27/05/2025

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boa tarde. agradecer não é só dizer “obrigado”. é agir como quem valoriza cada chance, cada passo, cada recomeço.

faltam apenas 10 dias. uma line-up imperdível e o lugar perfeito para fazer contatos e negócios.

In today’s edition:

🍔 De fenômeno a fraude: o caso do “Banco Imobiliário” no McDonald’s.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo dos negócios.
🔍 Os sites mais acessados do mundo.
🔞 Dono do OnlyFans negocia venda de site em acordo de bilhões.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Terça-feira, 27/05/2025
EDITOR’S PICK
Ele está de volta!

A jornada de um empreendedor não é nada fácil. Riscos e incertezas são praticamente o padrão.

  • Definir a dor, desenhar produto, testar produto, buscar o market-fit, ouvir potenciais clientes, anunciar o produto, lutar para fazer a primeira venda, buscar novas vendas, levar muitos nãos, entender os motivos dos nãos… E por aí vai.

Não tem atalho mesmo, não. É só colocando a cara à tapa que dá para crescer. Levantando a bunda do sofá, gastando sola do sapato… Não tem solução para isso. Até porque é aí que mora a beleza da trajetória.

Mas tem um ponto que dá para evitar… A jornada não precisa ser solitária. Ouvir — literalmente — as histórias de quem já passou por isso pode ajudar a evitar os mesmos erros, como também trazer uma companhia para essa construção.

Foi por isso que criamos o Founder Mode. Para você ouvir founders de grandes empresas nacionais, com o objetivo de ser companhia e inspirar quem também está no modo fundador.

A primeira temporada foi um sucesso. 10 episódios de 10 grandes empresas. No Spotify ou qualquer outro player de áudio.

Agora, a segunda temporada está oficialmente de volta. Com mais uma grande companhia: trouxemos a história da RD Station, companhia líder em soluções de tecnologia para marketing digital, vendas e atendimento na América Latina.

Para conferir essa história com vários insights trazidos por uns dos fundadores, é só clicar aqui. No trânsito, na academia ou durante o almoço, dê o play e compartilhe com aquele amigo que você sabe que vai gostar também.

CASE
O marketing de milhões… e o golpe que roubou tudo

(Imagem: The Dallas Morning News)

O ano era 1987. O McDonald's havia “reinventado” o mercado infantil com o Happy Meal (McLanche Feliz), mas agora queria algo maior — algo que mobilizasse adultos, jovens e famílias inteiras.

O movimento precisava ser simples, viciante e, claro, que vendesse hambúrgueres. A ideia surgiu ao transformar o Monopoly — o tradicional Banco Imobiliário — em uma promoção nacional.

📦️ Clientes recebiam selos ao comprar produtos. Quem completasse conjuntos como “Boardwalk” e “Park Place” poderia ganhar desde um cheeseburger grátis até prêmios milionários.

A campanha ativava todos os gatilhos certos: escassez, sorte, coleção e o desejo de “só mais uma tentativa”.

Foi um sucesso. Só nos EUA, a promoção aumentou as vendas em até 40%. Era o tipo de campanha que não só vendia mais, mas fazia o cliente voltar, repetir e desejar.

Maasss… Nem tudo são flores 👤

Por trás da euforia, começaria um dos maiores golpes da história do marketing.

Jerome Jacobson, chefe de segurança da Simon Marketing (empresa terceirizada responsável pela campanha), percebeu uma brecha no processo: ele tinha acesso direto aos bilhetes premiadose decidiu usá-los para enriquecer.

O esquema começou pequeno. Jerome desviava selos valiosos e os repassava a conhecidos em troca de uma comissão. Mas logo escalou para algo muito maior — uma rede criminosa organizada. Entre os “laranjas” escolhidos para fingirem ser ganhadores, estavam:

  • 👨‍👩‍👧‍👦 Uma família mórmon

  • 🔮 Um médium da Flórida

  • 💼 Empresários ligados a atividades mafiosas

Cada “ganhador” recebia um prêmio de até US$ 1 milhão e repassava de até US$ 50 mil de volta a Jerome. O esquema durou 12 anos e desviou cerca de US$ 24 milhões da promoção Monopoly.

Em 2000, uma denúncia anônima ao FBI mudaria tudo 📞

A operação foi batizada de “Final Answer”. Os agentes instalaram escutas, rastrearam ligações e passaram a observar padrões entre os ganhadores.

(Imagem: Chicago Sun Times)

As conexões eram muito suspeitas. Em alguns casos, ganhadores moravam na mesma cidade ou tinham parentesco direto.

Durante mais de um ano, o FBI mapeou a rede. Em 2001, a investigação culminou na prisão de mais de 50 pessoas, incluindo Jerome. Ele foi condenado a 3 anos de prisão e obrigado a devolver mais de US$ 12 milhões.

A ironia é que o caso foi divulgado nacionalmente em 10 de setembro de 2001um dia antes dos atentados de 11 de setembro. O escândalo foi rapidamente engolido pelo noticiário, mas deixou marcas profundas dentro da empresa.

Mas o Méqui não se abalou

A empresa poderia ter enterrado a promoção, mas fez o oposto: reforçou auditorias, blindou o processo logístico e reestruturou toda a operação com novos fornecedores e selos criptografados. Entre 2003, ano em que a promo voltou, e 2011, o Méqui produziu 4,2 bilhões de peças de jogos.

(Imagem: Business Insider)

Em 2024, o Monopoly do McDonald’s permaneceu ativo em países como Reino Unido, Austrália e Canadá, utilizando uma combinação de cartelas físicas, QR codes, sorteios digitais e monitoramento em tempo real.

Takeaways ✍️

O caso do Monopoly ensina que nem as campanhas mais brilhantes estão livres de falhas internas. Basta um elo fraco — como Jerome — para desmoronar a confiança de milhões.

Mas também demonstra a força das marcas que sabem reagir. O McDonald's transformou um escândalo em oportunidade: reconstruiu processos e manteve vivo um ícone da cultura pop.

No fim, o Monopoly virou mais do que uma promoção. Virou um símbolo — com uma história real que inspirou até um roteiro para a série McMillions, da HBO. Assista ao trailer.

PS: Se você curtiu esse tipo de conteúdo, vai gostar dessa newsletter da turma do marketing. É a leitura semanal obrigatória que mistura tendências, campanhas criativas e uma dose de insights estratégicos para quem trabalha com marcas. Toda segunda-feira na sua caixa de entrada.

Aproveitando o Dia Mundial do Hambúrguer (amanhã), você consegue adivinhar quantos hambúrgueres o Méqui vende por dia no mundo? 

Obs: A cifra é estimada

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Um Gestor de TI e um empreendedor entram num elevador…

… eles não sabem, mas ambos estão perdendo tempo (e dinheiro) pelo mesmo motivo: telefonia engessada.

De um lado, o time de TI atolado com planilhas, estoque de chip e linhas que ninguém sabe de quem são. Do outro, o gestor assinando contrato de 24 meses que não acompanha o ritmo da empresa.

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TRENDING

(Imagem: Highsnobiety)

GRÁFICO DO DIA

👑 Salve, o rei. Desde 2006, o Google é o site mais visitado do mundo, quando superou o Yahoo — que atualmente ocupa a 14ª posição, com pouco menos de 2,5 bilhões de visitas mensais (cerca de 40x menos que a gigante das pesquisas).

No Brasil, o Google aparece como o 1º e o 5º site mais acessado, devido aos domínios .com e .com.br, com 4,75 bilhões de visitas combinadas.

A maior mudança no ranking, no entanto, foi causada pelo ChatGPT. A plataforma da OpenAI saiu do 11º lugar em 2024 para se tornar o 6º site mais acessado em 2025. Veja o ranking completo aqui.

TOGETHER WITH TRIPLETEN
Os gringos estão contratando — e pagando em dólar

O Brasil virou vitrine de talento tech com empresas estrangeiras contratando profissionais pra trabalhar de home office.

Ou seja, agora é a hora: uma das melhores escolas de tecnologia dos EUA, a TripleTen, oferece bootcamps intensivos — com mentoria de carreira — pra te dar uma certificação internacional em menos de 1 ano.

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DEEP DIVE
"Nosso lema continuará sendo: quanto maiores ficarmos, menor devemos agir."

A frase é de Danny Meyer, fundador do Shake Shack, uma das maiores redes de hambúrgueres dos Estados Unidos, em uma carta incomum publicada no processo de IPO da empresa, que culminou em janeiro de 2015.

Em vez do tom técnico típico, ele compartilhou a origem humilde da marca — um carrinho de cachorro-quente em um parque — e reforçou o compromisso de crescer sem perder os valores que a tornaram especial.

Meyer explicou como o Shake Shack expandiu mantendo a “hospitalidade iluminada”: uma cultura que prioriza pessoas, comunidades e propósito. Mesmo durante a crise de 2008, a marca cresceu com empatia, valorizando ingredientes locais, iniciativas sociais e o cuidado com cada cliente na fila.

O texto virou um manifesto sobre responsabilidade em tempos de crescimento. Para Meyer, escalar sem se distanciar do que importa é o verdadeiro desafio — e o diferencial. Clique aqui para lê-lo na íntegra.

NÚMERO DO DIA
US$ 8 bilhões

Esse é o valor que Leonid Radvinsky, dono do OnlyFans, busca alcançar com a possível venda da plataforma — conhecida (e muitas vezes criticada) por seu conteúdo adulto, mas que movimenta cifras impressionantes.

  • A receita bruta em 2023 foi superior a US$ 6,6 bilhões, dos quais mais de US$ 5,3 bilhões foram repassados diretamente aos criadores, que somam mais de 4,1 milhões.

  • No mesmo período, o lucro da empresa ficou acima de US$ 650 milhões.

Por que isso importa? O OnlyFans virou um caso clássico de disrupção + estigma. Mesmo com a fama de “site de conteúdo adulto”, a empresa criou um modelo de negócios difícil de ignorar: direto ao consumidor, baseado em recorrência, fidelidade e controle do próprio conteúdo.

Agora, com o interesse da Forest Road Co., um fundo de mídia e entretenimento, a empresa pode dar um novo passo — seja para “limpar” a imagem, abrir capital ou expandir para além da pornografia.

AROUND THE WEB

(Imagem: Defense Express)

✈️ Superdrone militar. Em junho, a China lançará o Jiutian SS-UAV, seu primeiro “porta-aviões aéreo” — capaz de carregar 100 drones ou 1 tonelada em mísseis

RODAPÉ

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