência, grifes de luxo como Cartier e Louis Vuitton estão indo além dos relógios e criando anéis, colares e até brincos para os homens.