28/03/2024

“tudo faz sentido em retrospectiva”

boa tarde. essa é uma das inúmeras frases ditas por daniel kahneman, conhecido como pai da economia comportamental, que faleceu ontem, aos 90 anos.

35 anos de algo que revolucionou a humanidade

INFOGRÁFICO #257

Quando Tim Berners-Lee inventou a internet em março de 1989, era impossível imaginar como seria sua trajetória, e não havia nenhum roteiro para prever o curso de sua evolução.

Hoje, são mais de 5,3 bilhões de usuários globalmente. Ao todo, são mais de 1 bilhão de sites ativos — 23x mais que a quantidade em 2000, durante a bolha da internet.

O cientista britânico, no entanto, ressalta que as intenções por trás da criação da internet — permitir a colaboração, fomentar a compaixão e gerar criatividade — funcionaram só na primeira década.

Para ele, com o passar dos anos, a internet virou um ecossistema que cada vez mais remodela a geopolítica, impulsionando mudanças econômicas e influenciando a vida das pessoas em todo o mundo.

Tal é essa influência que são quase 4 milhões de sites lançados por dia. Você leu certo: por dia.

Sites esses que podem ter seus nomes valendo fortunas, assim como o recente caso da Vivid Seats.

Se você se assustou, acredite se quiser: essa não foi transação a mais cara da história.

Um case interessante e bizarro 🇦🇮

Ainda sobre sites e domínios, o boom da inteligência artificial fez com que uma pequena ilha no caribe aumentasse seu PIB em mais de 10%.

Sim, você leu certo. A Anguilla, território britânico de apenas 16 mil habitantes, recebeu o código de país “ai” da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers — assim como temos o ".br" por aqui.

Ou seja, cada vez que alguém quiser que seu site finalize em “.ai”, precisa pagar uma taxa ao governo local.

Para este ano, a Anguilla prevê receitas semelhantes às do ano passado com nomes de domínio. Nem o Sam Altman está tão feliz com o inteligência artificial quanto o governo de Anguilla.

O que vem pela frente na web?

Segundo Berners-Lee, está surgindo um novo paradigma que coloca a intenção dos indivíduos — e não a atenção — no centro dos modelos de negócio.

  • Para outros experts, a internet se assemelha cada vez mais a “eletricidade”: menos visível, porém profundamente enraizada na vida das pessoas.

Isso sem entrar no mérito do impulsionamento ou surgimento de personalidades globais — com audiências muitas vezes maiores que as de atores, apresentadores e jornalistas tradicionais.

Se tivermos sorte, algumas delas seguirão o exemplo de MrBeast, que utiliza sua atenção tanto para entreter quanto para ajudar as pessoas — o empresário e YouTuber já realizou inúmeras doações e até ajudou a construir poços na África.

Ainda tem dúvidas que o seu negócio precisa de um site?
APRESENTADO POR HOSTINGER

Desde 1989, com o surgimento da internet, novos canais de comunicação e redes sociais surgiram para empresas se posicionarem frente à sua audiência.

⌨️ No entanto, fato é que um site continua sendo central nas estratégias de marketing — e vamos explicar o porquê.

Pense que, como negócio, o site é uma forma de alcançar mais clientes, aumentar a autoridade e as vendas — rodando ali 24h por dia.

Para isso, apresentamos na Hostinger, a plataforma de hospedagem de sites completa que mais cresce no mundo. Desta vez, você pode criar o seu por um valor ainda mais acessível.

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Como a Gummy utilizou marketing de influência para criar um bizness de mais de R$ 200 milhões
CASE

(Imagem: Nutrin Group | Divulgação)

Depois passar altos e baixos como revendedor de suplementos alimentícios, o recifense Robson Galvão começou a desenvolver a ideia para o seu negócio após sua irmã lhe mostrar um produto para emagrecer.

O empresário então visitou a fábrica que produzia o item e, com quase todo o dinheiro que tinha, encomendou um lote de suplemento emagrecedor, porém com o nome de sua primeira marca, a Sinelim.

A empreitada não estava trazendo os resultados esperados no começo e Galvão chegou até pedir um empréstimo no banco para não quebrar.

Eis que veio a grande sacada: ele pagou R$ 3 mil para uma influenciadora e ela conseguiu vender mais de R$ 120 mil — detalhe, isso foi em 2016-2017, bem antes do boom desse mercado.

  • A partir daí ele começou a utilizar essa estratégia para alavancar seu negócio.

Para Galvão, a época como revendedor revelou a ele que era possível escalar um bizness através da internet. Já com a Sinelim, ele viu que poderia ter margem, mas que também necessitaria de recorrência para sobreviver.

E essas três palavras — escala, margem e recorrência — foram a base para a base da Gummy Hair, sua marca de balas de goma que fortalecem os cabelos criada em 2018, inspirada na empresa americana Sugarbear PRO.

Fora isso, outras 3 palavras são fundamentais para o sucesso da companhia: experiência, conteúdo e influência.

Foram justamente os influenciadores o canal primário tanto de aquisição de clientes como de comunicação de força de marca — vulgo awareness.

Em 2023, o volume de influenciadores contratados pela Gummy era de “algumas centenas”, segundo Galvão.

  • A empresa, inclusive, desenvolveu um sistema interno para gerenciar o influenciador e a trajetória dele junto da marca.

Essa junção de produto inovador, categoria inexistente no Brasil — no caso, produtos de bala de goma — e influencers fez com que companhia fizesse mais de 30 milhões em vendas já em 2019.

Em setembro de 2020, a Nutrin Group, controladora da marca, já possuia mais de 200 mil clientes espalhados pelo Brasil e estava alcançando um faturamento mensal 3x maior na comparação com o ano anterior.

  • No mesmo período, a empresa lançou 2 novos produtos.

O burburinho gerado nas redes sociais seguiu firme no ano seguinte e fez com que a empresa nativa digital mantivesse um índice de recompra de 20-30%.

A estratégia teve tanto sucesso que eles chegaram a vender R$ 10 milhões em produtos em um único mês.

Fora do digital, a empresa passou a expandir sua presença para o varejo físico no final de 2021, chegando na prateleira das farmácias

  • Doze meses depois, o resultado acumulado de vendas ultrapassava os R$ 200 milhões.

Já em 2023, a Nutrin Group entendeu que, ao ter distribuição física, o que completa o faturamento e faz a empresa atingir novos volumes de negócios é mix de produtos.

Para este ano, a marca pretende expandir seu atual portfólio de 18 para 40 produtos até o final do ano.

Com um mercado mais competitivo, a Gummy consegue se manter na dianteira porque criou ou recriou uma categoria de produtos.

  • Neste caso, a marca se posiciona a frente de seus competidores porque é a primeira que vem na mente dos consumidores em seu segmento.

Segundo Galvão, os concorrentes só conseguem vencer caso tenham uma grande distribuição de comunicação acompanhada de uma distribuição de vendas robusta.

Looking forward: Neste ano, a Nutrin Group prevê alcançar receitas de R$ 150 milhões e, impulsionada pelo sucesso online dos gummies, a meta para o próximo ano é dobrar esse valor e atingir um faturamento de R$ 300 milhões.

Para isso, a companhia pretende ampliar sua presença de 17 para 40 mil pontos de venda físicos até o final do ano.

Isso sem contar que ela vai até investir em novas formas de comunicação mais tradicionais como uma campanha nacional de publicidade em televisão.

PepsiCo transforma sabor de salgadinhos em marca própria
EXTRA

(Imagem: PepsiCo | Divulgação)

Criado em 1989 na sede da Frito-Lay no Texas, o Flamin’ Hot (em tradução livre, quente flamejante) foi introduzido pela primeira vez como um sabor do Cheetos.

  • A ideia era competir com salgadinhos apimentados vendidos nos minimercados dos centros das cidades da região Centro-Oeste dos EUA.

Com o passar das décadas, alimentos mais apimentados ganharam popularidade, especialmente entre os consumidores mais jovens.

Para se ter uma ideia, o mercado de pimentas nos EUA chegou à marca de US$ 100 milhões em 2020 e, dois anos depois, uma pesquisa mostrou que boa parte dos americanos acreditavam que uma pimentinha melhorava o gosto da comida.

Fast-forward para 2023 e a PepsiCo observou que os consumidores fizeram quase 400 milhões de “viagens” para comprar produtos com sabor Flamin’ Hot, um crescimento de 31% na comparação ano a ano.

  • Os produtos com esse sabor trouxeram mais de US$ 3 bilhões em vendas.

Desta forma, a gigante de bebidas e salgadinhos estabeleceu a Flamin’ Hot como marca própria dentro de seu portfólio.

(Imagem: PepsiCo | Divulgação)

Inicialmente, serão 25 produtos exclusivos que vão desde salgadinhos como Doritos e Funyuns (o Cebolitos americano) até uma versão do adorado acompanhamento da terra do Tio Sam, o mac and cheese.

Para fechar, vamos de dicas para aproveitar o feriadão
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