29/08/2024

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • 🧗 A história transformadora da Patagonia.

  • 🗣 Show Your Bizness #81: MOTIM (TEMPORADA 8 • EP.01)

  • 🚴 Campanha polêmica da Nike ganha continuidade nos Jogos Paralímpicos.

Patagonia: transformando paixão em um negócio bilionário

Na década de 1950, o americano Yvon Chouinard desenvolveu uma paixão que posteriormente se tornou a força matriz de sua vida: o alpinismo.

Já aos 18 anos, aprendeu a fabricar seus próprios equipamentos e, mesmo sem ter aquele desejo pelo empreendedorismo, acabou montando um negócio de quintal na casa de seus pais.

Ao longo dos primeiros anos, foi Yvon quem produziu os equipamentos. No entanto, a demanda por seus produtos ultrapassou sua capacidade de fabricar cada peça à mão.

  • Chouinard então levou sua proposta de negócios para seu amigo, o também alpinista Tom Frost.

Eis que, em 1965, nascia a Chouinard Equipment, empresa que estabeleceria um precedente para toda a indústria de atividades ao ar livre.

O principal motivo: Por conta de sua paixão pelo alpinismo, ambos tinham um foco de melhorar, de forma constante, a qualidade e a função de seus produtos.

Essa atenção aos detalhes por parte de Chouinard e Frost, hoje muito comum em empresas referência em experiência do cliente, levaria a empresa rapidamente ao topo da indústria.

Para melhorar ainda mais a situação, os fundadores criaram um catálogo de equipamentos que reforçava sua visão de fabricar produtos que fossem éticos e não danificassem as montanhas.

Ao mesmo tempo que promovia os itens da empresa, o catálogo era repleto de informações instigantes e citações inspiradoras.

A ação de marketing foi tão importante que, muito além de um aumento nas vendas, influenciou seus consumidores desde o ponto de vista educacional, estabelecendo uma conexão entre a marca e eles.

A migração para as roupas e o nascimento da Patagonia

Em viagem à Escócia em 1970, Chouinard comprou uma camisa de rugby que passou a usar em suas escaladas nos EUA — o tecido resistente atraiu outros escaladores.

O empresário viu uma oportunidade de expansão e passou a experimentar na área de vestimentas — Frost, por sua vez, não comprou a ideia e a parceria foi desfeita.

Em 1972, Chouinard inaugurou a Great Pacific Iron Works, local no qual entusiastas de atividades ao ar livre encontravam coleções de tecidos de qualidade e ecologicamente corretos — a loja segue funcionando até hoje.

(Imagem: USA Today)

No mesmo ano, o filme Mountains of Storms, que mostra a jornada de 5 amigos que saem da Califórnia para escalar o Monte Fitz, marcaria sua vida.

O empresário decidiu nomear sua marca de roupa em homenagem ao local onde se encontra a montanha em questão, a mística terra da Patagônia.

Maaasss… Nem tudo são flores. Por volta de 1974, a empresa quase faliu após ter que vender um lote de camisas defeituosas com desconto.

  • Um contador, inclusive, lhe apresentou a um membro da máfia em Los Angeles, que lhe ofereceu um empréstimo com juros de 28%. Chouinard recusou a proposta.

A Patagonia, entretanto, superou as adversidades e suas receitas dispararam de US$ 20 milhões para US$ 100 milhões entre meados da década de 1980 e 1990.

Durante esse período, a empresa continuou a se apoiar em suas missões de “escalada limpa”, sustentabilidade e proteção ambiental e, desde 1985, dedica 1% da receita à preservação e restauração do meio ambiente.

Desde então, a Patagônia já doou mais de US$ 140 milhões a agências ambientais.

Em 2022, Chouinard entregou a empresa para um fundo sem fins lucrativos projetado para injetar todos os lucros da empresa visando ajudar o planeta. Em suas palavras:

A partir de agora, [o planeta] Terra é o nosso único acionista e TODOS os lucros, em perpetuidade, irão para a nossa missão de salvar o nosso planeta.”

Quando o cartão de benefícios básico já não é suficiente…

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(Imagem: Bloomberg)

💰 O mais rico da história.

(Imagem: Newsweek)

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Como a MOTIM está acelerando a reputação de marcas inovadoras

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A MOTIM se denomina a primeira aceleradora de reputação do mundo. Seu modelo de trabalho serve especificamente para:

  • Acelerar o ganho de relacionamento de empresas de inovação com o público;

  • Melhorar exponencialmente a qualidade desse relacionamento, além da percepção de marca.

🛣 Como tudo começou

Em 2013, quando Silas Colombo era repórter da revista Veja São Paulo, um de seus desafios era encontrar mudanças de comportamento econômico, cultural e político na cidade.

Nessa época, começou o boom da nova economia, com várias startups e empresas de tecnologia — como a Uber — surgindo no Brasil e causando uma grande revolução, especialmente em São Paulo.

Isso o estimulou a ir atrás de construir matérias sobre esses empreendedores… Mas ele encontrou dois problemas.

  1. Alguns empreendedores e fundadores traduziam a proposta de valor e impacto da startup com uma comunicação muito formal e tradicional. Isso fazia com que a matéria não tivesse um pitch interessante suficiente para que pudesse “vendê-la” para seus editores.

  2. Os fundadores dessas empresas de tecnologia eram, muitas vezes, pessoas de programação ou mercados muito específicos, que não conseguiam contar ou explicar a própria história ou reconhecer o tamanho do impacto que eles poderiam causar.

Isso incomodou Colombo ao ponto de, um ano e meio antes da fundação da empresa, iniciar uma conversa com seu sócio da época sobre a estruturação de uma metodologia que acompanhasse essa nova economia.

O motivo: Naquele momento, as assessorias de imprensa e empresas de relações públicas só ofereciam o serviço padrão, muito focado em manter reputação.

  • No entanto, como essas marcas estavam surgindo ainda, eles precisavam primeiro construir essa credibilidade.

Então, o desafio era conseguir contextualizar e criar uma narrativa forte o suficiente para que essas revoluções e inovações pudessem ser contadas com o impacto certo, chegando para o número de pessoas que mereciam chegar.

Logo, ele e seu 1º sócio — que hoje não está mais na operação — ficaram 1 ano e meio testando essa teoria de metodologia em startups e grandes marcas para entender se o que estavam propondo funcionava só para o mercado de inovação, ou se poderia ser aplicado também no mercado tradicional.

O que eles descobriram: O mercado ficou tradicional e quadrado por tanto tempo que não era necessário apenas trazer algo novo, mas sim transformar o raciocínio da empresa e seus colaboradores.

  • Nas palavras do fundador: “A gente precisava começar o projeto fazendo um motim.” (Bom, o nome não é nenhuma coincidência… risos.)

Esse é o conceito levado a seus clientes, que chegam “traumatizados” da assessoria de imprensa tradicional, mas logo são imersos no universo da empresa para enxergar as diferentes formas de se investir em conteúdo de marca. Eis que, em julho de 2016, nascia a MOTIM.

📈 A importância de gerar bons resultados desde o início

Quando seus primeiros projetos de marcas ainda estavam engatinhando, surgiu uma oportunidade com uma empresa chamada Freeletics, à época, a principal startup da Alemanha.

No Brasil, há algum tempo, eles abriram uma vaga para gerente de relações públicas, pois nenhuma das 4 principais empresas de RP da América Latina tinha conseguido capturar a essência do produto e traduzir isso numa história a ser entregue para o público certo.

Colombo se candidatou para essa vaga e, no dia da entrevista, a primeira pergunta que lhe fizeram foi: Por que você quer essa posição?.

O empresário disse que, na verdade, não estava em busca do cargo, mas que estava construindo uma empresa de comunicação e queria a Freeletics como seu 1º cliente.

Após alguns segundos de silêncio, o country manager, Gabriel Oliveira, topou esse desafio de 6 meses com a MOTIM.

Esse é só começo. A empresa mudou a história da Freeletics e, durante a pandemia, teve uma importante mudança de chave que fez com a MOTIM crescesse 3 dígitos desde 2021.  Clique aqui ler a história completa.

“A Vitória Não É Para Todos”

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