31/07/2025

tudo ao seu tempo

boa tarde. a confiança não chega pronta — ela é feita de pequenos acertos, aprendizados e quedas que você escolheu levantar.

In today’s edition:

👋 Power Slap: A nova aposta do chefão do UFC, Dana White.
🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios.
🍺 As maiores cervejarias do mundo.
🤑 CEOs ganharam 285x mais que o trabalhador médio em 2024.
📹 Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Quinta-feira, 31/07/2025

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CASE
A liga viral que está “mudando” a mídia esportiva

(Imagem: Sports Business Journal)

O ano era 2022. Dana White já era um nome consolidado no universo esportivo. Sob sua gestão, o UFC se tornou uma potência global:

  • Vendas milionárias de pay-per-view;

  • Receitas anuais bilionárias — US$ 1,4B em 2024;

  • Mais de 625 milhões de fãs ao redor do mundo.

Mas, mesmo no topo, White via um problema se formando: Boa parte da nova geração não assistia a eventos completos, mas acompanhava os highlights no TikTok, os memes no Instagram ou os clipes no YouTube Shorts.

Observando esse comportamento, vários líderes da indústria esportiva passaram a “apostar” em lutas e jogos maiores, mais longos e com produções muitas vezes multimilionárias.

Maasss… Dana White decidiu fazer o oposto.

Ele criou algo novo e completamente absurdo aos olhos do mercado: o Power Slap, uma entidade focada no slap fighting — um “esporte” em que duas pessoas se revezam dando, literalmente, tapas na cara (veja aqui).

(Imagem: @powerslap via Instagram)

A crítica chamou de grotesco, antiético e até patético. Mas White não ligou. Ele não estava criando um esporte para a TV, e sim um produto para o algoritmo. Abaixo, alguns motivos:

  • Cada competidor tem 30 segundos para dar um tapa, 30 segundos para se recuperar — e o processo se repete.

  • Cada câmera grava na vertical, pronta para Reels e TikTok.

  • Cada nocaute vira combustível viral instantâneo.

Em janeiro de 2023, o Power Slap foi lançado com um reality show na TBS, ecoando os primórdios do UFC, quando White e seus sócios usaram o The Ultimate Fighter na Spike TV para apresentar o MMA ao público.

No entanto, o Power Slap: Road to the Title foi cancelado após uma temporada, mas os eventos ao vivo ganhariam uma nova casa: a plataforma de vídeos Rumble, em um acordo que pagaria à liga de slap fighting US$ 30 milhões por ano.

Ao longo de 2 anos, os números começaram a falar por si: vídeos acumulando quase 20 bilhões de visualizações entre todas as plataformas.

O que parecia uma piada chamou a atenção — literalmente 👀

Dana White enxergou um modelo diferente de monetização do esporte. Não era mais sobre apenas vender ingressos ou pay-per-view, mas sobre vender atenção — e quanto mais o conteúdo circula, mais valor gera para o negócio e para os patrocinadores.

Não é à toa que, em março de 2025, foi anunciado que o Power Slap deixaria o Rumble e passaria a transmitir suas lutas de graça no YouTube — sem nenhum acordo financeiro especial com a gigante dos vídeos.

Um dos motivos é que, para White, o dinheiro é secundário ao objetivo de longo prazo de levar seu esporte emergente a um público mais popular — e o YouTube é onde esse público está.

(Imagem: @danawhite via Facebook)

Desde o início do Power Slap, o empresário tem contado muito com creators para divulgar o slap fighting, criando uma atmosfera de clube em cada evento, onde eles podem interagir e filmar vídeos.

Outro motivo é que, ao assinar com algum canal de televisão, ele teria que abrir mão do controle dos direitos lineares e digitais de transmissão, junto com os patrocínios obtidos. Manter esse controle dá a White a liberdade de buscar parceiros comerciais.

  • Inclusive, a mudança para o YouTube faz parte de um novo acordo com a plataforma de blockchain VeChain, que pagará cerca de US$ 76 milhões nos próximos 6 anos pelos naming rights dos eventos.

  • Além disso, White afirma estar negociando outros dois acordos, que elevariam o total combinado de “media rights” do Power Slap para mais de US$ 35 milhões em 2025.

(Imagem: The Sporting News)

Looking forward 🔮

O objetivo está claro: expor o slap fighting a um número relevante de pessoas, por tempo suficiente, para dessensibilizar quem ainda se indigna com a violência do esporte.

No fim das contas, é algo que funcionou com o UFC, que já foi chamado de “briga de galos humana”, mas hoje ultrapassou o golfe e o hóquei em relevância cultural e direitos de mídia.

A verdadeira fonte de renda, porém, será a realização de eventos no exterior.

  • 🇸🇦🇦🇪🇶🇦 A Arábia Saudita deve sediar 4 eventos este ano e 2 em 2026, cada um pagando US$ 15 milhões — além de acordos semelhantes em Abu Dhabi e Catar.

  • 🇧🇷🇿🇦 White ainda espera expandir para o Brasil e a África do Sul.

TRENDING

(Imagem: @NYSE via X)

💳 Um dos maiores negócios de credit card de todos os tempos? O JPMorgan provavelmente será o novo parceiro de cartão de crédito da Apple

GRÁFICO DO DIA

🇧🇪🇧🇷 Belga no papel, brasileira de coração. A AB InBev — comandada pelo brasileiro Michel Doukeris — continua isolada como a maior cervejaria do mundo, produzindo quase 500 bilhões de litros em 2024.

  • O volume, entretanto, representa uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior.

  • No total, o volume combinado das 40 maiores cervejarias do mundo encolheu 0,6% em 2024.

🇨🇳 O destaque foi a China, que colocou três empresas no TOP 10, reforçando a força do mercado interno, capaz de criar gigantes sem depender tanto das exportações. Para se aprofundar no mercado chinês de bebidas, clique aqui.

E você, consegue adivinhar qual foi a primeira cervejaria registrada no Brasil? 🇧🇷

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TOGETHER WITH VOKE
⚠️ É o fim do Windows 10…

O suporte ao Windows 10 acaba em outubro de 2025 — e acredite: isso vai impactar bem mais do que você imagina.

A verdade é que milhares de empresas ainda não planejaram a migração para o Windows 11 — e quanto mais tempo se espera, maiores os riscos de:

  • Falhas de segurança e exposição de dados sensíveis

  • Risco de não conformidade com a LGPD

  • Sistemas travando ou incompatíveis com novas ferramentas

📆 A hora de planejar a migração é agora — antes que vire urgência. A Voke te ajuda com a avaliação do seu parque de TI e oferece 2 opções:

1️⃣ Atualizar os equipamentos que você já tem, com licenças e instalação do Windows 11

2️⃣ Fornecer máquinas novas, já prontas para uso com o sistema atualizado

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DEEP DIVE
“Basta inovar levemente um projeto existente para criar um novo.”

Para o falecido Virgil Abloh, fundador da Off-White e ex-diretor criativo da Louis Vuitton, certas mudanças não precisam ser enormes para despertar desejo nas pessoas — o famoso “menos é mais”.

Foi por isso que ele passou a adotar a regra dos 3%, segundo a qual é possível transformar um produto ou ideia mudando apenas 3% de sua composição. Ou seja: somos expostos ao “novo”, o que satisfaz nossa curiosidade, mas ainda assim mantemos o conforto da familiaridade.

Um dos benefícios dessa regra — especialmente para a venda de produtos — é a preservação da identidade, assim como vimos em 2023, com parceria entre Nike e Tiffany. Para entender melhor a regra dos 3%, leia a análise completa aqui.

TOGETHER WITH TRIPLETEN
A AI vai fazer sua profissão desaparecer em 5 anos?

Com o avanço tech, 30% dos empregos devem desaparecer nos próximos anos. Ao mesmo tempo, o mercado só cresce — e dá pra virar o jogo.

Na TripleTen, bootcamp de tecnologia dos EUA, você se forma em profissões em ascensão como Análise de Dados (em 6 meses) ou Desenvolvimento Web (em 10 meses), com uma plataforma em português.

  • 87% dos alunos saem empregados em até 6 meses. Se não acontecer, o dinheiro é devolvido.

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NÚMERO DO DIA
285x mais

Segundo o relatório Executive Paywatch, da AFL-CIO, essa foi a diferença salarial entre os CEOs e o trabalhador mediano das 500 maiores empresas públicas dos Estados Unidos em 2024.

  • Os executivos ganharam, em média, US$ 18,9 milhões, enquanto o funcionário médio recebeu US$ 49,5 mil.

O maior gap ficou com a Abercrombie & Fitch. Sua CEO, Fran Horowitz, teve uma remuneração de cerca de US$ 17 milhões, ou 6.731 vezes mais que o trabalhador médio, que ganhou pouco mais de US$ 2.500. Veja aqui a lista completa.

Contextualizando: O “average worker” da marca de roupas trabalha meio período. Além disso, o cálculo inclui toda a força de trabalho global — cerca de 39.200 colaboradores — e não apenas os que estão baseados nos EUA.

AROUND THE WEB

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