31/10/24

UM OFERECIMENTO

In today’s edition:

  • 👻 O impacto econômico do Halloween.

  • 🔥 As notícias que estão em alta no mundo dos negócios

  • 🗣 Show Your Bizness #90: Liv Up

  • 🤝 As empresas que mais compraram startups desde 2000.

INSIGHT

Halloween: a festa que movimenta bilhões de dólares

(Imagem: USA Today)

Com outubro chegando ao fim, muitas pessoas enfrentaram o mesmo dilema: o que usar no Halloween? Brincadeiras à parte, o famoso “Dia das Bruxas” 🎃 é uma das festividades mais populares e lucrativas dos Estados Unidos.

Para este ano, ele deve movimentar US$ 11,6 bilhões, sendo US$ 3,8 bi destinados a fantasias e outros US$ 3,8 bi para decorações.

Uma das empresas que está feliz com isso é a Spirit Halloween, varejista sazonal estadunidense que fornece acessórios, enfeites e fantasias para o “Dia das Bruxas” nos EUA e Canadá.

  • São mais de 1.500 lojas – todas temporárias (pop-up stores), operando desde a metade de julho até a metade de novembro;

  • Mais de 50 mil trabalhadores temporários.

O modelo de negócios, que depende majoritariamente em convencer os proprietários dos imóveis a concordarem com arrendamentos de curto prazo, se mostrou lucrativo para o varejista.

Estima-se que a empresa tenha faturado US$ 650 milhões em 2023. Clique aqui para ler a história completa.

Outro tipo de negócio que se tornou muito popular nos últimos anos durante o Halloween foram as “casas mal-assombradas”, atraindo cerca de 46,5 milhões de americanos (18% da população do país) somente no ano passado.

(Imagem: Orlando Informer)

Quem se aproveitou disso foi a Universal. A empresa investe mais de US$ 100 milhões por ano para organizar a sua “Halloween Horror Nights” (HHN) em seus parques temáticos espalhados pelo mundo.

Muitas das atrações estão conectadas a propriedades intelectuais de sucesso como Os Caça-Fantasmas, Stranger Things e Sobrenatural.

Só na Flórida, o público estimado é de 30.000 a 35.000 visitantes diários. Isso sem contar que o parque localizado na cidade de Orlando viu o HHN arrecadar cerca de US$ 575 milhões em vendas em 2022.

Por último, estima-se que os americanos gastem cerca de US$ 3,5 bilhões em doces neste Halloween — e, ao que parece, uma marca já se tornou a queridinha de todos.

No Brasil, a celebração tem sido cada vez mais abraçada e, neste ano, deve haver um crescimento de 15-20% nas vendas relacionadas ao Dia das Bruxas.

SPONSORED BY WINNIN

A IA que a Netflix e Coca-Cola usam pra entender como conquistar a sua atenção

Pra quem achava que o ano estava acabando, ainda temos Caboré no radar — o prêmio mais cobiçado pela publicidade brasileira.

🦉 E o que uma marca precisa ter pra ser indicada ao troféu da coruja?

Vamos jogar essa bola pra você. Imagine que alguém te para na rua e pergunta: "Do que você gosta?". Pode ser que você escolha bem as palavras ou até esconda algo...

Mas e se fosse possível enxergar além do que você diz?

Essa é a proposta da Winnin.AI, plataforma que mostra o que é relevante para as pessoas a partir do que elas fazem, e não apenas do que elas dizem que fazem.

  • A partir de dados 100% comportamentais, ela ajuda grandes anunciantes a construir marcas culturalmente relevantes, criando estratégias que conectam de verdade com o público.

Consegue imaginar a força disso para o mercado? Não é à toa que ela foi indicada ao Caboré na categoria Serviço de Marketing. 🏆 Se você é assinante do Meio&Mensagem, vote aqui!

TRENDING

(Imagem: Shopify)

GRÁFICO DO DIA

Desde 2000, a Alphabet foi a empresa que mais adquiriu startups. Contudo, a dona do Google pagou “apenas” US$ 16,6 bilhões por todas essas transações, cifra muito abaixo se comparado ao total investido por Microsoft e Cisco, ambas superando os US$ 50 bi.

Segundo a Mind the Bridge, cerca de 46% das startups são normalmente adquiridas 6 anos após a sua fundação, enquanto outros 35% das empresas-alvo têm entre 6 e 10 anos. Clique aqui para ver o ranking completo.

SPONSORED BY MTRIX

A estratégia por trás do crescimento de 60% em vendas no pequeno varejo

Inteligência de mercado: nas indústrias CPGs, quando o foco é aumentar a presença no pequeno/médio varejo, é essencial realizar uma gestão diária e precisa dos dados e metas de vendas dos distribuidores parceiros.

É o que a plataforma da Mtrix oferece, permitindo:

  • Identificar novas oportunidades de crescimento;

  • Definir metas e KPIs claros para os distribuidores;

  • Monitorar o desempenho em tempo real.

🚛 Os números falam por si: indústrias que usam a Mtrix em suas estratégias com distribuidores conseguem um aumento de até 60% em vendas, 30% em volume e 45% em positivação de novos PDVs, se comparado as que não usam. Junte-se a elas aqui.

Ajustando a receita para construir um negócio de mais de R$ 160 milhões

Tudo começou em 2008. Victor Santos e Henrique Castellani se conheceram no “trote” da faculdade e, ao longo de sua trajetória universitária, discutiram sobre inúmeras ideias de negócio.

Corta para 2014, um ano após graduar-se, Santos passou a procurar uma solução para poder conciliar uma rotina saudável — sobretudo na alimentação — com a sua rotina intensa de trabalho.

Nisso veio o clique,” disse Santos. “Não sou só eu que quero comer bem, não sou só eu que estou com pouco tempo e que posso me beneficiar de uma alimentação prática, gostosa e saudável no meu dia a dia.”

Ele então comentou sobre a ideia com Castellani e os dois começaram a estudar diferentes formas e criar um produto que trouxesse não só qualidade como também custo benefício.

O que observaram foi que poderiam fazer um planejamento de toda a matéria-prima necessária e comprar diretamente com pequenos agricultores — passando a trabalhar com ingredientes orgânicos.

Hoje, a empresa consome mais de 700 toneladas por ano desses produtos provenientes dessas parcerias.

Foi aí que eles encontraram a oportunidade de ressignificar a comida congelada como algo natural, saudável e prático. Mas ainda faltava definir um modelo que fosse escalável.

A gente percebeu que se tivéssemos um cozinha central, conseguiríamos ter escala e mais padrão,” relembra Castellani. “Consequentemente, conseguiríamos garantir um custo mais acessível do produto para o consumidor.

Na metade de 2015, os 2 deixaram seus respectivos trabalhos e se lançaram de cabeça no empreendimento. No final desse ano, com ajuda amigos e familiares, eles alugaram sua primeira cozinha — que tinha uns 50 m².

Algum tempo depois, em março de 2016, foi lançada a Liv Up, uma plataforma online que vendia refeições congeladas.

🏃 Os primeiros passos

Além de colocar a cozinha de pé, boa parte dos recursos captados foram direcionados ao marketing, desde panfletos e participação de feiras de saudabilidade, passando por campanhas com nutricionistas ao bom tráfego pago online.

Nos primeiros meses, foi aquilo: confiar nos amigos e na família para ajudar na divulgação,” comentou Santos. “Me lembro até hoje de quando teve a 1ª venda feita por alguém que nem eu nem o Henrique conhecia, que não era amigo de amigo. Demorou uns 3 meses para isso acontecer.”

No entanto, no momento que eles encaixaram o marketing online, junto a um trabalho com influenciadores, o negócio começou a escalar. Após 6 meses de vida, o faturamento da Liv Up passou a dobrar a cada 4 meses.

Esse crescimento acelerado também fez com a que empresa adotasse uma “posição de defesa operacional”, para não baixar a qualidade do produto e, especialmente, não prejudicar a experiência de compra do consumidor.

É super legal falar que a empresa tava dobrando de tamanho,” disse Santos. “Mas só a gente sabe o quanto de comida nós mesmos fazíamos no 3º turno. Era trabalhar no marketing pela manhã, separar pedidos pela tarde e, às vezes, cozinhar e selar pedidos para fazer a empresa escalar.

Apesar disso, os fundadores ressaltaram a importância de ter criado um modelo que fosse sustentável — no qual sobrasse dinheiro a cada pedido — pensando na rentabilidade no futuro.

📈 Expansão para outros estados e adaptação ao paladar dos clientes

Em fevereiro de 2017, a Liv Up inaugurou o seu centro de distribuição (CD) no Rio de Janeiro. Mais do que a expansão, o movimento foi para provar que o seu modelo, de ter uma única cozinha central e vários CDs, poderia funcionar… E funcionou.

O consumidor do Rio foi comprando, foi tendo uma boa aceitação,” relembra Castellani. “E depois permitiu que, ao longo dos próximos anos, a gente fosse abrindo outros CDs e expandindo geograficamente.

Já em 2018, eles abriram a operação em Belo Horizonte e, no ano seguinte, com o modelo mais aperfeiçoado, a Liv Up abriu mais 8 CDs, permitindo à marca ter uma abrangência muito maior pelo Brasil.

Para decidir sobre qual seria o próximo local, a empresa se baseou muito em dados, sabendo exatamente quais eram as cidades que mais acessavam seu site, mas que ainda não tinham CDs em sua região.

No entanto, eles logo perceberam que cada região teria suas particularidades. No caso do RJ, a Liv Up chegou com o feijão carioca e, quase que de imediato, teve que trocar pelo feijão preto.

Um outro caso interessante foi o de uma de suas refeições mais vendidas tanto em São Paulo quanto no Rio: o Saint Peter grelhado, que vinha um pouco mais “sequinho”, por ser a maneira como Santos prefere comê-lo.

Nós vimos uma diminuição da taxa de recompra do Saint Peter ao longo do tempo,” comentou Santos. “Quando analisamos, vimos que a minha preferência estava atrapalhando as vendas. Nós mudamos o preparo para deixá-lo molhadinho e, após 1-2 meses, a recompra subiu.

Essa análise com o público continua até hoje, inclusive, para determinar se um prato sai ou não do cardápio. Nas palavras dos fundadores, “é trazer os consumidores para construir o cardápio com a gente.

Ao longo do tempo, eles foram vendo como seria possível trazer um cardápio que abarcasse esses pequenos ajustes, mas que tivesse uma linha principal sólida e comum para poder ter escalabilidade.

Esse é só o começo. Você pode continuar lendo essa história, sabendo:

  • Qual foi a virada de chave que levou a faturar mais de R$ 160 milhões;

  • Quais são as projeções da empresa para 2025.

SPONSORED BY ALELO

Aqui tem benefícios e soluções para empresas

Para economizar e, ao mesmo tempo, proporcionar bem-estar aos colaboradores, benefícios que vão além do básico são essenciais dentro da empresa.

💳 Mais do que um cartão multibenefícios: Com a Alelo, você oferece soluções completas e flexíveis, com alimentação, refeição, premiações, cartão-natal e muito mais. Clique aqui para facilitar a gestão com equipes mais satisfeitas e produtivas.

AROUND THE WEB

*dica de uma marca parceira

GAME DO ESTAGIÁRIO

As celebridades não-vivas mais bem pagas de 2024

Existem pessoas que atingem um nível de fama e sucesso em vida que, mesmo após deixar este mundo, seus trabalhos ainda seguem gerando milhões de dólares.

Desde 2001, a Forbes divulga sua lista anual das celebridades não-vivas mais bem pagas e, neste ano, o 1º lugar ganhou por volta de US$ 600 milhões.

Será que você consegue adivinhar quem foi?

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

🎟️ Quer anunciar conosco? É só clicar aqui.

O que você achou da edição de hoje?

Você pode explicar o porquê depois de votar

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

THE BIZNESS

O seu próximo negócio começa aqui. Toda terça e quinta, na sua caixa de entrada, com o objetivo de te deixar por dentro daquilo que, como empreendedor ou profissional, você não pode deixar de saber.

Análises, infográficos, notícias e insights sobre as principais tendências do mundo, do Vale do Silício e do ecossistema de negócios — sem deixar de lado nosso clássico humor. Direto na sua caixa de entrada do e-mail favorito, sempre às 13:13.

até terça, às 13:13

sponsored by